"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino" (Paulo Freire).
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Jogo, Interação e Linguagem

terça-feira, 20 de abril de 2010

Arranca-Rabo do Macaco

Acadêmicas: Nathália R. Francener e Roseana Roecker.

Brincadeira: Arranca-rabo do macaco.

Idade:
a partir de 2 anos.

Local para realização:
sala de aula, pátio interno ou externo, quadra.

Área do desenvolvimento:
Linguagem corporal.

Objetivos: Trabalhar, explorar, desenvolver, ampliar:
- Agilidade
- Atenção

Material utilizado:
Tiras de pano ou TNT; pedaços de cadarço.

Descrição da brincadeira Arranca-rabo do macaco: Cada criança recebeu um rabo (previamente confeccionado). A professora (ou dependendo a idade – as próprias crianças) o coloca na parte de trás da calça, de forma que se pareça um rabo e que não se solte com facilidade. Ao sinal dado pela professora, as crianças deveriam correr, evitando que tirassem seu rabo e ao mesmo tempo, pegar os rabos dos outros.
Sugestões: Dependendo a idade das crianças, é possível que a professora fale sobre a brincadeira, antes de realizá-la, e que discuta com a turma as regras que eles acham pertinentes para esse jogo. Esse seria um momento de construção e de partilha de conhecimentos, onde cada criança conseguiria dar a sua contribuição para a brincadeira, que se tornaria algo próprio da turma e não uma brincadeira recebida pronta e executada pelas crianças.

Justificativa Teórica:
Para Vygotsky (1991, p. 118) “A essência do brinquedo é a criação de uma nova relação entre o campo do significado e o campo da percepção visual - ou seja, entre situações no pensamento e situações reais”. A brincadeira que propomos faz essa mediação entre a imaginação e a realidade, pois é utilizada a fantasia – em ter um rabo de macaco para se desenvolver o jogo, e a realidade da criança, estimulando a percepção do outro e de si mesmo. Diante do desenvolvimento infantil é necessário que a criança amplie a noção de seu corpo e de suas possibilidades, e do corpo do outro, que está se desenvolvendo ao mesmo passo que ele. Ao obter esse auto-conhecimento a criança desenvolve sua auto-estima, autonomia, linguagem corporal e as relações sociais com as pessoas que a cercam, bem como também com o mundo que assim vai sendo descoberto por ela.

A brincadeira se evidencia como sendo a possibilidade de criar e de recriar a realidade, pois no jogo a criança manifesta sua fantasia e satisfaz os seus desejos. O imaginário varia conforme a idade, segundo Kishimoto (1999) a brincadeira na idade compreendida entre 3 e 4 anos está repleta de animismo e assim não usa tantos elementos da realidade, permitindo um mundo repleto de possibilidades, fantasias e imaginação.



Referência Bibliográfica:
VYGOTSKY, Lev Semenovich. O papel do brinquedo no desenvolvimento. IN:________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. p.105-118.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1999.

25 comentários:

Anônimo disse...

Essa brincadeira realmente é muito divertida. Penso que não tem idade mínima ou máxima, como temos comentado em sala "nós" de 18 a 60 anos de idade brincamos e nos divertimos muito. É um jogo que possibilita o 'Agon". Não somente Agon mais também illynx,o alea e a minesis, os 4 princípios que direcionam a atividade lúdica segundo R. Caillois em A Teoria do Jogo (1958. No Hotel brincávamos tanto dentro como fora da piscina. Quando estávamos fora delimitávamos um espaço como neutro, para podermos descansar.

Fernanda disse...

Adorei essa brincadeira e todas as experimentações que fizemos para que pudêssemos ver qual era a versão mais adequada. Resolvi fazer essa brincadeira com a turminha que trabalho que tem de 2 a 3 anos, estamos trabalhando com um projeto sobre animais e resolvi levar a brincadeira como uma diversão que incluísse o macaco naquele dia, todos adoraram o rabo e cuidaram muito bem dele, alguns não quiseram nem tirar durante o resto do dia, pois eram macaquinhos segundo eles. Isso me fez lembrar um trecho do livro do Brougere(2008), onde ele fala da infância como um período que a criança apropria imagens e representações diversas, e a brincadeira vem trazer para a criança formas de ela agir, manipular ludicamente essas imagens e representações. Sendo assim entendo que no momento que a criança viu que possuía um rabo ela se sentiu macaco e agiu da forma que considerava que um macaco age devido a essas representações e apropriações que ela faz da realidade.

