"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino" (Paulo Freire).
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Jogo, Interação e Linguagem

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O Gato e o Rato

Jussara Araujo
Sandra Bernardo


Origem da expressão: Brincar de Gato e Rato

Embora a origem da expressão se relacione à perseguição dos gatos aos ratos, não foram os bichos que tornaram famosa a frase. No começo do século 20 a vida política da Inglaterra estava restrita aos homens. E muitas mulheres começaram a lutar, algumas vezes de forma violenta, para garantir o direito ao voto. Muitas delas acabavam presas. Na cadeia, faziam greve de fome. Para evitar que as ativistas morressem e dessem um mártir ao movimento, o Parlamento instituiu o "Ato de Soltura Temporária de Prisioneiros Doentes". Determinava que prisioneiras doentes ou enfraquecidas fossem libertadas e, assim que se recuperassem, voltassem para trás das grades. Pela semelhança com o jeito de os felinos brincarem com a presa, exercitando sua superioridade, a medida logo se tornou conhecida como "Ato do Gato e Rato".


Fonte: Blog Tudo é História.


Trama e Formato do desenho: Tom e Jerry

O centro da trama se baseia geralmente em tentativas frustradas de Tom de capturar Jerry, e o caos e a destruição que se segue.

Tom raramente consegue capturar Jerry, principalmente por causa das habilidades do engenhoso ratinho, e também por causa de sua própria estupidez. As perseguições são eletrizantes e sempre vêm acompanhadas por boa trilha sonora. Também são utilizadas diversas armadilhas e truques que no final não dão resultado satisfatório como bombas e ratoeiras, coisas que são fundamentais na rivalidade entre o gato e o rato.


NOSSA BRINCADEIRA:

O gato e o rato

Fonte: Jogando com os sons e brincando com a música II, interagindo com a arte musical.

Autora: Vânia Ranucci Annunziato


Descrição da brincadeira:

1. As crianças formam um círculo de mãos dadas;
2
. Dois alunos que representam o gato e o rato permanecem dentro do círculo;
3
. O gato, de olhos vendados, e o rato, com um chocalho na mão;
4
. O rato faz soar o chocalho e foge do gato que, atraído pelo som, persegue o rato até o alcançar;

5. Quando o rato for apanhado pelo gato, ambos escolhem os seus substitutos.


Faixa etária das crianças: a partir de 4 anos de idade


Número de participantes: de 15 a 25 crianças


Justificativa teórica:

Quando resolvemos apresentar a brincadeira o “gato e o rato” pensamos no desenho animado do Tom e Jerry, que as crianças gostam muito. Na história de Tom e Jerry existe rivalidade, perseguição, captura, disputa, desafios e competição.


É por meio da brincadeira que a criança vai-se apropriando do mundo que a cerca, as atividades lúdicas, mexem com a imaginação das crianças.


A brincadeira do “gato e o rato” oportuniza também à criança várias formas de se expressar: o movimento dos corpos, os gestos e a linguagem. A criança compartilha o espaço, se socializa, se integra no grupo e aprende, aprendendo a brincadeira.


Winnicot “afirma que a brincadeira é a melhor maneira da criança comunicar-se, ou seja, é um instrumento que ela possui para relacionar-se com outras crianças. Brincando, a criança aprende sobre o mundo que a cerca e tem a oportunidade de procurar a melhor forma de integrar-se a esse mundo que já encontra pronto ao nascer” (1975 p.78).


Portanto o brincar na educação infantil exerce uma função essencial no progresso educacional da criança, pois este ato implica de forma prazerosa e significativa na construção de sua personalidade. É nos primeiros anos de vida que a criança irá compreender e se inserir em seu grupo, construir a função simbólica, desenvolver a linguagem, explorar e conhecer o seu ambiente.


Brougère, afirma que “O brincar não é uma qualidade inata da criança, brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de significação social precisa que, como outras, necessita de aprendizagem”. A criança aprende a brincar nas primeiras interações lúdicas entre a mãe e o bebê, à medida que passa a interagir com a mãe, a criança vivencia outras possibilidades de brincadeira. Ela as experimenta, às vezes solitariamente, antes de incorporá-las. Assim se confirma o que Brougère chama de cultura lúdica: “conjunto de regras e significações próprias do jogo que o jogador adquire e domina no contexto de seu jogo”. Entendemos assim que fica clara a centralidade da questão cultural. Para que a brincadeira aconteça, faz-se necessário que os sujeitos envolvidos compartilhem referências sócio-culturais. Se não existe cumplicidade, o jogo não acontece. Brougère (1998).


