"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino" (Paulo Freire).
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Jogo, Interação e Linguagem

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ciranda

Olá Colegas!
Hoje, por acaso, encontrei essa bela imagem!
Não teve como não lembrar de nossa aula sobre ciranda e por isso decidi compartilhar!


Confira AQUI, fonte da imagem.

Gabriela de Amorim

domingo, 24 de outubro de 2010

Os acessos de nosso blog

Olá turma!
Como estão? Espero que bem! A maioria das estudantes que compunha nosso grupo do blog já está na reta final do curso! Isso mesmo, a menos de 40 dias para o final do semestre e depois só aguardar a formatura em fevereiro.

Venho aqui compartilhar um novo aprendizado! Como vocês sabem, continuo nesta blogosfera e sempre aprendendo coisas diferentes.

Como comentamos em sala, nem sempre os visualizadores de visitas são fiéis aos acessos e estes também podem ser burlados por quem instala o aplicativo. Mas o Blogger agora tem uma ferramenta própria de calcular as visualizações de página e que pode ser visto pelo moderador do blog. Descobrindo isso, corri até aqui e compartilho os acessos de nosso blog:


Com estes dados podemos confirmar que nosso aprendizado não ficou restrito ao mundo acadêmico e como esperavámos tem contribuído para ampliar o repertório de outros internautas! Fico por aqui, aguardando um novo post!

Ps: Em caso de dificuldades em ler os escritos das imagens, basta clicar em cima delas que abrirá uma nova janela com a imagem ampliada!


Gabriela de Amorim

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Blog da 7a fase 2010/2

A ideia de conhecer e partilhar brincadeiras num blog assim como refletir em grupo sobre elas continua! Com base na experiência deste blog, a sétima fase (2010/2) do curso de Pedagogia da UFSC criou um novo espaço para a disciplina Jogo, Interação e Linguagem disponível em www.pedagogiaufsc.blogspot.com. A ideia é reunir ainda mais brincadeiras e criar uma rede de trocas na blogosfera com interessados no tema. Estão todos convidados a contribuir e participar!

domingo, 5 de setembro de 2010

Livros Didáticos e Brincadeiras de Criança

Será que os livros didáticos tem relação com o brincar?
Não sei se exatamente deva ser esta pergunta, mas me surpreendi, ao folhear um livro didático de História Regional de Santa Catarina e encontrar quase seis páginas sobre o assunto. Refiro-me ao livro "Santa Catarina de todas as gentes: história e cultura" de Ivone Regina Lunardon & Neide Almeida Fiori (2004).

A maneira das crianças brincarem demonstra o seu jeito de viver. Muitos brinquedos infantis que hoje alegram as crianças já eram conhecidos pelas crianças índias. Este é o caso da “peteca” que é uma palavra de origem tupi. Os indígenas faziam a sua peteca com material obtido em espigas de milho (FIORI, LUNARDON, 2004, p. 257).

O livro traz algumas imagens de obras de Salete Liñera de brincadeiras como Bolinha de Sabão, Festa Junina, Bolinha de Gude e Brincando de Cabra Cega.

Bolinha de gude. Salet Liñera. Óleo sobre tela.

Jogo de Gude:
Muitas formas que as crianças inventam para brincar são universais, pois podem ser encontradas em diversos países. Podem também ter mais de uma denominação. Assim, o “jogo do gude”, conforme a região do Brasil, é conhecido como “baleba”, “firo”, “bilosca”, “birosca”, “bolita”, “ximbra”, “búraca”, “pirosca”.
As crianças costumam utilizar em suas brincadeiras o que a natureza oferece. Há no Brasil uma árvore conhecida como saboeiro, em cujos frutos existem sementes - carocinhos pretos. Com estes as crianças brincavam alegremente. Mas as sementes foram abandonadas tão logo começaram a ser fabricadas “bolinhas de vidro”. Há muitas formas de se jogar o "gude". Uma delas consiste em fazer entrar as bolinhas de vidro em três buracos no chão. Ou em acertar a bolinha adversária. A situação exige dos jogadores muita atenção e controle sobre os movimentos das mãos (FIORI, LUNARDON, 2004, p. 258-259).

Festival de Pandorga – Florianópolis. Willy Zumblick – Óleo sobre tela, 140x125cm. Centro Municipal de Cultura de Tubarão.


A tela do pintor Willy Zumblick reproduz cena de um “Festival de Pandorga”. Esses festivais são verdadeiras competições onde se quer saber: qual a pandorga que melhor se exibe e que fica mais tempo no ar. Ou então: qual a pandorga mais original, qual a maior, qual a mais bonita.
São muito conhecidas as pandorgas chamadas “pipas”. Sabe-se que as crianças gostam muito de “soltar pipas” e ficar vendo-as subirem pelo ar, lindas, levadas pelo vento (FIORI, LUNARDON, 2004, p. 260).

