Acadêmicas: Aline Aparecida da Silva
Maria DalPrá
Maria DalPrá
O que será desenvolvido: Além da interação entre as crianças, a agilidade; atenção; cooperação; estratégia; foco; noções espaciais, aprimoramento da noção motora ampla; noções de estratégia, estimulando o raciocínio rápido; e estimular o trabalho em equipe, poderão ser contemplados nesta brincadeira.
Idade: A partir de 5 anos.
Local: Um espaço amplo, ginásio, pátio, etc.
Materiais necessários: Colete ou pulseiras para identificar os grupos, duas bolas (representando os planetas), faixa ou algo que delimite os espaços (campos).
Como Brincar: Os participantes serão divididos em dois grupos, cada qual é identificado por cores diferentes. Cada equipe possui um planeta que fica na extremidade do campo adversário, e este precisa ser salvo.
A equipe precisa atravessar o campo adversário e salvar o seu planeta, porém deve-se tomar cuidado para não ser congelado pela outra equipe. Ao ser congelado o participante deverá permanecer no local até que um membro da sua equipe o descongele, podendo retornar para o seu campo ou avançar na tentativa de salvar seu planeta. Ao salvar seu planeta e voltar para o seu campo a equipe ganhará 10 pontos.
Possibilidade: Estipular um tempo máximo para o desenvolvimento da brincadeira, permitindo a contagem dos pontos e a classificação da equipe.
Derivado da brincadeira SALVA BANDEIRA.
Justificativa teórica
Acreditamos que a brincadeira possa desenvolver interações e os processos de gerais de desenvolvimento e aprendizagens. A brincadeira proposta possibilitará o movimento do corpo e da mente, pois ao mesmo tempo em que as crianças irão correr para salvar o planeta terão que formular estratégias para driblar a equipe adversária. Como é um jogo de competitividade o trabalho em equipe terá que prevalecer, sendo assim as crianças experimentarão as mais diversas emoções, e terão que administrar conflitos.
Segundo Vygotsky (1991), as brincadeiras infantis existem para que a criança, através do lúdico, possa agir em relação ao mundo do adulto, construindo e reconstruindo ações praticadas pelos adultos na sociedade. É através das brincadeiras que a criança se apropria da realidade e assim vai criando condições para separar o que é fantasioso e o que é real, exercendo domínio sobre ambos. Desse modo, caracteriza o brincar da criança como a sua imaginação em ação e considera a situação imaginária como um dos elementos fundamentais das brincadeiras e jogos. As atividades lúdicas reforçam a interação entre as crianças facilitando a socialização e o processo de ensino-aprendizagem, e é também, de grande importância na construção da auto-estima e da autonomia infantil.
Para Leontiev (2001, p.123) “a fórmula geral da motivação é competir, não vencer”, e esta mesma motivação pode tomar fins diferentes para o adulto ou para a criança, pois “nos jogos dos adultos, quando a vitória, mais do que a simples participação, torna-se o motivo interior, o jogo deixa de ser brincadeira”.
Esperamos sempre que a brincadeira seja um momento prazeroso para aquele que brinca, garantindo o divertimento, mas além desse aspecto, a brincadeira pode proporcionar outras sensações e emoções vivenciadas pela criança, pois segundo Kishimoto (1999, p.23), “embora predomine, na maioria das situações, o prazer como distintivo do jogo, há casos em que o desprazer é o elemento que o caracteriza. Outro autor, Vygostky (1991) é um dos que afirmam que nem sempre o jogo possui essa característica, porque em certos casos, há esforço e desprazer na busca do objetivo da brincadeira”.
Mas como o foco da brincadeira proposta está na união e cooperação da equipe, o ponto alto se dá no processo e não no resultado da mesma, pois a motivação maior está no momento de cooperação, estratégia e foco do grupo, refletindo e buscando meios em conjunto de como conquistar um objetivo em comum para o grupo.
Referências Bibliográficas
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. In: Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LEONTIÈV, Alexis N. Princípios Psicológicos da Brincadeira Pré-Escolar. In: VIGOTSKI, L.S; LURIA, A.R & LEONTIÈV, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
A equipe precisa atravessar o campo adversário e salvar o seu planeta, porém deve-se tomar cuidado para não ser congelado pela outra equipe. Ao ser congelado o participante deverá permanecer no local até que um membro da sua equipe o descongele, podendo retornar para o seu campo ou avançar na tentativa de salvar seu planeta. Ao salvar seu planeta e voltar para o seu campo a equipe ganhará 10 pontos.
Possibilidade: Estipular um tempo máximo para o desenvolvimento da brincadeira, permitindo a contagem dos pontos e a classificação da equipe.
Derivado da brincadeira SALVA BANDEIRA.
