ALUNAS: Dayana de Souza e Jacqueline R. Rodriguês
O que será desenvolvido: através da brincadeira a turma desenvolve a agilidade, atenção, coordenação motora ampla e o espírito de equipe.
Idade: a partir de 5 anos.
Local: sala de aula, quadra ou pátio.
Materiais necessários: balões e barbante.
Participantes: todos os participantes da turma divididos em duas equipes (pode-se dividir em mais equipes).
Como brincar: A turma será dividida em duas equipes, sendo que cada uma delas terá uma cor representativa. Cada integrante receberá um balão (cor da equipe) que, depois de estar cheio de ar, será amarrado com barbante em um dos seus tornozelos. O objetivo da brincadeira é que cada integrante proteja o seu balão e, ao mesmo tempo, tente estourar os balões da equipe adversária. Nesse sentido, a equipe vencedora será aquela que conseguir estourar todos os balões adversários e permanecer com apenas um balão cheio.
Observação importante: Quando restarem poucos participantes com os balões ainda cheios, aqueles integrantes que já tiverem com seus balões estourados podem dar as mãos e fazerem um círculo para que os integrantes em ação tenham um espaço ainda mais limitado para estourarem os seus balões. Dessa forma a brincadeira torna-se menos cansativa e evita que os participantes fiquem cansados e/ou irritados com a demora pelo término da brincadeira.
Variação: Essa brincadeira também pode ser realizada em diferentes equipes, porém com as crianças em duplas (de mãos dadas), pois dessa forma uma criança poderá ajudar a outra a estourar e/ou defender seu balão, intensificando ainda mais a importância do espírito de equipe.
JUSTIFICATIVA TEÓRICA:
Já é sabido que, desde a mais tenra idade, as brincadeiras fazem parte da vida das crianças, tornando-se fundamental para a formação das mesmas, visto que o ato de brincar é um meio pelo qual a criança aprende a se relacionar, desenvolver suas potencialidades, sua criatividade, sua representação de mundo, seus sentimentos, sua identidade, sua personalidade e sua linguagem. Sendo assim, na brincadeira a criança não elabora apenas o seu conhecimento de mundo, mas elabora também o seu autoconhecimento, tornando-se um sujeito crítico, autônomo e ativo.
Buscando compreender a brincadeira como uma atividade rica em aprendizagem, citamos Fantin (2000, p. 83) que defende a idéia de que:
Brincar é uma aprendizagem, uma aprendizagem que se baseia na imaginação e a enriquece. A criança tem o potencial imaginativo e aprende a brincar brincando, e esse brincar é aprendido por meio de vários fatores: através de relações interpessoais que dependem basicamente de afeto e emoção, através da linguagem e através do uso de objetos mediadores.
O ato de brincar proporciona momentos que fazem com que a criança comece a construir a representação da sua realidade, evidenciando aspectos culturais dos quais faz parte, sendo assim, a brincadeira é uma atividade social que contribui para a construção do sujeito-criança que faz parte da história e que contribui para o desenvolvimento desta.
Referente à importância da aquisição da cultura e compreensão do meio em que vive, citamos Goulart (2002, p. 61). Para esta autora:
A participação das crianças no mundo de cultura vai requerer a habilidade de compreensão de todo o simbolismo inerente a ele. Através de um processo de interação com o mundo adulto, o grupo de crianças constrói diferentes linguagens, que dão acesso a diversos significados. Essas linguagens constituem-se como instrumentos culturais de apreensão do mundo, de maneira a dar forma às diversas aprendizagens infantis.
Durante as brincadeiras, a criança cria um mundo de fantasias capaz de satisfazer seus desejos, enfrentar seus medos, elaborar regras, levantar hipóteses e manifestar seus sentimentos. É através da imaginação que a criança constrói e representa a sua realidade, manifestando seus pensamentos, inquietações e descobertas.
É também pelo ato de imaginar que a criança dá vida aos objetos que estão à sua volta, pois para a criança qualquer objeto pode virar um brinquedo, criando e recriando a brincadeira de acordo com as suas necessidades e expectativas, transformando o real em imaginário. Para Kishimoto (1999, p.18):
Admite-se que o brinquedo represente certas realidades. Uma representação é algo presente no lugar de algo. Representar é corresponder a alguma coisa e permitir sua evocação, mesmo em sua ausência. O brinquedo coloca a criança na presença de reproduções: tudo o que existe no cotidiano, a natureza e as construções humanas. Pode-se dizer que um dos objetivos do brinquedo é dar à criança um substituto dos objetos reais, para que possa manipulá-los.