O site da obra, aprensenta ainda outras informações sobre o livro e sobre a brincadeira.

Confira AQUI.


Livro Didático: FIORI, Neide Almeida. LUNARDON, Ivone Regina. Santa Catarina de todas as gentes: história e cultura. Curitiba: Editora Base. 2004.



Gabriela de Amorim

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Lenga la Lenga - Experiências musicais de crianças

Olá!


Quase um semestre se passou e retorno ao blog para trazer um novo post. Agora nossa turma está na oitava (e última) fase do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Catarina. Temos uma disciplina denominada “Seminário de Aprofundamento” ministrada pela prof. Alessandra Mara Rotta e dentre os temas que trabalhamos, tivemos uma palestra com a prof. Viviane Beineke que focou a possibilidade da aprendizagem criativa na composição musical de crianças. A professora coordena o projeto Lenga la Lenga e o site da instituição em que trabalha (Universidade do Estado de Santa Catarina-UDESC) também aprensenta possibilidades de downloads de músicas e outras informações. Compartilho abaixo alguns vídeos disponíveis na rede:

Letra da música:

Escatumbararibê

Zum Zum Zum

Escatumbararibê

Escatumbararibê

Escatumbatinga

Auê sarubê abá

Escatumbararibê

Escatumbatinga.





Letra da música:

Batom, batom Tira o bá, fica tom. Um dia desses, eu conheci Uma velha que se chamava Dona Léa Velha caiu, o velho viu Calcinha dela, verde amarela Cor do Brasil Quem bater palma Imita a velha.




Confira:












Material disponível para venda na editora Ciranda Cultural.

Gabriela de Amorim

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A construção coletiva de um blog

Uma turma grande, vontade de fazer diferente e muitas ideias. Assim iniciamos o semestre 2010/1 da disciplina Jogo, Interação e Linguagem, da sétima fase do curso de Pedagogia – aprofundamento em Educação Infantil - da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A proposta inicial era de se fazer uma disciplina diferente, que proporcionasse mais interação entre a turma e priorizasse a participação do grupo na construção de um processo de ensino-aprendizagem colaborativo. A temática abordada, como bem demonstra o nome da disciplina, nos incitava a uma proposta que fosse além da reflexão tão somente teórica. Sem contar que a grade de quatro aulas corridas era convidativa para propor algo mais prático. Assim surgiu a ideia de que uma experiência com mídias na educação poderia ser o fio condutor, na prática, de todo esse processo. Processo este que pretendo descrever abaixo, documentando os passos dados pelo grupo na construção deste blog e convidando a todos que quiserem continuar a participar do mesmo. O semestre acabou, mas continuaremos no ar, em algum lugar dessa blogosfera, contando ao mundo o que construímos juntas em um semestre de aulas.

A proposta

Cada dupla, semanalmente, deveria apresentar ao grupo uma brincadeira. Poderia ser uma brincadeira tradicional, já conhecida ou não pela turma, ou uma brincadeira inventada. A cada dia uma outra dupla era sorteada para fazer uma reflexão sobre a proposta das colegas. Vale ressaltar que essa reflexão era feita em conjunto com a turma toda, já que todas tinham uma ideia diferente ou uma experiência para contar, mas a dupla sorteada ficava responsável por postar as ideias no blog (quem não era sorteado, deixaria sua opinião nos comentários).

Esses momentos de socialização foram ricos para discutir não só as sensações que a brincadeira proporcionava, mas também as teorias que discutíamos na primeira parte da aula. Afinal, jogo é diferente de brincadeira? Brincadeira tem que seguir um padrão de idade/desenvolvimento da criança? Como propor determinado jogo para crianças muito pequenas? E crianças com necessidades especiais? Quem já propôs isso aos seus alunos? E se a brincadeira fosse de outro jeito, com outra proposta...? E apesar de nem sempre parecer visível, cada dúvida, cada questionamento que surgia nos mostrava o quanto estávamos evoluindo em nossos pontos de vista, na nossa reflexão crítica, na busca do conhecimento, que não é estanque e está sempre em movimento.

Como montamos o blog?

Foi proposto ao grupo a criação de um blog coletivo, no qual deveriam estar presentes as reflexões feitas na sala de aula (propostas de brincadeira, análise delas, comentários, etc). Algumas alunas se propuseram a criá-lo e produzir um layout inicial (Jujuba). Depois, as modificações foram surgindo com outras contribuições, como as de Gabriela (meninas, indiquem nos comentários outros nomes se houver!). O grupo todo tinha acesso à edição do blog e poderia fazer modificações a qualquer momento. O acompanhamento técnico do blog foi assumido pela Gabriela, que sempre trazia alguma sugestão para as dúvidas que apareciam na turma (postagens, marcadores, edição de fotos e vídeos, etc). E, apesar de não entrar na reflexão como proposta central da disciplina, vivenciamos na prática uma proposta de mídia-educação, no sentido de refletir sobre as tecnologias no decorrer de seu próprio uso, em um contexto caracterizado como sala de aula (com direito à oficina sobre blogs, com conteúdo disponível no nosso blog).

