"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino" (Paulo Freire).
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Jogo, Interação e Linguagem

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Reflexão: Telefone sem fio

Acadêmicas: Kamila Cristina Kremer
Samanta Soler

Fonte Imagem: Blog Sobre Tudo e mais alguma coisa...


Esta é uma brincadeira coletiva que desenvolve a audição, a concentração, a oralidade e a memória é principalmente a criatividade. Brougère, (1995 p. 61) traz que


Os brinquedos orientam as brincadeiras, trazem-lhe matéria. Algumas pessoas são tentadas a dizer que eles a consideram, mas, então, toda a brincadeira está condicionada pelo meio ambiente. Só se pode brincar com o que se tem, e a criatividade, tal como evocamos, permite, justamente, ultrapassar esse ambiente, sempre particular e limitado. O educador pode, portanto, construir um ambiente que estimule a brincadeira em função dos resultados desejados. Não se certeza de que a criança vá agir, com esse material, como desejaríamos, mas aumentamos, assim, as chances de que elas o façam, um universo sem certezas, só podemos trabalhar com probabilidades.

Percebemos com esta brincadeira que os participantes precisam saber ouvir para que possam repetir exatamente o que foi dito pelo outro, para tanto, deve-se utilizar da concentração, memória, oralidade e audição – como já explicitado anteriormente. Desta forma, observamos que os participantes mesmo tendo um nível de compreensão semelhante ao que havia sido dito recriaram suas respostas e a prova disso é que a primeira resposta se modificou da última em todas às vezes, mesmo quando eram utilizadas frases conhecidas de trava-língua.

O resultado foi que as respostas finais eram diferentes em relação às frases propostas originalmente. Assim, colocamos a imaginação em movimento, já que o ser humano é um ser criativo. Acreditamos que as respostas foram modificadas porque não apresentavam significado ou relação com os conhecimentos prévios de quem ouvia.

Com esta brincadeira podemos trabalhar com as crianças a importância de transmitir informações de forma verdadeira. Concluindo, que embora seja uma brincadeira, extraímos lições preciosas, tais como: a importância de transmitir o que ouvimos de alguém corretamente, pois perdemos nosso tempo com fofocas desnecessárias, que não acrescentam nada; pelo contrário, só diminuem nosso valor moral.



Referência Bibliográfica:


BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.

Um comentário:

Gabriela de Amorim disse...

Olhem essa charge:
http://img.blogs.abril.com.br/1/lucianapombo/imagens/image012.jpg

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