Para a criança, a brincadeira é somente um momento para extravasar suas energias, criando e recriando os espaços e materiais que serão capazes de expor suas vontades e sua imaginação, não percebendo, portanto, a seriedade existente no ato de brincar. Porém, essa atividade vai muito além do que uma simples manifestação de desejos, pois a brincadeira possibilita que a criança explore o que está a sua volta, construindo conceitos nas diversas áreas do conhecimento.
REFERÊNCIAS
FANTIN, Mônica. No mundo da brincadeira: jogo, brinquedo e cultura na educação infantil. Florianópolis: Cidade Futura, 2000.
GOULART, Maria Inês Mafra. A criança e a construção do conhecimento. In: Desenvolvimento e Aprendizagem. Belo Horizonte. Editora UFMG; Proex – UFMG, 2002.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3ª edição. São Paulo: Cortez, 1999.
http://grupoadventury.br.tripod.com/Materiais/Brincadeiras/Estoure_o_Balao.htm, acessado em 20 de Março de 2010 às 21hs e 52 minutos.
www.cdof.com.br, acessado em 20 de março de 2010 às 22hs.
19 comentários:
Kamila Kremer...
Achei a brincadeira muito divertida e interessante, pois através dela a turma desenvolve a coletividade, ao ser dividido em duas equipes eles precisam colaborar um com o outro, a atenção também é essencial, tendo como objetivo estourar o balão da equipe adversária.
A brincadeira pode ser feita de outras maneiras sendo uma delas em dupla, assim um pode ajudar o outro, durando mais tempo em minha opinião, ficando dessa forma mais interessante.
Além de desenvolver a coordenação motora, pois como traz Gomes (2009):
“Mais do que uma "ferramenta", o brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como à atenção, a memória, a imitação, a imaginação”.
Brincar é um direito fundamental de todas as crianças, bem como a posibilidade de vivênciar práticas educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. Nesta brincadeira, além de ser uma atividade feita em grupo, ainda tivemos a presença de um "novo" elemento "o balão" que acaba por entusiasmar ainda mais os pequenos a participarem da brincadeira.
Eu brinco;
Tu brincas;
Ele brinca;
Nós brincamos com balões...Foi muito bom brincar com balões, este é um recurso mágico que encanta a adultos e muito mais a crinças por que para elas ele pode se tornar muito mais que um balão, pode ser várias coisas e as cores também ajudam nesse encantamento. Eu super gostei do verde e amarelo, afinal isso nos lembra que faltam menos de 70 dias para a copa e isso é um assunto que as crinças também trazem para a sala afinal em época de copa nos tornamos super patriotas...
Eu acredito que o papel do professor de Educação Infantil é proporcionar, juntamente com a instituição, vivências para as crianças, vivências, que muitas vezes elas não teriam por outros meios e assim ampliar o repertórios delas. Essa brincadeira é mais uma que ampliaria esse repetório, ela motiva as crinaças em diversos sentidos e diverte. Eu penso que ela é rica em possibilidades, se pode varias as formas de brincar e fazê-la em dupla, por exemplo e assim se corre menos o risco de expluir "de cara" uma criança e ainda reforça duplamente o trabalho em equipe. Se o meu balão estorar eu tenho que ajudar a minha dupla a defender o dela, eu sou muito adepta desse tipo de brincadeira mais inclusiva que integre efetivamente os alunos.
Mônic@ Riechel
O post ficou ótimo Day...
Bom, a brincadeira também foi ótima!
Realmente, pudemos exercitar um pouco do espírito de equipe, ou não, isso pode também ser observado pela professora, afinal, algumas de nós cuidando dos nossos balões e dos balões das colegas de para que o outro time não estourasse todos os balões de nossa equipe, mas algumas também cuidaram apenas do seu proprio balão. Essa situação também, com certeza, pode ser observada com as crianças, algumas apenas se protegerão, equanto outras cuidaram de si e do time.