O processo

Como tudo era novidade, tanto para as acadêmicas quanto para a professora, surgiram, inevitavelmente, questionamentos e ansiedade quanto à avaliação do semestre. Afinal, o sistema é colaborativo, mas a universidade exigia uma nota final. Pontuamos alguns elementos que deveriam ser levados em conta no decorrer do semestre (pontualidade no post é realmente necessária? Como é o tempo do blog, deve ser o mesmo de um trabalho tradicional de disciplina? Como fica a linguagem da redação: formal, informal? E as citações?), mas o que ficou mais evidente no final do semestre é que todo o processo deveria ser visto como parte de um todo, da construção coletiva de um semestre inteiro. Não foi fácil e com certeza teríamos feito algumas coisas diferentes se já tivéssemos passado por essa experiência. Mas como o aprendizado da experiência sempre vem depois, fica a lição e as ideias para os momentos que ainda estão por vir.

O fechamento

A última aula não estava prevista no início do semestre e aconteceu por conta da sugestão de uma das alunas (Regiane). Falamos tanto de crianças durante o semestre, ficamos supondo como seriam as brincadeiras se fossem propostas a elas - essas crianças imaginárias que não sabíamos ainda como dialogar -, até que surgiu a ideia de irmos ao NDI (Núcleo de Desenvolvimento Infantil - UFSC), conhecer o trabalho do professor de Educação Física, o Giba, e quem sabe, ter contato com as crianças que frequentam aquela instituição de ensino.

Por surpresa, a ideia inicial foi bem além do que pensamos! Depois de ouvirmos do prof. Giba o relato de como acontecia a Educação Física no NDI (como bem descrito pela Monica neste post), a turma se deparou com diversos materiais utilizados nas aulas de Educação Física e um convite para brincar com as crianças. Vamos planejar juntas uma tarde com elas?

Aí bateu a insegurança: como tanta gente junta vai planejar uma tarde de brincadeiras para um grande grupo de crianças? Pois é... a turma não só planejou como colocou na prática! Foi proposto um circuito cheio de desafios (árvores, colchonetes, escorregador no morro, túnel, cordas...) que culminava em uma das brincadeiras propostas no decorrer do semestre, “Acorda Sr. Urso”. Em seguida foram propostas outras, como Gato e Rato. Naquele momento nossas “crianças imaginárias” foram bem presentes e acho que foi possível, mesmo que brevemente, constatar na prática como seriam aquelas brincadeiras vivenciadas pelo grupo apenas entre adultos. Uma experiência e tanto!

Bom, o post já ficou longo demais, mas esse era o relato que gostaria de fazer antes de iniciar o próximo semestre. Fica o convite para quem quiser participar, dar sugestões ou simplesmente navegar pelo blog. Como muitas das brincadeiras propostas nas aulas tinham como fonte a internet, eis aí a nossa contribuição de agrupamento de algumas brincadeiras para quem quiser acessar, pesquisar, enfim, refletir sobre a importância da brincadeira na vida das crianças!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Entre o Brincar e a Brincadeira

JustificarEste é um texto que achei muito interessante, sobre o brincar e a brincadeira, produzido pelo especialisata Marcelo Cunha Bueno, Diretor Pedagógico da Escola Estilo de Aprender. Este texto pertence a revista Crescer de Julho/2010.
Aproveitem.

Ingrid.