Justificativa teórica
Acreditamos que a brincadeira possa desenvolver interações e os processos de gerais de desenvolvimento e aprendizagens. A brincadeira proposta possibilitará o movimento do corpo e da mente, pois ao mesmo tempo em que as crianças irão correr para salvar o planeta terão que formular estratégias para driblar a equipe adversária. Como é um jogo de competitividade o trabalho em equipe terá que prevalecer, sendo assim as crianças experimentarão as mais diversas emoções, e terão que administrar conflitos.
Segundo Vygotsky (1991), as brincadeiras infantis existem para que a criança, através do lúdico, possa agir em relação ao mundo do adulto, construindo e reconstruindo ações praticadas pelos adultos na sociedade. É através das brincadeiras que a criança se apropria da realidade e assim vai criando condições para separar o que é fantasioso e o que é real, exercendo domínio sobre ambos. Desse modo, caracteriza o brincar da criança como a sua imaginação em ação e considera a situação imaginária como um dos elementos fundamentais das brincadeiras e jogos. As atividades lúdicas reforçam a interação entre as crianças facilitando a socialização e o processo de ensino-aprendizagem, e é também, de grande importância na construção da auto-estima e da autonomia infantil.
Para Leontiev (2001, p.123) “a fórmula geral da motivação é competir, não vencer”, e esta mesma motivação pode tomar fins diferentes para o adulto ou para a criança, pois “nos jogos dos adultos, quando a vitória, mais do que a simples participação, torna-se o motivo interior, o jogo deixa de ser brincadeira”.
Esperamos sempre que a brincadeira seja um momento prazeroso para aquele que brinca, garantindo o divertimento, mas além desse aspecto, a brincadeira pode proporcionar outras sensações e emoções vivenciadas pela criança, pois segundo Kishimoto (1999, p.23), “embora predomine, na maioria das situações, o prazer como distintivo do jogo, há casos em que o desprazer é o elemento que o caracteriza. Outro autor, Vygostky (1991) é um dos que afirmam que nem sempre o jogo possui essa característica, porque em certos casos, há esforço e desprazer na busca do objetivo da brincadeira”.
Mas como o foco da brincadeira proposta está na união e cooperação da equipe, o ponto alto se dá no processo e não no resultado da mesma, pois a motivação maior está no momento de cooperação, estratégia e foco do grupo, refletindo e buscando meios em conjunto de como conquistar um objetivo em comum para o grupo.
Referências Bibliográficas
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. In: Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1999.
LEONTIÈV, Alexis N. Princípios Psicológicos da Brincadeira Pré-Escolar. In: VIGOTSKI, L.S; LURIA, A.R & LEONTIÈV, A. N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.
VYGOTSKY, Lev Semyonovich. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
19 comentários:
Achei o nome da brincadeira muito criativo, podendo também ser adaptado para o contexto que cada turma onde realizarmos a brincadeira estiver inserido.
Adoro essa brincadeira e quando trabalhei com alunos das séries iniciais e no estágio essa brincadeira era uma prática frequente entre as turmas.
Acho que o interessante dessa brincadeira é o fato de não focar em uma única pessoa e sim no grupo todo, estamos o tempo todo ligadas, pensando em estratégias para salvar o planeta, salvar o amigo, voltar sem ser pega.. acho legal pois assim não há uma pressão em cima de uma pessoa só, juntos todos criarão uma estratégia através da socialização e farão diferentes experimentações aprendendo a perceber o que dará certo ou não. Ah também acho que a brincadeira trabalha com a questão das normas e direitos que todos tem durante a brincadeira, aprendendo assim a respeitar limites.
Essa brincadeira sempre esteve em meu repertório, é uma brincadeira que já brinquei muito e também já a ensinei.
Lá na Costa da Lagoa,onde fiz meu estágio as crianças adoravam brincar, havia um pátio feito de areia, onde elas riscavam o chão para delimitar o espaço de cada grupo e o objetivo era salvar a sua bandeira. As crianças de lá ficavam mais interessadas em defender a bandeira do grupo adversário e descongelar os colegas do que salvar a sua própria bandeira.
É uma brincadeira muito interessante, pois além de envolver todo o grupo que brinca, estimula a cooperação e o espírito de equipe. Na brincadeira as crianças precisam criar estratégias de como entrar na outra equipe sem se congelar e salvar sua bandeira, no caso o planeta.
Infelizmente não deu muito certo com a nossa turma, pelo fato do espaço ser muito pequeno e nós muito grandes, mas valeu à tentativa!
Abraços Dayana.
Diferente da Dayana e Fernanda foi a primeira vez que brinquei e me diverti demais... Durante nossa discussão após a brincadeira foi levantada a hipótese de que as crianças não brincavam da mesma maneira que nós, pelo fato de termos feito estratégias demais para salvar o planeta.