Turma 7308A disse...

Eu particularmente não conhecia a brincadeira apresentada, mas achei muito positivo a possibilidade que as colegas proporam de elaborar as regras conosco. Pois uma construção coletiva torna a brincadeira mais prazerosa principalmente quando quem participa são as crianças. Fizemos duas maneiras distintas a brincadeira e o grupo se dividiu nas escolas entre a melhor, com as crianças não deve ser diferente, por isso é interessante apresentar formas e regras diferentes de brincadeira para satisfazer o maior número de crianças e instigar a participação de todas.

Vanessa.

JessicA disse...

Parabenizo a dupla, por ter pensado em superar as dificuldades que citamos ao longo das brincadeiras, de maneira que a brincadeira pode passar por adaptações, explicação e combinado das regras no seu início. foi mesmo muito interessante. desta vez não tivemos tantos choques dos diferentes jeitos de brincar. considero muito importante, também a preocupação em não excluir da brincadeira uma criança que não tenha tanta habilidade quanto outras, e neste caso, o trabalho em equipe funcionou de verdade, "você tem e eu não tenho, então vamos nos unir".
Super interessante a contribuição da Fernanda. Ótimo se pudessemos brincar essas brincadeiras com as próprias crianças também, e ao observá-las e interagir com elas, podemos relacionar ainda mais com os textos que estamos estudando.

Mônica no Chile disse...

Minha memória veio á tona..
Ali eu relembrei que brinquei e brinquei...
Com um rabo de macaco, porém de jornal..
A brincadeira é uma atividade livre(BROUGERE,14)
Quem ñ pulou, correu ou se defendeu?
Universo de rapidez, de pensamento e extratégia.
Entao crio minha defesa e o meu ataque..
Assim livremente brinco...
Nem penso em ganhar...
Devagarzinho vou me entrozando
O que eu quero mesmo é brincar!

Juliane disse...

Um dos aspectos mais interessantes dessa brincadeira, em minha opiniao, é a multiplicidade de formas que podemos brincá-la, pois cada vez que a regra é mudada, o jogo adquire uma nova face e permite diferentes possibilidades.
Considero que construir as regras com a turma pode ser uma boa idéia, mas a intervenção do professor deve ser muito qualificada para não tornar o momento da brincadeira confuso em vez de divertido.

Regiane disse...

Gostei muito da forma como foi apresentada a brincadeira, o fato de elaborarmos juntos as regras fez com que quisessemos participar ainda mais da atividade proposta, e novamente quando avaliamos como foi o desenvolvimento desta tivemos a possibilidade de propor mudanças, o que tornou a brincadeira ainda mais prazerosa. Segundo Vygotsky, através da brincadeira a criança aumenta sua independência, estimula habilidades motoras, visuais e auditivas, exercita a imaginação e a criatividade, desenvolve suas necessidades de conhecer e reinventar e, através destes, seus conhecimentos vão sendo construídos. De acordo com Vygotsky (1998, p.131):
O brinquedo cria uma nova forma de desejos a um “eu” fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Desta maneira as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade.
Vygotsky (1998, p. 109), ainda afirma que:
É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo, SP: Martins Fontes, 1998.

Camila disse...