Tenho muito cuidado quando o assunto é "o brincar". Muitos discursos presentes em escolas, famílias, professores e qualquer pessoa que pense sobre "uma infância" falam do brincar como se fosse "a condição" para "ser criança". Mais parece obrigação (quem não faz não é criança), do que uma experiência de vida, uma afirmação de vida. O brincar não é algo que seja da infância, como uma condição natural dela. A brincadeira é uma prática de viver, uma experiência poética de conexão com as coisas que se percebem, se sentem e se pensam sobre o mundo. é um convite para uma viagem, em sentidos diversos: dentro para fora, fora para dentro, daqui pra lá, de lá pra cá. Dessa forma, não está localizado na brincadeira, no jogo. Brincar é se relacionar com o mundo de uma forma sensível. A isso chamo experiência poética. E, nessa esperiência, brincamos todos: crianças, adultos, pais e mães, filhos e avós...
Não é uma vontade que nasce com a criança, mas é aprendida por ela. E, por ser aprendida, assim como qualquer coisa - por exemplo, ler e escrever - pode ser ensinada. Aprendemos a brincar quando alguém nos convida para essa vida-brincadeira. Gosto de pensar que muitas vidas cabem num brincar! Criança aprende a brincar quando percebe o mundo com seus sentidos. Quando observa, sente, escuta...degusta os acontecimentos cotidianos. Ser mamãe, ser papai, ser bombeiro é ser um pouco dos meus desejos, daquilo que ainda não sei. Existe o brincar com o brinquedo, o brincar de transformar o brinquedo, o brincar de se fantasiar, o brincar de jogar, o brincar falado, dançado, pulado, o brincar cantado, o brincar rodado. Há muitos brincares num brincar.
Mas precisamos tomar cuidado com essa idéia de que ensinamos a brincar. Muitas escolas colocam a brincadeira em um lugar sério, por isso, pedagogizam esse momento com brincadeiras regradas, com horários e espaços marcados. A criança aprende a brincar seriamente, o professor ensina a aprender seriamente. Há gente que diz que brincadeira é "estímulo". Inventam brinquedos educativos, como se houvesse algum que não fosse, que não provocasse uma ação educativa e cultural. Ninguém precisa do brinquedo repleto de cores, repleto de formas e propostas para aprender algo.
Os melhores brinquedos não querem dizer nada com suas formas ou propostas, apenas existem na imaginação de cada um! Nenhuma criança precisa de brinquedos cheios de penduricalhos e de especialistas para ser feliz!
Temos de entender que ensinar o outro é se dispor ao outro, é ser um pouco o outro. é se tranformar com o outro. E isso é brincar! é se relacionar! Brincar até sermos o que queremos ser...e mudar! Brincar para ler mundos, para inventá-los. Brincar porque é simplismente bom demais!
Proponho o nascimento de um ser brincante, algo entre o brincar e a brincadeira, algo entre a ação e a intenção, algo entre o que se aprende e o que se ensina. Uma criança brincante que escolhe ser professor, um adulto brincante que quer ser a princesa, a mãe brincante que quer ser mulher, e o filho brincante que só simplesmente quer...



Marcelo Cunha Bueno é diretor pedagógico da Escola Estilo de Aprender e emociona-se quando o assunto é o brincar. Ele lembra de quando era criança e ficava pra cima e pra baixo com seus brinquedos, recortando tecidos e fazendo castelos, cidades...





sexta-feira, 9 de julho de 2010

Apenas detalhes!

Olá pessoal!
Estou aqui registrando o nosso ultimo encontro da disciplina, que se realizou no dia 05\07\2010 no “terreno” do NDI (Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC). Foi muito bacana nos encontrarmos por lá e poder assim ter tido um diálogo com o professor de Educação Física e conhecido um pouco da sua proposta.
Eu pessoalmente não imaginava que essa proposta fosse tão rica. As brincadeiras aquáticas, nunca pude imaginar, as de descer morro a baixo, que se brincava antigamente então nem pensar, brincar de futebol de sabão, incrível, as ideias simplesmente me encantaram. Isso nos mostra que é possível um novo andamento, mas este tem que ser construído em parceria com os demais colegas e em constante diálogo entre eles e também os pais das crianças que se preocupam muito por compartilharem com a creche algo tão valioso: o cuidado.
Acredito que ficou bem visível o cuidado do professor ao pensar em cada detalhe que poderia talvez machucá-las durante a brincadeira. Justamente os detalhes que fazem toda a diferença, são eles também que exigem um tempo maior de planejamento e de uma reflexão mais elaborada. Segundo Cury “as grandes idéias surgem da observação dos pequenos detalhes”. Eu poderia aqui comentar muitos aspectos desta aula de encerramento do semestre, mas vou priorizar apenas alguns pequenos, grandes detalhes:
• A relação que se estabeleceu entre academia e NDI. Quantas vezes durante o curso fizemos isso? Desconsiderem o estágio.
• O momento de receber as crianças concretas e brincar com elas uma brincadeira da qual havíamos brincado antes na nossa condição de adulto. Gerou uma ansiedade, não é pessoal? Um fiozinho na barriga por não saber exatamente como ocorreria o desenrolar daquilo que foi planejado.
• A grande “sacada”: estabelecemos um fio condutor perfeito entre o circuito e a brincadeira, a casa do URSO. Ideias e mais ideias, uma bagagem obrigatória para Educação Infantil.
• É preciso lutar contra a resistência. Essas a meu ver são muitas, a dos colegas de trabalho, dos pais, e da gente não é turma? Naquele momento em que a responsabilidade coube a nós deu uma vontade de ficar mais de lado, não assumir nenhuma responsabilidade maior. Eu, por exemplo, pensei: “ah, vou ser o urso, tranqüilo, já sei como fazer, vai ser simples” depois acabei correndo tanto que deu até para dar uma emagrecida.
Assim poderia citar outros pequenos detalhes, mas acredito que estes já nos proporcionem uma boa reflexão. Espero poder ter contribuído com vocês um pouco, nem que seja apenas em “um” detalhe.
Agradeço a contribuição de todas no blog, aprendi muito com vocês e espero que tenham também aprendido alguma coisa comigo e agora é hora de curtir muito as férias, pois merecemos demais!
Mônica Riechel

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Reflexão da Brincadeira Em que se parece comigo?