Foi interessante também, o fato de a Jacqueline enfatizar várias vezes que a brincadeira era "de correr" e nós, no momento da euforia, pulamos, corremos, seguramos umas nas outras, ou seja, criamos outras maneiras de se proteger, criamos outras estratégias para cumprir aquele mesmo objetivo: proteger os balões. E acredito que podemos deixar que as crianças "fujam" um pouco das regras dos jogos, que possam criar suas próprias regras também, suas próprias estratégias no jogo.
Outro ponto que gostaria de enfatizar, é o espaço em que esta brincadeira pode ser executada, em sala ou no pátio, de maneira que as crianças também tenham mais opções para brincar nos dias de chuva, quando o espaço é mais limitado.
Parábens meninas!
Achei esta brincadeira muito legal, pois a criança precisa de agilidade, coordenação motora e interação entre o grupo participante. uma variação interessante seria a de cada criança cuidar de seu balão, o professor induz que teria que estourar o balão do outro mas nao deixando claro que essa seria a regra principal, e assim, ao final poderia conversar com as crianças do porque elas estouraram o balão das outras quando na verdade poderiam apenas ter cuidado do seu balão. Se cada uma cuidasse do seu balão todas teriam o se ao final. Porque estourar o da colega? mas, isso é só uma variação, uma proposta!
para Vygotsky, o ato de brincar é muito importante para o desenvolvimento integral da criança. As crianças se relacionam de várias formas com significados e valores inscritos nos brinquedos. Pois, nas brincadeiras, as crianças ressignificam o que vivem e sentem.
Samanta
A brincadeira desenvolvida pelas colegas foi muito empolgante para toda a turma, que precisou de concentração (em relação ao seu balão e ao balão do outro), coordenação motora (para acertar os balões) e espírito de equipe ( para tentar manter sua equipe no jogo). Acho que seria muito divertida de realizar com as crianças maiores, já que para as menores acredito ser meio complexa e de raciocínio rápido.
A brincadeira além de proporcionar prazer e interação social faz com que a criança reconheça e explore o meio em que ela se encontra. Assim ela se apropria de conhecimentos e desenvolve a imaginação através de recursos lúdicos.
Afinal, quem não gosta de uma boa brincadeira, ainda mais se a mesma for de equipe?
=D
Roseana Roecker.
Como muito bem lembrado pela Jéssica, muitas de nós apenas cuidamos do próprio balão, quando poderíamos ter cuidado do balão do time. Acho importante na hora de explicar a brincadeira para as crianças, enfatizar que, além do seu balão, devem cuidar do time todo, estimulando o espírito de equipe. Considerando que se trata de um jogo "Agôn" e "Alea", também é uma deixa para trabalhar com as crianças a aceitação na hora em que o balão estoura que faz parte do jogo, que o importante não é só vencer, já que se trata de um jogo de competição e sorte, nem sempre o aluno sairá vencedor.
Quando a brincadeira começou, imaginei-a feita em sala de aula com as crianças, e eu como professora, e o meu primeiro pensamento foi: "Mas elas podem se machucar, tropeçar ou machucar o amigo, é perigoso". Mas logo vi que na verdade bastava explicar as regras e os cuidados que as crianças devem ter para que fique claro e com segurança, e isso me fez lembrar as reflexões feitas a partir do texto da disciplina de Cotidiano e Prática Pedagógica, onde mostravam figuras de crianças cortando coisas com tesouras, sozinhas, subindo em lugares altos, sem se machucar, pois naquela creche dominava o hábito de não tirar as coisas das crianças por acharem perigosas, mas sim, explicar que ela pode se machucar e deve tomar cuidado.
Gostei bastante de brincar com os balões e acredito ser uma boa maneira de trabalhar as relações com a turma.
Juliana Eleutério.
Esta brincadeira pode ser facilmente aplicada,pois além de utilizar materias de baixo custo,pode ser realizada em diversos espaços de uma instituição educacional.A brincadeira exige bastante concentração e agilidade,estimulando as crianças no desenvolvimento de tais habilidades.Além disso,estimula o trabalho em equipe.Com certeza é uma brincadeira que empolga crianças,pois é dinâmica e divertida,além de utilizar balões,que são adorados pelas crianças.
Fátima disse...