É nesse compartilhar de experiências que Vygotsky fala da relevância da brincadeira no desenvolvimento infantil. A zona de desenvolvimento proximal “distância entre o nível de desenvolvimento real, solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, por meio da solução de problemas, sob a orientação de um adulto ou em colaboração de outras crianças mais capazes” (Vygotsky apud Rego, 1998 p.73).


Vygotsky, alerta para a importância de se oferecer às crianças múltiplas experiências: “quanto mais aprenda e assimile, quanto mais elementos reais disponha em sua experiência, tanto mais considerável e produtiva será a atividade de sua imaginação”.


Isto mostra a importância do aprendizado na brincadeira e de sua relevância no meio social. (Vygotsky apud Rego, 1998 p.79).


Kishimoto concorda com Brugére e Vygostky quando diz que o jogo - brincadeira proporciona o desenvolvimento dos aspectos afetivos, cognitivos, físicos e sociais, contemplando várias formas de representação da criança, valorizando também suas múltiplas linguagens.


De acordo com nossos teóricos o jogo/brincadeira sempre será uma atividade que proporciona desenvolvimento e aprendizagem.


Comparando o desenho de Tom e Jerry, percebemos que assim como na brincadeira do gato e o rato que escolhemos para apresentar existe perseguição do gato pelo rato, as manifestações de violência, na caça de um animal ao outro, como a fuga do rato estão presentes em quase todas as histórias, desenhos e nas brincadeiras de disputa.


Desta forma recorremos novamente a Brougère


A brincadeira de guerra permite passar simbolicamente pela experiência da violência sem sofrer suas conseqüências. Este é o interesse da brincadeira. Onde existe violência real (e não simples agressividade) não existe mais brincadeira. As crianças sabem distinguir perfeitamente, a verdadeira briga da brincadeira (Brougére 2008, p. 80).


Assim, através desta brincadeira, além da representação de uma situação de violência, a criança ainda lida com o medo, a perseguição, com uma situação imaginária assumindo os papéis de gato e rato, começando a entender e separar o que é fazer o bem e o que é fazer o mal, interage com seus colegas, brinca e aprende.


Considerando o que estudamos e com base nos textos, para que a criança brinque, é necessário que haja um tempo e um espaço onde ela sinta confiança para experimentar, e para inventar.


Uma componente interessante na versão deste jogo é a musical. Estudos apontam para que existe um aumento da capacidade de concentração e do raciocínio matemático em quem aprende sons e ritmos desde cedo.


Esta brincadeira tem varias versões, como já foram apresentadas outras versões buscamos uma versão diferente das apresentadas até então.


Outra versão do Gato e o rato:

  1. As crianças formam uma roda de mãos dadas.
  2. Na primeira rodada, duas das crianças são escolhidas ou pedem para ser o gato e o rato.
  3. O rato fica dentro da roda, e o gato do lado de fora.
  4. Tanto o gato quanto o rato podem andar à vontade em seu espaço.
  5. Uma das crianças será a porta.
  6. Outra criança será o relógio.
  7. Para começar o gato pergunta para a porta: Seu ratinho está?
  8. As crianças respondem: Não ele foi comer queijo!
  9. O gato pergunta para o relógio: A que horas ele volta?
  10. O relógio responde o horário que quiser, por exemplo: 6 horas.
  11. Então as crianças começam a rodar e o senhor gato vai perguntando: Que horas são?
  12. As crianças respondem: 1 hora. E assim seguem as perguntas do gato e as respostas da roda.
  13. Quando chega o horário determinado o gato pergunta: Seu ratinho está?
  14. As crianças respondem: Está.
  15. O gato pergunta: Pela porta ou pela janela?
    1. Se a resposta for pela porta, ele só poderá passar pela criança que é a porta.
    2. Se a resposta for pela janela, as crianças da roda erguem os braços e o gato poderá passar por qualquer lugar.
  16. A brincadeira recomeça quando o gato pega o rato.



Referências Bibliográficas


ANNUNZIATO, Vânia Ranucci - Jogando com os sons e brincando com a música II, interagindo com a arte musical.


BROUGÈRE, Gilles. A criança e a cultura lúdica – Revista da Faculdade de Educação.vol.24 n.2 São Paulo July/Dec.1998.