Reflexão da Brincadeira Em que se parece comigo
Brincadeira apresentada pela colega Juliana Feijó

Em que se parece comigo?

A última brincadeira foi apresentada pela colega Juliana Feijó que no dia estava quase sem voz e contou com inúmeros palpites logo no começo da sua apresentação o que não auxiliou muito a nossa colega.
Acreditamos que esta brincadeira pode ser utilizada com crianças que tenham mais de quatro anos de idade, pois elas precisam de alguns conhecimentos prévios como o que é planta, bicho e outros.
Esta brincadeira pode ser apresentada para as crianças em sala de aula, assim aqueles dias de chuva vão sempre ter uma alegria, ou podemos aproveitar o espaço ao ar livre.
O grupo se envolveu e participou desta brincadeira, acredito que com as crianças pequenas o mesmo envolvimento pode acontecer. Mas é preciso que os profissionais expliquem as regras e sempre é bom fazer uma experiência para ter a certeza que todos compreenderam a brincadeiras. Adaptações referentes as idades das crianças sempre podem acontecer, assim como tornar a brincadeira um desafio quando percebemos que é possível.

Obrigada pela apresentação Juliana.

Referência:

KISHIMOTO, T. (1999). Jogo, Brinquedo, a Brincadeira e a Educação. São Paulo: Editora Cortez.

Acadêmicas:

Ana Sarah e Greicede Souza

Reflexão sobre o jogo Escravos de Jó

Acadêmica: Juliana Catherine Feijó

O jogo apresentado pela dupla foi bem aceito pelo grande grupo, por se tratar de uma brincadeira já conhecida de nossa infância para a maioria. Essa proposta não apenas trabalha com a musicalidade tão difundida por Huizinga, mas também a relação desta com os sentidos, em específico, a audição, a visão e o tato.
Como a letra da música, Escravos de Jó, tradiza pela dupla continha pequenas modificações em sua composição das conhecidas por outras alunas, como:

Escravos de Jó
Jogavam Caxangá
Tira, põe, deixe Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá...
(essa foi a versão trazida pela dupla)

Escravos de Jó
Jogavam Caxangá
Tira, bota, deixe ele ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá...
(essa foi a versão conhecida pela maioria)


a turma, junto com a dupla decidiu ao invés de escolher um versão ou outra, unir as duas e ficou assim:
Escravos de Jó
Jogavam Caxangá
Tira, bota, deixe ele ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá...


No momento de relacionar a música e os passos da dança, não houve uma sincronia, e a proposta acatada foi relacionar a música cantada por nós e ao mesmo tempo bater palmas para que assim não perdêssemos o ritmo. Para facilitar o jogo, a turma foi dividida em dois círculos, um menor localizado no centro e outro ao redor do central.
No momento da brincadeira, as pessoas envolvidas tiveram que estar concentradas não só para acertar a letra da música, os passos, o ritmo das palmas, mas também para conseguir relacionar todos esses elementos juntos de forma sincronizada. Foi um desafio para o grupo, pois um dependia do outro para que a brincadeira desse certo, evidenciando a importância do trabalho em equipe e do respeito ao próximo, valores esses que devem ser trabalhados desde tenra idade.
Todos se divertiram, e como não havia perdedor X ganhador, pois ali todos tinham que se ajudar para que a brincadeira desse certo, trabalhar em equipe e auxiliar o próximo sempre que necessário, todos se sentiram vitoriosos ao final da brincadeira, pois cada um contribuiu ao longo do processo.
Uma excelente e divertida idéia, que pode ser aplicada em diferentes faixas etárias, em que ao longo da brincadeira surgiram dificuldades, como em qualquer atividade, mas principlamente soluções por meio de adaptações para a brincadeira, seja pela pequena mudança na letra da música, os dois círculos criados para melhor viabilizar o jogo, as mãos ritmadas, fazendo como que todos se expusessem em grupo, até as mais tímidas
.

Em Que se Parece Comigo?

Acadêmica: Juliana Catherine Feijó

Idade: 5 anos e acima

Descrição- Em que se parece comigo?
Um jogador se afastará e os outros escolherão uma pessoa, animal ou objeto para o "motivo".
Aquele que se afastou voltará e, ao redor do círculo, irá perguntando: "Em que se parece comigo?", se referindo ele a pessoa, animal ou objeto escolhido em segredo pelos outros. E cada um apresentará a semelhança entre "ele" e a coisa escolhida. O jogador tentará adivinhar, tendo o direito a fazer três tentativas. Se acertar, escolherá um companheiro para substituí-lo; caso contrário, afastar-se-á outra vez da sala para uma nova rodada.

