"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino" (Paulo Freire).
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Jogo, Interação e Linguagem

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Ciranda

Grupo: Flora, Ananda e Monica

(USE OS LINKS EM AZUL PARA SE DIRIGIR ÀS PÁGINAS DE REFERÊNCIA)

..Oi passa o sol, oi passa a chuva, oi passa o vento
Só não passa o movimento do cirandeiro a rodar...
(Cirandeiro, Edu Lobo)


A proposta que trazemos é a do contato com as brincadeiras de roda, como forma de dar as mãos a manifestações da cultura popular e ao cancioneiro popular brasileiro, ampliando o repertório cultural e corporal das crianças. Existem muitas cantigas e cirandas que permitem fazer esse movimento. Apesar de terem aspectos que as identificam, cada música tem, tradicionalmente, uma forma de ser brincada, de ser dançada. Convidamos você não só a conhecê-las, mas também a se permitir recriá-las, colocando na roda outras formas de expressão, como a percussão corporal, outros movimentos, o improviso nas letras, o “batuque” com instrumentos simples...


A ciranda que escolhemos para trabalhar com a turma foi aprendida pela Flora na oficina "Brincadeiras do mundo: a força da música em movimento", com Estêvão Marques, no Boca do Céu, em São Paulo. É de domínio público, aparece em música do Caetano Veloso e também foi recolhido pelo grupo A BARCA no projeto Turista aprendiz.Justamente por ser de domínio público, aparece com pequenas variações em cada referência. Foi assim que cantamos:


minha sabiá, minha zabelê
toda madrugada eu sonho com você
se você duvida
eu vou sonhar pra você ver


Sugerimos algumas fontes caso queira conhecer outras cirandas e brincadeiras de roda:

- O site da revista Nova Escola tem uma coletânea de 26 danças de roda, com disposição inicial, número mínimo de brincantes e instruções de como brincar.

- O selo Palavra Cantada tem um CD-CD rom chamado Pandalelê. Ele é composto por 24 “Brinquedos cantados”: o CD traz as músicas, e no CD rom há vídeos de crianças brincando, para que você possa aprender e ensinar a brincar.

- No youtube você pode encontrar diversos vídeos de cirandas. Dentre eles, sugerimos:

Ciranda de Lia de Itamaracá, em Olinda


QUER SABER AINDA MAIS?

Leia abaixo nossa justificativa teórica, e veja o que usamos, e propomos, como referência!


Brincando, Cantando e Girando: a ciranda como proposta pedagógica para crianças pequenas

Brincando cantando e girando, [a criança] se desenvolve como indivíduo e assimila valores de sua cultura, que foram transmitidos de geração a geração. (...) Brincar é a atividade mais séria da criança! (MICHAHELLES, apud VALLE, 2008, p.2).

Por que escolhemos a Ciranda?

Justificar uma escolha sem “pedagogizar” a brincadeira resta um desafio, já que estamos falando do lugar de estudantes de pedagogia. Podemos justificar essa escolha por vários motivos, que elencaremos agora, buscando não tornar uma manifestação tão rica e múltipla em um “instrumento” para ensinar algo. Cabe a você, leitora ou leitor desse post, não esquecer que, apesar de “dissecarmos” as brincadeiras, elas são uma coisa inteira, cheia de bonitezas e de aprendizados cuja totalidade não conseguimos captar

Em primeiro lugar, as brincadeiras de roda são uma forma de criar vínculo com o cancioneiro popular, notadamente o brasileiro, com as formas de cantar e dançar de diversas culturas. Pensando na Educação Infantil como espaço privilegiado de ampliação do capital cultural das crianças, consideramos ser fundamental que essa ampliação contemple não apenas a cultura erudita, mas também as manifestações populares, que nos parecem estar ficando mais silenciadas com o advento das novas tecnologias de comunicação e os modos de vida que elas engendram.

Além disso, o fato de as brincadeiras até agora propostas terem regras explícitas, com objetivos e vencedores (mesmo se temos discutido formas mais cooperativas de jogar), nas quais a compreensão do corpo passa muito pela agilidade e pela estratégia, nos incitaram a trazer algo diferente. As brincadeiras de roda trazem outras possibilidades de compreensão do corpo – o meu e o do outro, o espaço que cada um ocupa e pode ocupar, as formas como cada um se expressa... – já que o que se busca é a sintonia efetiva nos movimentos, que remete à construção do sentido de pertencimento a um grupo, no qual todos cantam, dançam, descobrem e se descobrem.