Esta brincadeira foi ótima, me diverti muito e acho que com as crianças também seria assim. Trazer “instrumentos” para brincar, neste caso o balão, pode talvez aguçar o interesse da criança pela brincadeira. É interessante observarmos também que nesta brincadeira, apesar de cada participante querer principalmente proteger o seu balão, há uma atenção especial para todos os participantes da equipe, no intuito da sua equipe ser a ganhadora. Dessa forma, acredito que se exercita muito a atenção e também o espírito de coletividade, e por que também não citar a criatividade? Afinal, apesar das regras serem expostas, cada qual cria suas estratégias próprias de defesa.
Acho que com a brincadeira de estourar balões o professor (a) pode, além de trabalhar as relações da/com a turma e aproveitar o momento para trabalhar o desenvolvimento motor da criança, fazer um exercício de aceitação de perda por parte da criança, afinal pode haver crianças na turma que não lidem direito com a “perda do balão” e não aceitem essa situação.
Enfim, foi uma brincadeira maravilhosa que nos possibilita um leque de opções para integrá-la às crianças e interagir com as mesmas.
Parabéns a dupla!
Maria de Fátima Clasen
Essa brincadeira foi muito divertida, trazendo a questão do espírito competitivo que pode ser trabalhado de forma sadia, na medida que os que forem saindo possam estimular o colegas que continuam, porém acredito que trabalhar o lado competitivo é muito complicado, pois "tudo o que está em volta" da criança é embasado na competitividade, por isso faz necessário questionar essa lógica de competição, na qual o reflexo está na sociedade. Por outro lado a brincadeira incita a coletividade, bem que em certos momentos da evolução em sala, muitos procuraram defender somente o seu balão, utlizando de "estratégias" para tanto,saltitando, escondendo, etc. Desse modo, essa brincadeira suscita muitas reflexões, sobre o que seja coletividade, competição, individualismo, entre outras, proporcionando ao professor uma gama de conceitos a serem trabalhados com as crianças. Emfim achei muito legal a brincadeira e ainda mais, pois meu time ganhou! Grayce Helena Inacio
Ju disse...
A brincadeira o "jogo da explosão" foi bem animada, divertida fazendo com que todas nós entrassemos no clima da brincadeira principalmente pelo desafio entre os dois grupos em que cada um grupo teria que estourar a maior quantidade de balóes possíveis do grupo adversário, cuidando sempre em proteger o seu balão e também dos colegas do mesmo grupo.Estas regras são importantes pois faz com que as pessoas tenham mais vontade de brincar.A brincadeira será bem aceita pelas crianças tendo em vista que elas adoram estourar objetos pelo simples prazer de ouvir o barulho.Esta brincadeira proporciona integração e a socialização entre as crianças e egixe agilidade, domínio do corpo, desenvolve a perceção fazendo com que as crianças se desenvolva num ambiente alegre,adquirindo a idéia de equipe.
Jussara Araujo
11 de abril de 2010.
Maria Dal Prá disse...
A brincadeira estourar balões foi super divertida, estimula o espírito em equipe pois além de cuidar do nosso balão temos que cuidar do balão da nossa equipe.A brincadeira pode ser feita dentro da sala, na quadra,com sol ou com chuva, como foi comentado na sala pode ser feito em dupla ja que as crianças nesta idade ainda não aceita bem a perda,sem contar que temos muitas variações para brincar com balões,e é sempre muito divertido.
Maria Dal Prá..
Pegando um pouco de cada uma, essa brincaderia é sensacional!!! Simples tanto no material como na metodologia. Quem não gosta de brincar com um balão??? E quantas são as possibilidades de variações que podemos fazer com eles??? Milhares!!!!! No verão em um Hotel nos Ingleses, trabalhei como recreacionista e advinhem a brincadeira mais pedida?? Volei de toalha. Essa brincadeira é com balão chieo de água, onde forma-se duplas, cada uma com sua toalha, e no seu lado da quadra de volei. O balão não precisa estar muito cheio. O jogo é como volei, porém a bola é um balão com um pouco de água. Joga-se o balão pro outro lado, perde quem estourar o balão. É pura diversão...
Esse jogo do estoura balão, me remeteu a umas de nossas discuções em aula, referente as classificações dos jogos. Conforme vimos segundo R. Caillois em A Teoria do Jogo (1958), essa brincadeira se encaixa em ÁGON um tipo de competição, disputa, etc.