" A fórmula geral da motivação dos jogos é competir, não vencer. Por isso, nos jogos dos adultos, quando a vitória, mais do que a simples participação, torna-se o motivo interior, o jogo deixa de ser brincadeira" (Leontiev, do texto Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem, 2001). Através dessa citação, e com a discussão que se seguiu na sala depois dessa brincadeira fiquei refletindo sobre essa questão de ganhar-perder. Acho extremamente importante que a criança desde pequena tenha consciência de que competir, de que participar, de estar ali no meio da brincadeira, jogando, brincando, se divertindo, fazendo parte do processo, é muito mais importante do que o ato de vencer. Isso ficou muito claro, quando na brincadeira do arranca rabo não ter um perdedor, todo ganharam, porque todos continuaram participando, alguns sem rabo outros com rabo, e isso foi muito legal. Mas não se pode negar que a criança tem sim consciência de que ela pode "ganhar", e muitas vezes, só isso que importa. Por isso a importância de brincadeiras como essa, que proporcionam esse ganhar coletivamente, onde ninguém perde, onde todo estão ali juntos correndo atrás dos rabos, formando equipes e se divertindo. Mas acredito também que essa questão do ganhar ou perder, muitas vezes fica em evidência demais, e cabe ai a intervenção do professor para fazer a criança reconhecer, assim como diz Leontiev, que a motivação dos jogos é competir e não vencer. E para finalizar, além dessa questão do ganhar/perder, outra coisa que me chamou a atenção e achei importantíssimo, foi a elaboração das regras, a discussão em equipe sobre como jogar: jogamos uma vez, de um jeito, jogamos outra vez de outro jeito, isso é muito legal porque é só assim, jogando, brincando, fazendo e refazendo, que a professora vai conhecendo a sua turma, vendo o que funciona e o que não funciona, e as crianças participam dando a sua opinião sobre a construção das regras , sobre como gostaram mais de brincar e assim por diante. Muito legal!

CAMILA SILVEIRA FERREIRA

Unknown disse...

concordo com a Greice, pois essa brincadeira possibilita as quatro carqcterísicas que um jogo pode ter segundo Caillois. As crinças competem,imitam, entram em um personagem,além de, correr, desenvolver atenção, agilidade e cordenação motora. Acredito que a construção das regras junto às crianças seja mais significativo para elas e com esse exercício temos variações na mesma, onde a brincadeira está sempre em "movimento"/construção.
Samanta.

Ira disse...

Com os comentários neste post, é possível perceber o quanto é polêmica a discussão sobre ganhar-perder nas brincadeiras de crianças pequenas. Acabei ficando curiosa sobre a discussão que teremos sobre os jogos de guerra na aula que vem (vencedores e perdedores de uma batalha = mesmas características de uma brincadeira?). Fiquei pensando também no "funcionalismo" das brincadeiras que experimentamos nos dias de aula e postamos no blog. Apenas para pontuar aqui, já que a discussão já está sendo feita no grande grupo... E concordo com a Greice sobre a questão da idade, apesar de achar que pessoas com mais de 60 anos podem brincar também. =) Só não entendi a história da piscina. Explica melhor pra gente?

Jussara Araujo disse...

É uma pena neste dia faltei a aula, mas como conheço a brincadeira quero deixar minha opnião:
A brincadeira é muito interessante, já brinquei bastante com a turma do magistério em 2001 no IEE e as crianças com certeza vão gostar muito. Quero aproveitar para parabenizar a todos os grupos que já se apresentaram.

Maricota de Chita disse...

Concordo com a Jéssica que foi muito interessante o fato de as meninas terem considerado a avaliação dos jogos passados na hora de planejar o jogo: como vimos discutindo ao longo do curso, essa é a grande função da avaliação - permitir o re-pensar, o re-planejar....
Apesar da profe ter dito para eu não me preocupar tanto em encontrar a significação dessa ou daquela palavra (leia-se do jogo ou da brincadeira), as leituras que temos feito me fazem preferir aqui o termo jogo, já que, segundo nossas últimas leituras (Brinquedo e Cultura, de Gilles Brougère), a brincadeira é uma atividade livre - e o que temos visto até agora foram atividades planejadas e com regras bem delimitadas, mesmo quando construídas coletivamente. Assim, quem sabe possamos pensar em cuidar ao usar um ou outro termo...
Quanto ao “funcionalismo”, incomodou-me um pouco no post das meninas a parte dos “objetivos”. Em primeiro lugar: será que precisamos ter “fins” tão recortados para propor um jogo? Em segundo lugar, e se assim for, será que apenas questões referentes à linguagem corporal são trabalhadas e seriam, então, “objetivadas”? Pelo que temos estudado, ao contrário, o jogo é fator fundamental para o desenvolvimento completo da criança – da imaginação, da aquisição de representações, da socialização...
Não é justamente esse desenvolvimento, nas múltiplas linguagens e dimensões, que objetivamos?
Nesse sentido, não penso ser necessário, e nem interessante, recortar e destacar habilidades específicas que esse ou aquele jogo pode desenvolver como objetivo de propô-lo.
Por fim, penso que seria interessante detalhar um pouco mais as variantes que jogamos, que foram ambas muito divertidas...
Mas como já escrevi demais, deixo a sugestão para se alguém quiser fazê-lo...
Há braços! (e não há mais rabinho, que eu perdi o meu... chuif!)