Na educação infantil, no trabalho com crianças pequenas, a necessidade de propostas didático-pedagógicas que favoreçam tanto a construção do grupo, quanto a afirmação da identidade e da individualidade faz-se presente. Além disso, a música tem-se mostrado para nós nos estágios como um elemento fundamental para as crianças, por um lado, pela fruição; por outro lado, pelo aprendizado da escuta, da fala, da melodia, do ritmo, do gesto, da coordenação motora.

Além disso, MICHAEHELLES nos indica outras contribuições das brincadeiras de roda para o desenvolvimento, ao citar o estudo da psicanalista Angela Maria Bouth sobre as Cantigas-de-roda brasileiras. Tal estudo se articula ao pensamento de Bruno Bettelheim, e tem como hipótese que a Brincadeira-de-Roda possui conteúdo similar ao dos contos-de-fada alimentando a imaginação e a fantasia, oferecendo a pessoa em desenvolvimento a chance de encontrar a sua própria solução para conflitos internos. (Bouth, 1989, p.72). Nesse mesmo sentido, a autora também nos coloca em contato com uma analogia entre o jogo num aspecto geral e o conto-de-fadas: ...O jogo parece-me ter muitas características de um conto-de-fadas personalizado..." (Ferro, 1995, p. 77).

As brincadeiras de roda e cirandas permitem que professores e crianças brinquem juntos, alternando os passos básicos, como forma de manter viva a forma tradicional, e a expressão através da música e do movimento, compreendendo e favorecendo a existência das cem linguagens das crianças (MALAGUZZI in EDWARD, 1999). A ideia que trazemos é que os desafios, que podem incluir coreografias, percussão corporal, uso de instrumentos, sejam colocados aos poucos, respeitando o interesse e o ritmo das crianças, de forma a construir e manter seu encantamento... desde o berçário (temos feito cirandas com os bebês e, apesar de não se movimentarem muito, é notável a forma como se acalmam e ficam em roda, de mãos dadas), até a idade adulta!


Referências bibliográficas (Acesso virtual):

http://www.itu.com.br/educacao/noticia/conheca-a-danca-circular-sagrada-20100203 (Acesso em 23/05/2010)

http://www.semeiadanca.com.br/hist%F3rico.htm (Acesso em 23/05/2010)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciranda. (acesso em 23/05/2010)

Edwards, Carolyn. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Editora Artmed, 1999.

GASPAR, Lúcia. Ciranda. Pesquisa Escolar On-Line, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://www.fundaj.gov.br>. Acesso em: 23 de maio de 2010

MICHAEHELLES, Benita. Cantigas e Brincadeiras de Roda na Musicoterapia http://www.taturana.com/mono.html Acesso em 23/05/2010

PIAZETTA, Clara Márcia. Danças Circulares Sagradas e Cirandas. UFGO. http://www.fap.pr.gov.br/arquivos/File/Arquivos2009/Extensao/Encontro_musicoterpia/OFICINA_Dancas_Sagradas.pdf (Acesso em 23/05/2010)

25 comentários:

Anônimo disse...

Sandra Bernardo

Foi sem dúvida uma das brincadeiras que mais gostei. É uma brincadeira tradicional e considero importante que seja transmitida às gerações vindouras. Foi no mesmo espírito que em Portugal, Garcia de Resende, realizou uma colectânea de poemas escritos – o Cancioneiro Geral. Este cancioneiro é o repositório da maior parte da produção poética portuguesa que está entre o fim do período literário medieval e o início do período clássico. Estão representados mais de duzentos poetas, entre eles o próprio Garcia de Resende com as famosas Trovas à morte de Inês de Castro. É bom que as gerações seguintes recriem as canções, lendas e músicas que fazem parte da cultura de cada local para que esta tradição não se perca. Visto que muitas vezes são estas tradições passadas de boca a boca, a ciranda tem um papel fundamental nesta passagem. A nível físico é uma excelente forma de estimular a coordenação motora que se vai perdendo ao longo dos anos (como vimos em nós!)

Regiane disse...

Gostei muito da propósta apresentada pelo grupo, pois acredito que brincar de ciranda estimula a criança a desenvolver movimentos variádos, bem como conhecer diferentes culturas e suas maneiras de vivenciarem a dança, e por ser uma atividade realizada em grupo, todos aprendem a importância de se relacionar com o outro. Essa atividade favorece através do contato com a música o desenvolvimento da noção de ritmo.
Durante o desenvolvimento da atividade encontrei dificuldade em desenvolver algumas sequencias de gestos, e com isso me alertei para a possivel expectativa(resultado) que podemos criar ao propor a atividade, penso que o mais importante é que todos participem e tentem executar os comandos.