Bom eu me entreguei na brincadeira e mesmo perdendo foi divertidíssima, pois acredito que o brincar significa criar, ou seja, é um ato livre capaz de absorver a pessoas que brinca. Segundo a leitura sobre Vygotsky é através da brincadeira que a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade e de seu comportamento diário. A criança através do brinquedo ou da brincadeira, vivência uma experiência como se ela fosse maior do que é na verdade. Portanto, me senti criança novamente.
Francieli Alves da Silva
Quando era pequena brincavamos na escola de pique-bandeira, muito parecido com salva planeta, onde dois grupos precisavam salvar suas bandeiras que estava de posse do outro grupo.
*No momento da brincadeira percebemos como o espaço é fundamental para o melhor andamento da atividade, um lugar amplo possibilita novas descobertas e estratégias para salvarmos a bandeira (planeta).
*A competição é uma forma de unir os grupos de crianças, criando possibilidade de conversas sobre maneiras de brincar, e a construção de regras, que podem ser feitas antes ou durante a atividade.
Como disse em sala, sei que conversamos sobre a questão de que muitas brincadeiras são 'levadas' para o lado pedagógico, tendo sempre um intenção por parte do professor. Mas esta brincadeira é uma forma divertida de trabalhar questões sobre meio ambiente, pois as crianças serão desafiadas a 'salvar o planeta', despertando nelas a vontade de fazer sua parte. As conversas sobre o tema, depois da atividade, serão mais interessante, pois as crianças expressarão com mais 'conhecimento' o que podem fazer para ajudar o mundo.
A brincadeira é extremamente importante para o aprendizado, tendo ou não uma intenção por parte do adulto.
Achei bem interessante trazer essa brincadeira para educação infantil, pois como trabalho com as series inicias só tinha pensando que essa brincadeira poderia acontecer nesse período. A brincadeira em questão trabalha diversas áreas: a atenção o desenvolvimento corporal, a interação do grupo, a coletividade e principalmente achar estratégias. Como trabalho com uma turma de 10 anos (4ª série ou 5º ano) percebo que essa brincadeira da certo, apesar da minha turma ser bastante competitiva e ter como objetivo principal vencer, eles procuram arrumar diversas estratégias para poder sair com a vitória no final da brincadeira. Acho que essa precisa de uma mediação maior do professor, sendo que desde princípio as regras devem ser muito bem explicadas.
Vendo os slides deu para perceber a alegria e descontração do grupo, neste dia não fiquei para brincar, mas busco ficar informada e por meio destes slides poder ver as colegas brincando, foi bem interessante a brincadeira eu não conhecia, desta forma é importante poder ver e fazer uma leitura visual.Parabéns ao grupo.
Eu conhecia essa brincadeira como salva bandeira, brincava na escola. Achei legal a maneira proposta de salvar o planeta, pois podemos aliar o tema da conscientização ambiental.
Que pena que o espaço nao favoreceu a brincadeira, ja que era uma sala pequena com muitas pessoas. Mas a proposta foi lagal. Acho que as regras deveriam ter sido enfatizadas no inicio da brincadeira, pois ficamos um pouco perdidas... exemplo: Vanessa sendo congelada no seu próprio campo!
O legal dessa proposta é que o objetivo central nao é vencer e sim salvar o planeta. Vamos salvar o planeta do que? da poluição ou desmatamento? acho que seria uma dinamica interessante nesse sentido.
Samanta.
Conhecia essa brincadeira na versão “Salva Bandeira”, mas nunca tinha parado para pensar na possibilidade de substituir a “bandeira” por outros objetos tornando assim a brincadeira mais próxima do contexto que está sendo desenvolvido.
De acordo com a Política nacional de educação infantil (1993), no processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem, e a brincadeira é uma possibilidade de tratarmos dos mais variados temas com as crianças, tornando assim o processo de aprendizagem muito mais prazeroso. Segundo Cortella, o conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação.
Referência bibliográfica:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política de educação infantil. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993. (p.16-17)
CORTELLA, Mario Sergio. A Escola e o Conhecimento : fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez,2000.
Eu também nunca tinha brincado disso, mas considerei a proposta bem legal! Infelizmente nosso ambiente era pequeno demais e o jogo não saiu como deveria, mas mesmo assim essa é uma brincadeira que apesar de derivar de um jogo tradicional, apresenta múltiplas possibilidades. Penso que no nosso caso o mais interessante que observei foi o ritmo que nós brincamos, pois muitas vezes ficávamos muito mais na defensiva do que tentando pegar o planeta, modificando o próprio sentido da brincadeira... Sendo assim fiquei pensando: como as crianças dariam seu próprio ritmo e sentido ao jogo?
Bom, eu demorei mesmo para postar meu comentário aqui por que talvez a minha opinião sobre essa brincadeira vá contra a opinião das demais colegas, mas como dizia Shakespeare devemos aceitar o conselho dos outros mas nunca desistir da nossa opinião e é mais ou menos isso que estou tentando fazer aqui.