BROUGÈRE, Gilles.
Brinquedo e Cultura. São Paulo, Cortez, 2008.


REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação. 17ª.ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.


KISHIMOTO, Tizuco. O Jogo e a Educação Infantil. In: KISHIMOTO, T.
Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 1996.


WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.


VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente”. São Paulo: Martins Fontes, 1998.


18 comentários:

Anônimo disse...

Meninas,

Aprendi uma maneira diferente de brincar de Gato e Rato. Gostei da idéia de usar o chocalho e de vendar os olhos, cria um suspense!!! Vou fazer um teste drive desta brincadeira e depois conto como foi.
Obrigada para a dupla!!

Kisses

Ana Sarah Ribeiro

Ingrid Sell Koerich disse...

Com a citação feita pelas meninas, com a afirmação de Winnicot “que a brincadeira é a melhor maneira da criança comunicar-se, ou seja, é um instrumento que ela possui para relacionar-se com outras crianças. Brincando, a criança aprende sobre o mundo que a cerca e tem a oportunidade de procurar a melhor forma de integrar-se a esse mundo que já encontra pronto ao nascer” (1975 p.78).
Percebi o quão importante é uma brincadeira que possibilite a utilização de outros sentidos além da visão, pois somos pessoas muito visuais, tudo a nossa volta é identificado principalmente através do olhar e por esse motivo acabamos apreensivos nos momentos que ficamos sem o uso da visão.
Jussara e Sandra adaptaram uma brincadeira já feita em sala, de maneira muito rica, que nos possibilitou brincar utilizando nossos sentidos de maneira diferente.

Acho apenas que deve-se pensar em algo para que os outros integrantes do grupo possam participar mais ativamente e uma forma de o rato ter as mesmas 'chances' que o gato, ou seja, talvez também vendar o rato, para que os dois tenham as mesmas possibilidades no momento da brincadeira.
Parabéns para a dupla!

Maricota de Chita disse...

Concordo com a Guigui em tudo tudo!
De fato, estar sem a visão nos faz perceber os mínimos sons, o trajeto do ar que pode nos indicar movimentos... Nessa brincadeira, é como se o corpo do rato todo estivesse em busca do som do chocalho.
Lembro-me precisamente de um dia em que, aos 10 anos, mais ou menos, experimentei a privação de algumas coisas às quais eu estava acostumada. Estava em um lugar chamado Vilette, que é um pouco como o museu da PUC e tem uma parte só para as crianças, com muitos experimentos. Um deles propunha experimentar um percurso de diversas formas: primeiramente, como estamos habituados. Depois, com os olhos vendados, com os joelhos imobilizados, etc... Lembro-me das dificuldades e, mais do que isso, do quanto fiquei pensando nelas, experimentando pela imaginação o lugar de quem as vive diariamente. Tanto que, de tudo o que vivi naquele dia, essa é uma das poucas coisas que se fixou na memória.
Tudo isso para dizer que considero importante que as crianças vivenciem momentos como o que este jogo proporciona: momentos em que percebam como é estar privado da visão, ou da fala, ou do movimento...
Quando estava na oitava série, fizemos muitos exercícios privados da visão, nas aulas de teatro. Um deles se parecia com a brincadeira proposta pelas meninas, exceto que todos estavam de olho fechado(o que vai ao encontro da proposta da Ingrid). Em outro, uma pessoa privada da fala deveria guiar outra pessoa, essa privada da visão. São novas formas de olhar para o mundo, que expandem certamente nossa percepção do mundo...

Unknown disse...

Acredito que esta proposta é muito rica não apenas para trabalhar com os alunos da educação inclusiva mas com um todo para que possamos trabalhar a fundo a diversidade com as crianças. Concordo com a Ingrid quando ela diz que nós nos guiamos muito pelos olhos, nosso mundo é marcado pelo visual. trazer uma proposta de brincadeira que quebre com essa perspectiva de nos guiarmos apenas pelos olhos nos forçando a utilizarmos outros sentidos nos proporciona interagir com mundos tão distantes e tão pertos ao mesmo tempo. Nos possibilita a enxergar com outros sentidos e nos aproxima da diversidade que nos cerca.
Trabalho com a educação inclusaiva e sei o quanto, ainda hoje, é díficil a aceitação da sociedade diante do "diferente". Esta é uma proposta que com sutileza tras questões a serem trabalhadas e vivenciadas pelas crianças educando as mesmas para o mundo real, um mundo que deveria ser de inclusão social.