Adaptação: A quantidade de vezes necessárias para o acerto, pode variar entre os grupos de menor idade.

Justificativa Teórica:
Compreendendo o jogo como uma ação voluntária da criança, Kishimoto afirma que não existe uma finalidade em si para o jogo, visando a criação ou um resultado final. O importante nesse processo é a brincadeira que a criança se propõe.
Quando ela brinca, não está preocupada com a aquisição de conhecimento ou desenvolvimento de qualquer habilidade mental ou física. (Kishimoto, 1996, p. 24)

Contudo, toda brincadeira/ jogo proporciona à sua maneira a aprendizagem e o desenvolvimento e cabe ao professor direcionar essa atividade para essa finalidade, sem se ater tanto ao cumprimento dos objetivos do planejamento realizado pelo professor.
A brincadeira deve ser valorizada por si só e deve-se ter claro que o jogo infantil auxilia no desenvolvimento da criança e consequentemente é um método natural de educação e instrumento de desenvolvimento, segundo Clarapéde (1956, p. 31).

Quando alguém joga, está executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica.
O jogo proposto promove não apenas o desenvolvimento de aspectos assinalados por Kishimoto, como afetivos, cognitivos, físicos e sociais da criança, mas amplia diversas áreas como a memória visual e associativa, em que Durante esse desenvolvimento da consciência do mundo objetivo, uma criança tenta, portanto integrar uma relação ativa não apenas com as coisas acessíveis à ela, mas também com o mundo mais amplo... (Leontiev, 1988, p. 121), ou seja, a brincadeira faz com que a criança exercite sua memória realizando associações não só com realidades presentes em seu cotidiano, mas também ampliando seu repertório, por meio desse exercício e pelas contribuições das outras crianças, que possam apresentar diferentes elementos.
A criatividade é trabalhada nesse jogo, pois a associação entre o animal/ pessoa/objeto escolhido e a criança exige do grande grupo utilizar recursos importantes que fazem parte do processo geral da constituição da criança (Rocha, 20. P. 69) como a criatividade, a imaginação, a fantasia para encontrar características similares à criança de forma que o grupo sem perceber passa a trabalhar em equipe, interagindo e trabalhando as inúmeras linguagens, como a verbal.


Referências

KISHIMOTO, Tizuco. O Jogo e a Educação Infantil. In: KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 1996.
LEONTIÈV, Alexis N. Princípios Psicológicos da Brincadeira Pré-Escolar. In: VIGOTSKI, L.S; LURIA, A.R & LEONTIÈV, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.
ROCHA, Eloísa A. Candal. A pedagogia e a Educação Infantil. In: Revista Ibero Americana de Educação. n.22, Janeiro/Abril 2000. p.61-74.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991, p. 112, 114.

http://sitededicas.uol.com.br/jogo_criatividade2.htm

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Reflexão Crítica sobre a brincadeira "O Gato e O Rato"

Acadêmicas: Grayce Helena Inácio e Maria de Fátima Clasen

“O Gato e o Rato” na versão apresentada pela dupla foi muito significante para pensar a relação das brincadeiras com os sentidos, neste caso a audição e a visão.
A ideia de vendar o gato para que este só possa procurar o rato pelo som do chocalho que o rato carrega consigo é uma ótima saída para “aguçar” os sentidos, mas ao mesmo tempo parece um tanto desleal com o gato, pois o rato além de não ser vendado tem a opção de enganar o gato fazendo o barulho do chocalho a certa distância de onde na verdade está. Por isso, é de suma importância a mediação do professor para deixar claro as regras do que pode ser feito ou não para que o gato persiga o rato.
A brincadeira envolve as pessoas que estão na roda a partir do momento em que estas servem para delimitar o espaço, porém, como discutido em sala, pensamos que a ideia de propor alguma atividade para as pessoas que ficam de fora (não são nem o gato e nem o rato) seria interessante. Como por exemplo, dançar ciranda, pois assim, toda a turma estaria entretida, não correndo o risco de dispersão e desinteresse pela brincadeira.
Talvez a inserção de uma história, por exemplo, fosse interessante para manter a participação de todos e até mesmo para acontecer à troca dos personagens gato e rato, afinal, nem sempre o gato pega o rato rapidamente e, trocar os personagens de tempo em tempo seria interessante para o envolvimento de todos como “personagens centrais”. Acreditamos que com as crianças essa troca também seria muito interessante, porque algumas crianças não têm a mesma agilidade que outras e poderiam ficar frustradas por não conseguir pegar o colega, por isso, com a troca de pessoas para serem os personagens o interesse e a empolgação com a brincadeira seriam mantidos.
Esta brincadeira, além de estimular a os sentidos, trabalha também a questão da coletividade e da cooperação, na qual as pessoas da roda acabam ajudando o gato e/ou o rato. Enfim gostaríamos de ressaltar que a brincadeira apresentada pelas colegas da turma, é dinâmica, abarca a questão dos sentidos, da coletividade, de estratégias, sendo uma brincadeira flexível e que pode ser adaptadas dependendo do interresse do grupo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O Gato e o Rato