Francieli Silva disse...

GOSTEI MUITO DA APRESENTAÇÃO DA CIRANDA, POIS FAZ PARTE DA CULTURA BRASILEIRA EM QUE DESCONHECIA, ALÉM DE SER UMA DANÇA QUE NÃO TEM PRECONCEITO QUANTO AO SEXO, COR, IDADE, CONDIÇÃO SOCIAL OU ECONÔMICA DOS PARTICIPANTES.
LEMBREI DO QUE ESTUDAMOS SABRE A PEDAGOGIA DA INFÂNCIA, QUE TEM, POIS, COMO OBJETO DE PREOCUPAÇÃO A PRÓPRIA CRIANÇA: SEUS PROCESSOS DE CONSTITUIÇÃO COMO SERES HUMANOS EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS, SUA CULTURA, SUAS CAPACIDADES INTELECTUAIS, CRIATIVAS, ESTÉTICAS, EXPRESSIVAS E EMOCIONAIS.
E NADA MAIS JUSTO DO QUE APRESENTAR ELEMENTOS DE SUA PRÓPRIA CULTURA E A CIRANDO COMO JÁ CITADO A CIMA, AJUDARÁ A DESENVOLVER SUAS VARIAS DIMENSÕES E TRABALHAR COM VARIAS LINGUAGENS.
GOSTEI SOBRE O TEMA E ACHEI ESSA PÁGINA NA WEB MUITO INTERESSANTE:

http://dancasbrasileiras.wikispaces.com/Ciranda

FRANCIELI ALVES DA SILVA

Camila disse...

“Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta, volta e meia vamos dar”. Quem nunca brincou de ciranda? Quem nunca deu as mãos e brincou de roda, nem que fosse pra cantar a música do atirei o pau no gato? Acho que essa brincadeira foi muito bem recebida por ser diferente que todas as outras que já foram realizadas, mas ao mesmo tempo era tão comum, tão conhecida, tão tradicional. Lembra-me muito as aulas de dança circulares sagradas que fiz com a professora Luciana Ostetto. Dançando em roda podemos olhar o rosto do outro, podemos conhecê-lo pegando a sua mão, acompanhando seu ritmo, seus passos, seus movimentos. Acho importante que essa cultura tão antiga de dançar em roda não se perca, e cabe a nós professores incluir no repertório de nossas crianças, e ao mesmo tempo estamos nos incluindo, porque lembro que a professora Ostetto falava que aquela aula era justamente para o professor, para a sua formação, era o seu momento de relaxar, de se expressar, de se mover, de não pensar, apenas sentir. E acredito eu que o professor precisa justamente não só pensar, mas sentir, e quando ele sente, ele passa isso para as crianças, e isso que torna o processo tão significativo e especial. E ao ensinar essas cirandas, ao cirandar com as crianças, estamos mostrando e sentindo a presença do outro e a nossa própria presença, cantando, dançando, errando, acertando e sentindo. Acho que fiquei filosófica demais, mas é porque esses momentos de ciranda, essas cantigas, me cativam muito e me fazem viajar, e eu adoro.

CAMILA SILVEIRA FERREIRA

Anônimo disse...

Maria Dal Prá disse...

Com certeza foi das brincadeiras mais interessantes que tivemos até agora, vale lembrar que com esta brincadeira podemos resgatar um pouco da nossa cultura,e lembrar dos tempos que brincavamos de roda quem de nós nunca brincou de ciranda cirandimha,sem contar que essa também é uma forma de passar a nossa cultura para as novas gerações. Como podemos ver a brincadeira de ciranda insere todo grupo sem destinção, o fato de errar o passo e o ritmo faz parte da brincadeira, isso só vem confirmar quanto tempo faz que nós não paramos para brincar de ciranda.

Anônimo disse...

Quem nunca brincou de roda?? Atirei o pau bo gato, ciranda cirandinha...Foi uma tarde surpriendente e cheia de desafios...Aprendemos algumas músicas, alguns passos da ciranda...Reelembramos nossa infância.
Esta brincadeira motiva a imaginação, criação de novos passos e cantigas, não tem restrinção quanto a idade e não é competitiva.

Ingrid Sell Koerich disse...