Anônimo disse...

Maria Dal Prá disse...

Também concordo com a Guigui quando ela diz que usamos muito o sentido da visão e que ficamos apreensivos quando ela nos é tirada,apesar de já termos brincado em sala de gato e rato,com essa versão vimos que podemos adaptar de muitas formas e conforme o grupo em que estamos trabalhando, nesta versão de vendar os olhos do gato foi enriquecedora, mais uma oportunidade que temos para trabalhar também com a inclusão.

Juh disse...

Adorei essa brincadeira! Quando fui ser o gato, minha maior preocupação era esbarrar em alguma pessoa (coisa que realmente aconteceu), assim como de demorar muito pra pegar o rato e é provável que a criança também fique com medo pela demora, mas cabe a intervensão do professor e até do "agito" das outras crianças fazer com que o gato se sinta motivado.
A inclusão dos olhos vendados e do chocalho também enriqueceu a brincadeira, e pude trabalhar meus sentidos enquanto vendada, e percebi o quanto sou dependente da minha visão e fico praticamente perdida quando não posso usa-la!
Muito interessante a brincadeira, adorei!

Mônica no Chile disse...

Olá pessoal!
Voltando a sala, não estive presente nesta aula, mas lendo a descrição da brincadeira e os comentário das colegas imagino que tenha sido muito bacana. Concordo com aquilo que todas já comentaram, de fato somos mesmo muito dependente deste sentido (visão) e é necessário explorarmos mais outros...e aí entra o que eu de fato gostaria de comentar, sobre o chocalho como um dos recursos para atrair o gato. Acredito que qualque intrumento, por mais simples que seja, é encantador para as crianças, mágico...Neste final de semana conheci um instrumento muito bacana, era feito de porongo (para que não conhece é uma planta da qual se faz a cuia de chimarrão e que antigamente já era usada pelo índioS para tomar chás)e um arame em forma de aspiral. Ele imitava o som do trovão, foi incrível ver as crianças manipulando-o. Assim sendo acredito que um instrumento enriquece muito as aulas e o chocalho por exemplo é fácil de confeccionar com as próprias crianças.

Léo e Ju disse...

Usar o chocalho como diferencial nessa brincadeira foi uma idéia bem interessantes. Também acredito que seja importante possibilitar momentos em que as crianças possas apreender o mundo em sua volta privilegiando outros sendidos além da visão. Foi uma pena que quando foi sugerido que vendassem também o gato, acabamos não testando a brincadeira dessa forma na sala.
Juliane

Unknown disse...

Como é difícil não poder ver? Essa foi à primeira coisa que pensei quando vi o desenrolar da brincadeira, pois vi o quanto é difícil focar somente na audição (no caso dessa brincadeira em especifico). Por trabalhar na educação especial acho de suma importância trabalhar a diversidade com as crianças dês da educação infantil, mostrando através de brincadeiras como essa que somos diferentes. Percebi também que nós tentamos achar maneiras de ajudar o “gato” e que essa ajuda se tornou fundamental, pois através das nossas “dicas” o “gato” conseguia achar o “rato” com mais facilidades. Valores como esses (de ajudar o próximo, e ver que nem todos são iguais) são valores que devem ser trabalhados desde cedo, valorizando as diferenças.

Unknown disse...

Não estava presente no momento da realização dessa brincadeira, mas pelo que li sobre a mesma juntamente com os comentários que as colegas de classe escreveram aqui, pude perceber que essa dinâmica foi muito divertida para todos e como as meninas bem disseram, ela "abre portas" que estão semi abertas em nossa cotidiano, por priorizarmos outras dessas.
Sempre que ouço falar de algo, seja brincadeira ou manifestações artísticas que estimulam, ou que priorizam outras sensações, além das que estou acostumada, fico curiosapara saber que do que se trata. Acho fundamental nós, como futuras Pedagogas, termos em mente que não devemos apenas condicionar a criança ao que ela já possui em sua vida e sim dar condições para que a criança descubra e se aproxime de outras experências. Nessa brincadeira podemos mediar a aproximação da criança com um "mundo" a que ela não está acostumada, sentindo novas sensações e sentimentos.

Unknown disse...

Inserir o chocalho na brincadeira do Gato e o Rato foi um diferencial significativo. Um objeto simples de se construir e uma faixa para vendar os olhos dá outro sentido para a brincadeira original. Trabalhar com os sentidos das crianças é uma forma de diversificar suas experiências, entretanto, penso que para não ficar monótono para quem fica na roda é necessário apontar algumas estratégias para que as crianças não fiquem sem fazer nada, como ajudar o gato que está vendado, cantar uma música...