Jussara Araujo
Sandra Bernardo


Origem da expressão: Brincar de Gato e Rato

Embora a origem da expressão se relacione à perseguição dos gatos aos ratos, não foram os bichos que tornaram famosa a frase. No começo do século 20 a vida política da Inglaterra estava restrita aos homens. E muitas mulheres começaram a lutar, algumas vezes de forma violenta, para garantir o direito ao voto. Muitas delas acabavam presas. Na cadeia, faziam greve de fome. Para evitar que as ativistas morressem e dessem um mártir ao movimento, o Parlamento instituiu o "Ato de Soltura Temporária de Prisioneiros Doentes". Determinava que prisioneiras doentes ou enfraquecidas fossem libertadas e, assim que se recuperassem, voltassem para trás das grades. Pela semelhança com o jeito de os felinos brincarem com a presa, exercitando sua superioridade, a medida logo se tornou conhecida como "Ato do Gato e Rato".


Fonte: Blog Tudo é História.


Trama e Formato do desenho: Tom e Jerry

O centro da trama se baseia geralmente em tentativas frustradas de Tom de capturar Jerry, e o caos e a destruição que se segue.

Tom raramente consegue capturar Jerry, principalmente por causa das habilidades do engenhoso ratinho, e também por causa de sua própria estupidez. As perseguições são eletrizantes e sempre vêm acompanhadas por boa trilha sonora. Também são utilizadas diversas armadilhas e truques que no final não dão resultado satisfatório como bombas e ratoeiras, coisas que são fundamentais na rivalidade entre o gato e o rato.


NOSSA BRINCADEIRA:

O gato e o rato

Fonte: Jogando com os sons e brincando com a música II, interagindo com a arte musical.

Autora: Vânia Ranucci Annunziato


Descrição da brincadeira:

1. As crianças formam um círculo de mãos dadas;
2
. Dois alunos que representam o gato e o rato permanecem dentro do círculo;
3
. O gato, de olhos vendados, e o rato, com um chocalho na mão;
4
. O rato faz soar o chocalho e foge do gato que, atraído pelo som, persegue o rato até o alcançar;

5. Quando o rato for apanhado pelo gato, ambos escolhem os seus substitutos.


Faixa etária das crianças: a partir de 4 anos de idade


Número de participantes: de 15 a 25 crianças


Justificativa teórica:

Quando resolvemos apresentar a brincadeira o “gato e o rato” pensamos no desenho animado do Tom e Jerry, que as crianças gostam muito. Na história de Tom e Jerry existe rivalidade, perseguição, captura, disputa, desafios e competição.


É por meio da brincadeira que a criança vai-se apropriando do mundo que a cerca, as atividades lúdicas, mexem com a imaginação das crianças.


A brincadeira do “gato e o rato” oportuniza também à criança várias formas de se expressar: o movimento dos corpos, os gestos e a linguagem. A criança compartilha o espaço, se socializa, se integra no grupo e aprende, aprendendo a brincadeira.


Winnicot “afirma que a brincadeira é a melhor maneira da criança comunicar-se, ou seja, é um instrumento que ela possui para relacionar-se com outras crianças. Brincando, a criança aprende sobre o mundo que a cerca e tem a oportunidade de procurar a melhor forma de integrar-se a esse mundo que já encontra pronto ao nascer” (1975 p.78).


Portanto o brincar na educação infantil exerce uma função essencial no progresso educacional da criança, pois este ato implica de forma prazerosa e significativa na construção de sua personalidade. É nos primeiros anos de vida que a criança irá compreender e se inserir em seu grupo, construir a função simbólica, desenvolver a linguagem, explorar e conhecer o seu ambiente.


Brougère, afirma que “O brincar não é uma qualidade inata da criança, brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de significação social precisa que, como outras, necessita de aprendizagem”. A criança aprende a brincar nas primeiras interações lúdicas entre a mãe e o bebê, à medida que passa a interagir com a mãe, a criança vivencia outras possibilidades de brincadeira. Ela as experimenta, às vezes solitariamente, antes de incorporá-las. Assim se confirma o que Brougère chama de cultura lúdica: “conjunto de regras e significações próprias do jogo que o jogador adquire e domina no contexto de seu jogo”. Entendemos assim que fica clara a centralidade da questão cultural. Para que a brincadeira aconteça, faz-se necessário que os sujeitos envolvidos compartilhem referências sócio-culturais. Se não existe cumplicidade, o jogo não acontece. Brougère (1998).