Juh disse...

Infelizmente, neste dia eu não pude estar presente, mas li o post das meninas e queria dar minha contribuição de qualquer forma...
Quando comecei a ler, o que me chamou atenção foi o material utilizado. E logo percebi que era algo tão barato e facil de fazer, me lembrou as creches que não tem condições financeiras de fazer grandes coisas e por isso acabam se acomodando, quando existem tantas brincadeiras que são de custo tão pequeno ou que até podem ser substituídos facilmente por algum tipo de material na sala de aula. É claro que seria maravilhoso se todas as creches tivessem condições, mas não é motivo para desistir se você trabalha em uma que não tem. Gostei muito do post. Criatividade é a lei =D

Juliana Eleutério.

Turma 7308A disse...

Fátima disse:

A brincadeira foi muito interessante pensar dois aspectos que julgo muito importantes: Primeiramente a iniciativa das colegas de antes de começar a brincadeira sentar com todo o grupo para formar, reformular e discutir as regras foi muito valioso para que todos, que conheciam ou não a brincadeira, pudessem participar do processo, dar dicas, sugestões, opiniões; E depois, uma questão que me deixou muito intrigada foi sobre haver ganhador ou não na brincadeira. Concordo com Leontiev quando ele nos diz (e como a Camila também citou acima) que “a fórmula geral da motivação dos jogos é competir, não vencer”, porém acredito que a competitividade deva ser trabalhada na brincadeira, mesmo porque o ato de competir fará parte da vida das crianças sempre. Entretanto deve-se pautar sempre que competir é mais importante que ganhar ou perder.
Foi, além disso, uma brincadeira que nos possibilitou pensar na coordenação motora, na agilidade, no movimento, na atenção,... Pensar no desenvolvimento da criança.

LEONTIEV, Alexis N. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In: VYGOTSKY, Lev S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villalobos, São Paulo, Icone, Editora da universidade de São Paulo, 1988, p. 123.

MARIA DE FÁTIMA CLASEN

Unknown disse...

Um fator diferenciado apresentado pela dupla foi que a brincadeira proposta foi construída coletivamente com a turma. Contudo, considero a opinião da Juliane importante ao falar da importância da qualificação da mediação do professor para a brincadeira se conduzir corretamente. Achei essa proposta muito divertida e acessível de propô-la em qualquer instituição de educação infantil, pois o “rabo do macaco” pode ser confeccionado com materiais acessíveis a qualquer escola. Outro fator é que essa brincadeira poder ser realizada em ambientes diversificados.

Camille Escorsim disse...

Foi bem legal a dupla trazer uma proposta diferenciada,ao propor a construção de regras para o grupo.Assim,nós participamos de duas variações da brincadeira,sendo que cada uma do grupo teve preferência por uma delas.A proposta é bem relevante para as crianças,porque possibilita a oportunidade delas participarem da elaboração de uma brincadeira e experimentarem várias formas de brincar.O arranca-rabo do macaco pode ser facilmente realizado com diversas faixas etárias que abrangem a educação infantil,pois permite diversificadas formas de brincar.

Anônimo disse...