A utilização de balões para atividades realizadas em sala de aula, sem dúvida faz com que a brincadeira seja mais atrativa para as crianças, gerando assim uma motivação maior. Em específico a brincadeira que foi apresentada pela dupla e realizada pela turma, acredito ser válida no sentido de ela poder também ser feita em ambientes diferenciados do da sala de aula como: quadra esportiva, pátio, ambiente ao ar livre etc. No entanto, o fato de dividir da turma em dois grupos tendo como objetivo da brincadeira ser de cada integrante proteger seu balão e ao mesmo tempo estourar os balões do adversário, é um pouco individualista, pois mesmo que ele pertença a um grupo muitas vezes as pessoas acabaram cuidando apenas de seu próprio balão. Penso que a variação exposta também pela dupla é mais válida, pois em dupla uma das crianças ajuda seu amigo, e a dupla constrói um vínculo de cuidado entre si, gerando assim uma relação com o outro e com o grupo.
Raquel M. Giacomini
Bom, no dia dessa brincadeira eu não fui à aula, mas mesmo assim quero comentar, pois essa é uma brincadeira muito interessante para refletir. Essa brincadeira me lembra uma, que a professora Iracema nas aulas de educação física na 5ªfase do curso de pedagogia, fez em sala. Cada aula fazíamos uma dinâmica, e fizemos essa dos balões, mas diferente do que a dupla apresentou, a professora Iracema não dividiu em equipes, era cada um por si só, protegendo o seu balão e tentando furar o do outro. A discussão que se seguiu depois foi sobre como a maioria das pessoas estavam mais preocupada tentando furar o balão do outro, e não protegendo o seu próprio. A partir disso, acho importante refletir sobre essa brincadeira, porque podemos usá-la para conhecer melhor as crianças. Uma das discussões que em outras disciplinas ocorreu, foi sobre como precisamos ter o olhar sensível para conhecer as crianças a partir delas mesmas: como agem, como brincam, o que falam, o que pensam. É nessas relações que se faz e se firma a educação infantil. Nesse contexto, essa brincadeira ajuda muito nisso, porque podemos pensar e observar como as crianças agem, se estão mais preocupadas em estourar o balão dos outros, ou se estão mais empenhadas em proteger os seus balões, enfim, estaremos brincando, curtindo junto com elas, mas ao mesmo tempo conhecendo-as e isso é uma coisa muito útil, pois isso é o registro, isso é observar, analisar e compreender. E isso ficou bastante claro pra mim com as aulas que estamos tendo com o estágio e acho legal fazer essa mescla de informações, essa interdisciplinaridade.
CAMILA SILVEIRA FERREIRA.
A brincadeira desenvolve interação do grupo, além do uso do "balão" que já torna mais prazerosa a brincadeira. Ela pode ter a intenção de desenvolver o relacionamento em equipe, pois como já comentado é interessante perceber que o intuito não era só cuidar do meu "balão", mas também do "balão" do colega que fazia parte da mesma equipe.
Vanessa.
A brincadeira foi bastante divertida e a idéia de dividir em grupo foi bem interessante. Porém acredito que mesmo em equipes ainda sim a ação do jogo era individualista, no sentido de que a regra principal era cuidar do próprio balão e estourar o do próximo, não havia um efetivo trabalho em grupo. Mesmo assim trazer balões às situações da sala de aula é sempre um atrativo.
Senti falta na justificatica teória de uma articulação mais profunda entre a brincadeira proposta em si e as informações trazidas sobre a importância da brincadeira em geral.
A citação utilizada em meu comentário foi retirado do artigo: A Importância do Brincar no Desenvolvimento da Criança.
Autor:Bruno Pereira Gomes - Psicólogo
(Responsável pelo Gabinete de Psicologia do Instituto Português de Pedagogia Infantil; Licenciado em Psicologia da Educação e Orientação Vocacional; Especialização em Psicoterapia da Criança e do Adolescente.).
Pode ser encontrado no site:
http://www.malhatlantica.pt/ecae-cm/Bruno.htm
A brincadeira é muito boa, queria saber se existe um contexto histórico por trás dessa ótima brincadeira
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