É nesse compartilhar de experiências que Vygotsky fala da relevância da brincadeira no desenvolvimento infantil. A zona de desenvolvimento proximal “distância entre o nível de desenvolvimento real, solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, por meio da solução de problemas, sob a orientação de um adulto ou em colaboração de outras crianças mais capazes” (Vygotsky apud Rego, 1998 p.73).


Vygotsky, alerta para a importância de se oferecer às crianças múltiplas experiências: “quanto mais aprenda e assimile, quanto mais elementos reais disponha em sua experiência, tanto mais considerável e produtiva será a atividade de sua imaginação”.


Isto mostra a importância do aprendizado na brincadeira e de sua relevância no meio social. (Vygotsky apud Rego, 1998 p.79).


Kishimoto concorda com Brugére e Vygostky quando diz que o jogo - brincadeira proporciona o desenvolvimento dos aspectos afetivos, cognitivos, físicos e sociais, contemplando várias formas de representação da criança, valorizando também suas múltiplas linguagens.


De acordo com nossos teóricos o jogo/brincadeira sempre será uma atividade que proporciona desenvolvimento e aprendizagem.


Comparando o desenho de Tom e Jerry, percebemos que assim como na brincadeira do gato e o rato que escolhemos para apresentar existe perseguição do gato pelo rato, as manifestações de violência, na caça de um animal ao outro, como a fuga do rato estão presentes em quase todas as histórias, desenhos e nas brincadeiras de disputa.


Desta forma recorremos novamente a Brougère


A brincadeira de guerra permite passar simbolicamente pela experiência da violência sem sofrer suas conseqüências. Este é o interesse da brincadeira. Onde existe violência real (e não simples agressividade) não existe mais brincadeira. As crianças sabem distinguir perfeitamente, a verdadeira briga da brincadeira (Brougére 2008, p. 80).


Assim, através desta brincadeira, além da representação de uma situação de violência, a criança ainda lida com o medo, a perseguição, com uma situação imaginária assumindo os papéis de gato e rato, começando a entender e separar o que é fazer o bem e o que é fazer o mal, interage com seus colegas, brinca e aprende.


Considerando o que estudamos e com base nos textos, para que a criança brinque, é necessário que haja um tempo e um espaço onde ela sinta confiança para experimentar, e para inventar.


Uma componente interessante na versão deste jogo é a musical. Estudos apontam para que existe um aumento da capacidade de concentração e do raciocínio matemático em quem aprende sons e ritmos desde cedo.


Esta brincadeira tem varias versões, como já foram apresentadas outras versões buscamos uma versão diferente das apresentadas até então.


Outra versão do Gato e o rato:

  1. As crianças formam uma roda de mãos dadas.
  2. Na primeira rodada, duas das crianças são escolhidas ou pedem para ser o gato e o rato.
  3. O rato fica dentro da roda, e o gato do lado de fora.
  4. Tanto o gato quanto o rato podem andar à vontade em seu espaço.
  5. Uma das crianças será a porta.
  6. Outra criança será o relógio.
  7. Para começar o gato pergunta para a porta: Seu ratinho está?
  8. As crianças respondem: Não ele foi comer queijo!
  9. O gato pergunta para o relógio: A que horas ele volta?
  10. O relógio responde o horário que quiser, por exemplo: 6 horas.
  11. Então as crianças começam a rodar e o senhor gato vai perguntando: Que horas são?
  12. As crianças respondem: 1 hora. E assim seguem as perguntas do gato e as respostas da roda.
  13. Quando chega o horário determinado o gato pergunta: Seu ratinho está?
  14. As crianças respondem: Está.
  15. O gato pergunta: Pela porta ou pela janela?
    1. Se a resposta for pela porta, ele só poderá passar pela criança que é a porta.
    2. Se a resposta for pela janela, as crianças da roda erguem os braços e o gato poderá passar por qualquer lugar.
  16. A brincadeira recomeça quando o gato pega o rato.



Referências Bibliográficas


ANNUNZIATO, Vânia Ranucci - Jogando com os sons e brincando com a música II, interagindo com a arte musical.


BROUGÈRE, Gilles. A criança e a cultura lúdica – Revista da Faculdade de Educação.vol.24 n.2 São Paulo July/Dec.1998.

BROUGÈRE, Gilles.
Brinquedo e Cultura. São Paulo, Cortez, 2008.


REGO, Tereza Cristina. Vygotsky: Uma perspectiva histórico-cultural da educação. 17ª.ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.


KISHIMOTO, Tizuco. O Jogo e a Educação Infantil. In: KISHIMOTO, T.
Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 1996.


WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.


VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente”. São Paulo: Martins Fontes, 1998.