Fiz essa brincadeira com meus alunos, no inicio eles não queriam participar os meninos buscavam fazer de tudo pra ninguém tirar o rabinho deles principalmente quando o pegador era outro menino, as meninas também tinham receio mas depois acabaram se envolvendo na brincadeira e já nem lembravam mais dos constrangimentos, depois entramos em uma conversa bem bacana sobre as relações sociais o contato físico a brincadeira se tornou bem divertida e produtiva.

Carol, Aracaju- SE

Anônimo disse...

Então na piscina é um pouco mais complicado, pois para pegar o rabo temos que mergulhar. É feito dois grupos,cada um terá sua cor de "rabo" de TNT. Divide a piscina e o jodo procede como o apresentado em sala.Vence quem tiver mais rabos do adversário. Quanto a idade me referi a nossa turma e concordo sim que pessoas com mais de 60 anos podem brincar e já vi essa brincadeira em uma fisioterapia para idosos.

Unknown disse...

Acho que pedir a ajuda da turma para definir e decidir as regras é muito importante. Sendo importante não somente para as crianças, que desde já passam a se envolver com a brincadeira proposta, mais também para o professor, pois através dessa proposta ele pode mediar deixando com que os alunos opinem e expressem a melhor forma para o desenvolvimento da brincadeira.
Acho importante passar certos valores aos alunos principalmente mostrando aos mesmo que o importante não é vencer e sim participar e competir, estar interagindo com o grupo. Essa brincadeira nos possibilita trabalhar também a atenção, o movimento e desenvolvimento total da criança.

Jaqueline de Freitas disse...

Eu não conhecia essa brincadeira, gostei bastante. Como a grande maioria das brincadeiras, ele tem diferentes possibilidades de se brincar, o que eu acho muito interessante, pois é obrigação da escola perceber as individualidades e heterogeneidades das crianças sem esquecer do coletivo, como em algumas brincadeiras na maioria das vazes algumas crianças acabam se destacando mais que as outras, é importante que a brincadeira tenha diferentes possibilidades.

Dayana de Souza disse...

Infelizmente não estive presente na apresentação da brincadeira, mas pelo que li nos comentários foi muito interessante.

Tal brincadeira me fez lembrar a brincadeira que eu e a Jacque apresentamos, a do “estoura balões”, onde a criança deve cuidar do seu balão, no caso dessa brincadeira, do seu rabo, e ao mesmo tempo estourar o balão do outro, nesse caso pegar o rabo do colega.
Essa brincadeira é interessante, pois trabalha a agilidade das crianças, ao mesmo tempo em que a criança se defende, ela deve atacar. É legal também, pois envolve todo o grupo que participa.

Anônimo disse...

Sandra Bernardo

Como as colegas referem é importante definir as regras primeiramente, e neste caso construí-las em conjunto. Isto faz com que a criança se sinta parte da brincadeira e saiba que a sua opinião tem importância, tendo contributos para a sua auto-estima. É na infância que se constrói as bases da auto-estima o que posteriormente transformará a criança num adulto capaz com opiniões próprias. Assim, os educadores em conjunto com a família têm um papel fundamental para que a criança se sinta segura de forma a explorar o mundo em redor, de criar as suas opiniões e de as poder afirmar. Este foi um aspecto importante na apresentação desta brincadeira.

wilson disse...

que jogo legal

Jacqueline R. Rodrigues disse...

Infelizmente não estava presente neste dia, mas pelo o que percebi a turma gostou bastante da proposta das alunas Nathália e Roseana.
De acordo com os comentários que li, ficou evidente que as regras foram construídas coletivamente e acho que isso deve ter sido muito interessante para a construção do sentimento de pertencimento ao grupo. As crianças gostam muito de participar dessas construções, visto que percebem a valorização que é dada às suas opiniões e manifestações.
Essa brincadeira é bem semelhante à brincadeira que eu e a Dayana apresentamos, e vejo que a dupla da presente brincadeira pensou, de uma maneira diferente da nossa, em promover a participação de todos até o final da brincadeira. Parabéns!!!

Anônimo disse...

eu nao comnheso esta bricadeira por que eu nao so da brasil mais eu quero aprender a bricar por que parece muito legal eu sou a francyelli beijos para todos

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