Brincar de ciranda sempre faz parte da infancia, toda crianças não importanta que condição social, em que local viva, de alguma forma brinca de roda, cantando cantigas das mais diferentes, conhecidas pelas diferentes gerações.
A cantiga trabalhada em sala eu não conhecia, porém eu acho fundamental conhecermos, entrar em contado com a cultura brasileira, que proporciona momentos alegres e descontraidos por onde passa.
Apesar da minha falta de coordenação (hahaha), eu adorei esta aula, aprendi muito, sair um pouco do normal e do competitivo, sempre é bom e amplia o repertório de todos.

Parabéns para o grupo.

ps: Acho que vcs deviam colocar o vídeo na postagem, assim outras pessoas podem aprender como nós aprendemos.

Unknown disse...

Gostei bastante da brincadeira, pois através dessa podemos trabalhar com as crianças, brincadeiras de outras gerações, seria interessante estar incluindo a família, pois devido está ser uma brincadeira antiga os pais, os avós podem estar contando como era brincar de ciranda, quais as canções que conhecem e como esta acontecia. Outro fato dessa ciranda é a musicalidade e o ritmo, pois percebemos que para a mesma acontecer precisávamos cantar e ter bastante ritmo (coordenação) para dar continuidade, isso também é importante para ser trabalhado o fato de escutar de prestar atenção para dar continuidade aos movimentos.
Parabéns ao grupo pela apresentação.

Jaqueline de Freitas disse...

Eu adorei brincar de ciranda, principalmente porque me trouxe umas memórias muito boas de quando eu fazia uma disciplina optativa com a Luciana Ostetto e com algumas colegas. Nós nos divertíamos muito era muito bom dançar, e através da dança conhecer diversas culturas. Eu acredito que a ciranda seja muito importante no desenvolvimento das crianças, tanto físico, motor, mas principalmente cultural. Dançando a ciranda eu pensava como é divertido e ficava pensando quantas pessoas já não dançaram a mesma música, ou quem criou aquela letra, aqueles passos, dançar olhando no olho das pessoas, refletir sobre o significado da roda foi muito legal compartilhar esse momento com todas. Na turma que eu trabalho com crianças menores, percebi como as crianças adoram dançar ciranda, cantar, brincar com os colegas, mas ao mesmo tempo noto como eles têm pouco conhecimento, das cantigas e afins. Então eu como professora estou tentando me apropriar das cantigas para poder resgatar com as crianças essa tradição que não devemos esquecer.

Anônimo disse...

Ciranda,

Brincar de roda fez parte da minha infância, mas hoje eu não vejo as crianças brincando de roda e sim de Ben10 ou de super-herói. Não sei dizer se não conhecem estas brincadeiras ou se elas não fazem sentido para elas. Vou experimentar brincar de roda com elas e depois conto para vocês. Flora é difícil te acompanhar nos copinhos...
Obrigada ao grupo
Kisses
Ana Sarah Ribeiro

Francieli Silva disse...

SENTI FALTA DOS VIDEOS FEITO NO DIA, SERIA MTO LEGAL TER ACESSO ELES...

Unknown disse...

Lendo os comentários anteriores, percebi o quanto a ciranda esteve presente na infância das meninas e destaco que na minha também. Por meio de músicas com letras que contavam/pertenciam à história da cultura local de onde vivo, dançava (quando era criança) as cirandas que eram propostas na minha escola ou no bairro, assim comecei a conhecer a cultura do lugar onde vivo. Acredito que esse momento faz com que o individuo construa uma relação identitária com a cultura popular do meio que pertence. Sendo assim, gostei muito da proposta do grupo e penso que essa sugestão é muito importante no sentido de ampliar repertórios das crianças, pois a ciranda pode propiciar não só conhecer o a sua cultura, mas também outras.

Unknown disse...

Adorei esta brincadeira!!! pois através de uma música realizamos passos e comandos diversos. tive muita dificuldade em coordenar os movimentos na hora do copo, porem a cada dificuldade apresentada dava mais vontade de participar da brincadeira.
Uma brincadeira coperativa, em que todos partipam tendo a mesma importancia, sendo um grupo! trazendo vários passos, desenvolvendo a coordenação motora, cognitiva, concentração; uma brincadeira que estimula a criança em seu desenvolvimento completo. Suas cem linguagens.
Um fator importante é a ampliação do repertório cultural, pois no Brasil temos várias culturas e seria muito interessante apresentá-las as crianças através da ciranda.

Dayana de Souza disse...