Regiane disse...

Gostei muito dessa versão da brincadeira. Concordo com a Guigui quando ela nos fala sobre a nossa apreensão quando nos é retirado o sentido da visão, e acredito que essa apreensão se aplica quando nos é retirado qualquer outro sentido.
Nesta versão os olhos do gato foram vendados, gostei da propósta, porém como foi debatido em sala, o fato de apenas o gato ter os olhos vendados facilitou a fuga do rato durante a brincadeira, outro fato a ser pensado e algo para que as outras pessoas do grupo participem mais ativamente no decorrer da brincadeira.

Jaqueline de Freitas disse...

Essa idéia de inserir um chocalho na brincadeira foi muito boa, um diferencial bacana na brincadeira. Eu gosto muito dessa idéia de incentivar a utilização de outros sentidos, de ampliar o repertório das crianças, de fazer com que elas compreendam que existem outras formas de se perceber o mundo. Só achei que muita gente ficou de fora da brincadeira só olhando. Mas conversando com o grupo dá de se criar estratégias que todos possam participar mais da brincadeira é só estabelecer regras diferentes.

Turma 7308A disse...

Foi muito divertido participar dessa brincadeira. A partir de uma brincadeira que já tinha sido apresentada em sala, elas mostraram que é possível fazer de outras maneiras, e esse, possibilitou o uso dos sentidos da visão e audição.
Parabéns.

Vanessa.

Jacqueline R. Rodrigues disse...

Gostei bastante dessa variação da brincadeira "O gato e o rato", visto que através dessa proposta as crianças poderão vivenciar novos desafios, sendo que o principal deles é não ter o auxílio da visão para perseguir o rato.
O fato de ter o chocalho como um meio para aguçar o sentido da audição foi muito interessante, pois a criança que fica de olhos vendados deverá ter muita concentração e agilidade para pegar o seu "inimigo" na brincadeira. Porém, acredito que o mesmo deve ficar amarrado na perna (coxa, tornozelo...) do participante que está interpretando o rato, visto que, dessa forma, o gato poderá valer-se dos constantes movimentos de fuga do rato para encontrá-lo com mais rapidez.
Assim como já foi mencionado por outras colegas da turma, também acho que alguma função precisa ser desempenhada pelos participantes que fazem a roda, evitando que a brincadeira fique monótona e cansativa.
Parabéns meninas, vocês conseguiram nos mostrar mais uma variação da brincadeira "O gato e o rato" que é capaz de promover diferentes aprendizagens no grupo como um todo e em cada integrante em particular.

Unknown disse...

A brincadeira proposta foi bastante divertida e apresentada de forma criativa, por se tratar de um jogo bem visado na educação infantil. Concordo com as meninas sobre a atividade trabalhar os diferentes sentidos, interação entre os pares, a concentração, e penso que seria interessante vendar gato e rato, mas utilizar outro recurso que não seja o chucalho, por que assim continuaria sendo injusta para algum parte, tanto gato quanto rato. Essa brincadeira além de desenvolver importantes áreas na criança auxilia de forma descontraída mas com intencionalidade se for o objetivo do professor, de se trabalhar com as deficiências, não apenas a visual,mais presente nesse jogo, pois a criança que ocupa o lugar do gato tem que ficar com os olhos vendados, tendo a possibilidade de vivenciar um pouco a realidade das pessoas com esse tipo de deficiência, mas as demais.

Jussara Araujo disse...

Saudades! das amigas, da professora, das aulas.
Que o sol brilhe todo o dia nos vossos corações, e que não deixem de ser crianças, a vida é cheia de surpresas, boas e ruíns, mesmo assim não devemos desanimar nunca. Todas direcionadas aos objetivos a que se propuseram, serem educadoras de crianças!

Gabriela de Amorim disse...

Por falar em Gato...
Acabo de receber um e-mail, dizendo assim: "Tente cercar o gato. Vá clicando nos círculos mais claros, eles ficarão mais escuros.O objetivo é cercar o gato; Não deixá-lo sair das bolinhas". O link é esse abaixo:

http://www.gamedesign.jp/flash/chatnoir/chatnoir.swf

Não tem o rato, mas me fez lembrar dessa ótima brincadeira!
Beijos!

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