Acadêmica: Juliana Catherine Feijó
Idade: 5 anos e acima
Descrição- Em que se parece comigo?
Um jogador se afastará e os outros escolherão uma pessoa, animal ou objeto para o "motivo".
Aquele que se afastou voltará e, ao redor do círculo, irá perguntando: "Em que se parece comigo?", se referindo ele a pessoa, animal ou objeto escolhido em segredo pelos outros. E cada um apresentará a semelhança entre "ele" e a coisa escolhida. O jogador tentará adivinhar, tendo o direito a fazer três tentativas. Se acertar, escolherá um companheiro para substituí-lo; caso contrário, afastar-se-á outra vez da sala para uma nova rodada.
Adaptação: A quantidade de vezes necessárias para o acerto, pode variar entre os grupos de menor idade.
Justificativa Teórica:
Compreendendo o jogo como uma ação voluntária da criança, Kishimoto afirma que não existe uma finalidade em si para o jogo, visando a criação ou um resultado final. O importante nesse processo é a brincadeira que a criança se propõe.
Quando ela brinca, não está preocupada com a aquisição de conhecimento ou desenvolvimento de qualquer habilidade mental ou física. (Kishimoto, 1996, p. 24)
Contudo, toda brincadeira/ jogo proporciona à sua maneira a aprendizagem e o desenvolvimento e cabe ao professor direcionar essa atividade para essa finalidade, sem se ater tanto ao cumprimento dos objetivos do planejamento realizado pelo professor.
A brincadeira deve ser valorizada por si só e deve-se ter claro que o jogo infantil auxilia no desenvolvimento da criança e consequentemente é um método natural de educação e instrumento de desenvolvimento, segundo Clarapéde (1956, p. 31).
Quando alguém joga, está executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica.
O jogo proposto promove não apenas o desenvolvimento de aspectos assinalados por Kishimoto, como afetivos, cognitivos, físicos e sociais da criança, mas amplia diversas áreas como a memória visual e associativa, em que Durante esse desenvolvimento da consciência do mundo objetivo, uma criança tenta, portanto integrar uma relação ativa não apenas com as coisas acessíveis à ela, mas também com o mundo mais amplo... (Leontiev, 1988, p. 121), ou seja, a brincadeira faz com que a criança exercite sua memória realizando associações não só com realidades presentes em seu cotidiano, mas também ampliando seu repertório, por meio desse exercício e pelas contribuições das outras crianças, que possam apresentar diferentes elementos.
A criatividade é trabalhada nesse jogo, pois a associação entre o animal/ pessoa/objeto escolhido e a criança exige do grande grupo utilizar recursos importantes que fazem parte do processo geral da constituição da criança (Rocha, 20. P. 69) como a criatividade, a imaginação, a fantasia para encontrar características similares à criança de forma que o grupo sem perceber passa a trabalhar em equipe, interagindo e trabalhando as inúmeras linguagens, como a verbal.
Referências
KISHIMOTO, Tizuco. O Jogo e a Educação Infantil. In: KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 1996.
LEONTIÈV, Alexis N. Princípios Psicológicos da Brincadeira Pré-Escolar. In: VIGOTSKI, L.S; LURIA, A.R & LEONTIÈV, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.
ROCHA, Eloísa A. Candal. A pedagogia e a Educação Infantil. In: Revista Ibero Americana de Educação. n.22, Janeiro/Abril 2000. p.61-74.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991, p. 112, 114.
http://sitededicas.uol.com.br/jogo_criatividade2.htm
Idade: 5 anos e acima
Descrição- Em que se parece comigo?
Um jogador se afastará e os outros escolherão uma pessoa, animal ou objeto para o "motivo".
Aquele que se afastou voltará e, ao redor do círculo, irá perguntando: "Em que se parece comigo?", se referindo ele a pessoa, animal ou objeto escolhido em segredo pelos outros. E cada um apresentará a semelhança entre "ele" e a coisa escolhida. O jogador tentará adivinhar, tendo o direito a fazer três tentativas. Se acertar, escolherá um companheiro para substituí-lo; caso contrário, afastar-se-á outra vez da sala para uma nova rodada.
Adaptação: A quantidade de vezes necessárias para o acerto, pode variar entre os grupos de menor idade.
Justificativa Teórica:
Compreendendo o jogo como uma ação voluntária da criança, Kishimoto afirma que não existe uma finalidade em si para o jogo, visando a criação ou um resultado final. O importante nesse processo é a brincadeira que a criança se propõe.
Quando ela brinca, não está preocupada com a aquisição de conhecimento ou desenvolvimento de qualquer habilidade mental ou física. (Kishimoto, 1996, p. 24)
Contudo, toda brincadeira/ jogo proporciona à sua maneira a aprendizagem e o desenvolvimento e cabe ao professor direcionar essa atividade para essa finalidade, sem se ater tanto ao cumprimento dos objetivos do planejamento realizado pelo professor.
A brincadeira deve ser valorizada por si só e deve-se ter claro que o jogo infantil auxilia no desenvolvimento da criança e consequentemente é um método natural de educação e instrumento de desenvolvimento, segundo Clarapéde (1956, p. 31).
Quando alguém joga, está executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica.