Ai como eu queria ter participado, é sempre bom rever a tradição que por tantas vezes nos embalou para dormir, para brincar, ou até para escutar de nossos avôs, tios, enfim dos mais antigos.

Eu acho muito importante levar atividades como essa para as crianças, para que essa tradição não morra e para que elas conheçam o que já fez e ainda faz parte do cotidiano de muitos.

É fundamental perpetuar a nossa tradição, principalmente a que envolve a cultura açoriana, para que essa “magia” jamais morra, e para que ela seja renovada a cada nova história, a cada nova cantiga, a cada nova brincadeira...

Aline Silva disse...

Ciranda

Apesar de não estar presente neste dia, tenho consciência da importância das cantigas de roda nas nossas vidas. Todas nós, temos no mínimo uma ou duas cirandas que guardamos com carinho das nossas lembranças da infância, e como é rico e gostoso ver o prazer das crianças de hoje, que apesar das novas tecnologias e independente da faixa etária ainda se delicia com esse resgate da nossa cultura, que felizmente ainda perpetua nos dias de hoje.

Fernanda disse...

Nossa, foi muito legal dançar e cantar as cantigas com todas..
Também adorei a parte que a Flora ensinou a brincar com os copos, fiquei muito tempo naquilo, tornando-se um grande desafio para mim, às vezes ainda treino em casa hahahha
Acredito que seja importante resgatarmos as culturas presentes nessas canções antigas com as crianças, trazendo para elas a questão do movimento e do contato com o outro, o olho no olho, o movimento em sincronia e outros que a roda proporciona a nós todas.

JessicA disse...

Mesmo fazendo a crítica, não poderia deixar de comentar sobre esta brincadeira, agora, de um jeito mais meu... minhas impressões..
Desde o início, já me recordei de nossas aulas de danças circulares sagradas com a professora Luciana Ostetto... Quantos momentos, e como é bom voltar à roda, agora com pessoas diferentes, conhecer outro ritmo, outra dança, e desta vez pensando nas crianças.
Como já disse em um outro comentário, as brincadeiras estão estritamente relacionadas com a cultura, tradição oral... e apenas na oralidade elas vêm se perpetuando. Pois mesmo que tentemos registrá-las aqui, apenas brincando de verdade se aprende a brincar e a dançar!
Parabéns pela proposta meninas!

Juliane disse...

Foi muito bom poder ter participado dessa brincadeira! Certamente a ciranda é uma manifestação cultural de imensa riqueza! Como é importante ampliar NOSSO repertório antes de poder contribuir na ampliação dos repertórios das crianças... Eu particularmente só conhecia como brincadeira de roda a "Ciranda, cirandinha", "Atirei o pau no gato" e "Roda-Cotia", mas agora já sei onde procurar outras músicas para aprender e "cirandar" com as crianças. O que achei mais legal é que cada um deve fazer a sua parte mas ciranda só tem sentido no coletivo.
Ah! e não poderia esquecer da brincadeira do copo ensinada pela Flora... Eu SEMPRE quis aprender essa brincadeira! Desde a minha infância eu via as pessoas fazendo aqueles movimentos com o copo e morria de vontade de brincar também, mas nunca conseguia aprender porque ninguém tinha paciência pra me ensinar... Agora, com 20 anos "na cara" é que tive a oportunidade e a felicidade de conseguir fazer a tal brincadeira do copo. Então, OBRIGADA Flora! E PARABÉNS ao grupo!

Maricota de Chita disse...

Olha só, como é gostoso ler os comentários sobre a brincadeira que a gente propôs! Quanto aos pedidos pelo vídeo, a Gabi já me mandou os pedacinhos (obrigada, Gabi!), e eu vou tentar achar um tempinho pra montar e postar aqui. Ficamos devendo, por enquanto!
Quanto ao batuque do copo, como foi um improviso, ele não apareceu na nossa justificativa teórica... para aquelas que querem continuar treinando, tem o clipe do Palavra Cantada (nosso muso inspirador, assim como vários "passo a passo". É só pesquisar com as palavras "fome come", que é o nome da música!

Jacqueline R. Rodrigues disse...

Assim como as outras meninas mencionaram eu também gostei bastante dessa proposta, afinal, as cantigas de roda fizeram parte da minha infância e hoje ainda posso vivenciá-las junto às crianças da instituição que atuo como auxiliar de sala.
Essa brincadeira mostrou o quanto é importante conhecer as diferentes culturas para ampliar os nossos conhcimentos não somente enquanto futuras pedagogas, mas, principalmente enquanto seres humanos que precisam de espaço para diversificarem suas experiências.
O grupo que apresentou a proposta mostrou muito empenho, dedicação e paciência para apresentar todas as etapas da brincadeira para a turma, sendo que tais aspectos são de suma relevância para que o trabalho alcance o objetivo proposto (e também para trabalhar com as crianças) que de acordo com as minhas impressões era o de promover a interação e a sintonia entre todas as participantes. Sendo que essa sintonia não era somente no ato de cantar ou movimentar o corpo, mas também para perceber que o nosso sucesso dependia do sucesso de todas aquelas que estavam em nossa volta.
Um fator que merece destaque é a alegria que estava estampada nos olhos de todas as meninas que passaram por mim durante a roda, evidenciando um envolvimento ímpar por estarem participando de uma brincadeira tão antiga e, ao mesmo tempo, tão cheia de novidades.
Meninas, AMEI DE PAIXÃO!!! Parabéns!!!

Jacqueline R. Rodrigues disse...

Assim como as outras meninas mencionaram, as cantigas de roda também fizeram parte da minha infância e hoje ainda posso vivenciá-las junto às crianças da instituição em que atuo como auxiliar de sala.
O grupo que apresentou essa proposta mostrou total empenho, dedicação e paciência durante a realização da mesma (aspectos indispensáveis para trabalhar também com as crianças), evidenciando uma preocupação para que todas as integrantes atingissem não somente o objetivo da brincadeira, mas seus próprios objetivos. Sendo que de acordo com as minhas impressões, o objetivo principal desta ciranda era o de promover a interação e a sintonia entre todas as participantes, sendo que essa sintonia não era somente seguir o ritmo (canto e movimentos) da cantiga, mas, principalmente, que essa sintonia fosse capaz de fazer com que cada uma compreendesse que o sucesso de seu próprio desempenho dependia do sucesso de todas aquelas que estavam a sua volta.
Um fator que na minha opinião merece destaque era a alegria que estava estampada nos olhos de todas as meninas que passaram por mim durante a roda, evidenciando um envolvimento e comprometimento por uma brincadeira que é tão antiga e que, ao mesmo tepo, veio repleta de novidades e desafios.
Vale destacar também que através das cantigas e/ou cirandas de roda as pessoas podem conhecer e vivenciar um pouco de cada cultura, sendo que esta experiência é válida não somente para crianças ou futuras pedagogas, mas também para diversificar as nossas experiências enquanto seres humanos que devem respeitar a história e as vivências de cada canto desse mundo.

Meninas, AMEI DE PAIXÃO!!! PARABÉNS!!!

Jacqueline R. Rodrigues disse...

Meninas,

peço desculpas, mas acabei postando dois comentários bem semelhantes. Achei que tinha dado erro no primeiro e acabei escrevendo outro...

Turma 7308A disse...

Fátima disse...

A ciranda, assim como para a maioria das meninas da turma, fez parte da minha infância. A proposta trazida pelo grupo foi muito legal, pois além da música e dos instrumentos que as meninas utilizaram, os passos da ciranda foram aprendidos por todos ao mesmo tempo, o que gerou uma confusão muito divertida, mas acabou dando certo e todos conseguiram cirandar.
Também gostei muito da brincadeira dos copos ensinada pela Flora que, para mim, era totalmente desconhecida.
Brincar de ciranda com as crianças deve ser divertido, pois é uma forma de interagir com toda a turma ao mesmo tempo, atribuindo a “responsabilidade” de cada um para um fim coletivo. Sem contar o contato próximo que é proporcionado: em roda e de mãos dadas.
Parabéns ao grupo!

Maria de Fátima Clasen.

Jussara Araujo disse...

Ciranda, brincadeira de roda fizeram parte da minha infância. Esta brincadeira é tão antiga, mas sobreviveu ao tempo, quem nunca brincou de ciranda? Gostei muito, até hoje a música desta brincadeira não sai da minha cabeça: Minha sabiá, minha sabilê toda a madrugaca eu sonho com você
Se voce duvida eu vou sonhar prá você Ver.
Além de que elas usaram instrumento musical dando um toque especial e cadenciado, esta brncadeira trabalha muito com o ritmo e coordenação.Muito, muito boa a apesentação!

Unknown disse...

Concordo totalmente com a Fran e penso que esse resgate da cultura popular seja uma iniciativa que todos devem ver como exemplo, varolizando nosso passado, nossa infância, nossas memórias...
Parabéns ao grupo.

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