O jogo proposto promove não apenas o desenvolvimento de aspectos assinalados por Kishimoto, como afetivos, cognitivos, físicos e sociais da criança, mas amplia diversas áreas como a memória visual e associativa, em que Durante esse desenvolvimento da consciência do mundo objetivo, uma criança tenta, portanto integrar uma relação ativa não apenas com as coisas acessíveis à ela, mas também com o mundo mais amplo... (Leontiev, 1988, p. 121), ou seja, a brincadeira faz com que a criança exercite sua memória realizando associações não só com realidades presentes em seu cotidiano, mas também ampliando seu repertório, por meio desse exercício e pelas contribuições das outras crianças, que possam apresentar diferentes elementos.
A criatividade é trabalhada nesse jogo, pois a associação entre o animal/ pessoa/objeto escolhido e a criança exige do grande grupo utilizar recursos importantes que fazem parte do processo geral da constituição da criança (Rocha, 20. P. 69) como a criatividade, a imaginação, a fantasia para encontrar características similares à criança de forma que o grupo sem perceber passa a trabalhar em equipe, interagindo e trabalhando as inúmeras linguagens, como a verbal.
Referências
KISHIMOTO, Tizuco. O Jogo e a Educação Infantil. In: KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 1996.
LEONTIÈV, Alexis N. Princípios Psicológicos da Brincadeira Pré-Escolar. In: VIGOTSKI, L.S; LURIA, A.R & LEONTIÈV, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.
ROCHA, Eloísa A. Candal. A pedagogia e a Educação Infantil. In: Revista Ibero Americana de Educação. n.22, Janeiro/Abril 2000. p.61-74.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991, p. 112, 114.
http://sitededicas.uol.com.br/jogo_criatividade2.htm
6 comentários:
A brincadeira apresentada foi muito interessante, mas percebi que a Juliana não conseguiu realizar a proposta que realmente queria, pois de inicio muitas ideias nossas surgiram.
Senti que em algumas apresentações aconteceram isso, inclusive a minha, pois por muitas já terem um conhecimento com relação a brincadeira e por ter tido experiências das brincadeiras com crianças acabam tentando modificar o que era a proposta.
É claro que com as crianças, a intenção é fazer, refazer e inovar conforme as singularidades do grupo, mas no nosso caso o objetivo primeiro era trazer uma proposta e depois adaptá-la.
Apesar disso, foi divertido todas as maneiras que adaptamos a mesma, mas concordo com a Ana ao dizer que alguns conhecimentos sobre o que será apresentado, as crianças devem ter e penso que poderia ser ampliado o repertório, pois como sentimos dificuldade em escolher entre animais, pessoas ou objetos, é possível com as crianças escolher um ou dois temas, pois não fica abrangente e facilita para elas descobrirem.
Vanessa.
Concordo com a Vanessa quanto a questão de que a colega não conseguiu realizar a proposta como havia pensado, mas nesta brincadeira em questão não foi por conhecimento anterior da turma, mas sim por falta de segurança de quem estava apresentando, quanto as regras a serem postas na brincadeira.
No entanto a brincadeira foi válida, bem interessante,e pode proporcionar momentos descontraidos com o grupo de crianças, mas como discutimos, devemos pensar em como amenizar a questão da aparência, que para crianças pequenas, já está em foco.
Como nos disse Clarapéde, citado pela colega: "A brincadeira deve ser valorizada por si só e deve-se ter claro que o jogo infantil auxilia no desenvolvimento da criança e consequentemente é um método natural de educação e instrumento de desenvolvimento".
E com este fator, observo que a brincadeira auxilia o grupo quanto a seus conhecimentos sobre o colega, fortalecendo, assim, os vínculos criados entre as crianças, que passam a conhecer as características do amigo e brincando sem malícia, ou seja, características corporais, nesse momento não importarão, pois o grupo estará mais interessado na brincadeira, do que em "falar mal" do colega.
Acho que seria isso...caso pense em algo mais, mais tarde falo. =D
Afirmando o que a Ingrid e Vanessa disseram, a colega não foi feliz na realização de sua proposta, mas o grupo não colaborou. Fizeram interferência no inicio sem ao menos terem testado a brincadeira, acredito que não entenderam a proposta.
Lendo a justificativa ficou ainda mais claro o significado da brincadeira, quando a Juliana afirma "Quando alguém joga, está executando as regras do jogo e, ao mesmo tempo, desenvolvendo uma atividade lúdica" não jogamos da maneira proposta, pois ja colocamos barreiras do que poderia acontecer... Não entramos nas regras do jogo...
Concordo com a Ingrid quando se propõe uma brincadeira para a criança ela tem que estar clara e organizada para não gerar dúvidas na hora de brincar. A brincadeira serve para auxiliar o desenvolvimento, a integração e socialização do grupo.Nós como adultas conseguimos contornar a situação auxiliando na organização e definição da brincadeira.Mas enfim tudo deu certo brincamos, nos divertimos, mas fica este alerta! para todas nós que estamos no exercício de aprender a lidar com estas situações.A proposta foi boa, acredito não ter sido bem colocada e também pouco entendida pelo grupo.Valeu!
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Foi muito bom participar desta disciplina, obrigada à professora Iracema pela brilhante idéia do blog. Obrigada à todas as meninas e boas férias!
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