Em primeiro lugar expresso que não gostei muito da brincadeira, não sei, mas não gostei, é até difícil explicar, mas fazer o que não dá para "agrader a gregos e troianos" e essa não me agradou. Talvez por que não brinco com os olhos e a imaginação de uma criança, até posso tentar, mas não seria igual, brinco com aquilo que sou, com a minha personalidade, e baseado nas minha vivências. Mas não há uma explicação para o fato de eu não ter gostado e então penso que isso também acontece com muitas crianças, elas também, por vezes, não gostam da brincadeira ou atividade proposta pelo professor. Isso é muito frequênte, na escola e acredito que também seja às vezes na Educação Infantil e aí o que faz o professor nessa hora?
Estou aqui levantando um novo questinamento, mas vejam bem, não estou de forma alguma dizendo que as crinaças têm que fazer somente o que gostam, é diferente por que muitas vezes ao fazermos aquilo que não gostamos acabamos no fim gostando. Então fica aqui essa questão para que amadureça neste coletivo.
E sobre trabalhar questões de meio ambiente por causa da brincadeira, não sei, não concordo muito, por que este é um assunto sério e que deve ser trabalhado sempre, a longo prazo, não é apenas mencionar que precisamos salvar o planeta, economizar água e apagar a luz é criar uma consciência ambiental, que na minha opinião é muito difícil, então deixo outro questionamento, o que EFETIVAMENTE é trabalhar com questões ambientais diante da realidade que viemos presenciando no Brasil e no mundo? Tsunamis, teremos, enchentes, acomodação do solo, as nossas crinças muitas vezes, mesmo sendo pequenas, acompanham pela televisão esses acontecimentos e aí está um desafio e devemos na minha opimião ir além do que uma simples pincelada sobre o meio ambiente.
Sandra Bernardo
É mais uma brincadeira que promove a actividade física, um factor que considero muito importante numa sociedade cada vez mais sedentária. Permite o desenvolvimento de estratégias para conseguir salvar o planeta e fomenta o envolvimento do grupo pois só desta forma será possível alcançar o resultado pretendido. Em fases mais avançadas esta brincadeira pode ser feita à medida que as crianças aprendem acerca do sistema solar, isto permite com que mais facilmente associem a matéria leccionada com a brincadeira e aumentem a sua curiosidade e consequentemente o seu conhecimento.
A brincadeira é bem dinâmica ,exige bastante movimentação e possibilita muita interação entre os participantes.Apesar de haver competitividade,para vencer é necessário que exista uma cooperação entre os integrantes do grupo em que se estará jogando.Quando realizamos a brincadeira, ficou evidenciado que ela se desenvolveria melhor se ocorresse em um espaço mais amplo.Isso me fez refletir sobre como é importante que um(a) professor(a) pense nos espaços em seus planejamentos.
A brincadeira SALVA PLANETA me fez lembrar de quanto tempo eu não brincava de correr, de tentar "salvar o planeta" siomente pelo fato de se divertir. E perdemos essas vivências maravilhosas com o passar doas anos, sentados apenas ouvindos os professores, conteúdos, avaliações...Podemos fazer tudo isso que aprendemos até hoje como também cuidar de nosso corpo.
COnheço essa brincadeira como salva bandeira ou pique-bandeira. Foi muito divertido e descontraído mesmo em um espaço restrito como o nosso.
A questão do espaço nesta brincadeira foi um ponto importante, porém acredito que mesmo em locais mais restritos o brincar é adaptável,que pode ser moldado através de estratégias que possibilitam dar novos arranjos a brincadeira, por exemplo, nossa turma é grande, então dividiu-se em grupos menores. A questão da coletividade também é bem marcante na brincadeira, assim como o movimento e o raciocínio rápido , fazendo-nos pacientes e reflexivos sobre os nossos futuros passos. Enfim foi muito divertido, gostei bastante. Grayce Helena Inácio
Brincadeira Salva Planeta,
Achei ecologicamente correto o nome desta brincadeira. Lembra outras brincadeiras que eu conheço como o Salva Bandeira.
Não participei muito desta vez da correria por problemas pessoais, peço desculpa para o meu grupo cor de rosa!!!
Acredito em um espaço grande fica bem divertido brincar de Salva Planeta.
Obrigada ao grupo
Kisses
Ana Sarah Ribeiro
Já conhecia essa brincadeira, ela esteve muito presente na minha infância, porém, como muitas meninas já mencionaram com outro nome: “Salva Bandeira”. Acredito que essa diferente nomeação (“Salva Planeta”), pode suscitar um novo sentido para a brincadeira, podendo assim, ser relacionada com alguma questão de preservação do planeta em que vivemos. A brincadeira estimula a cooperação, pois cada grupo teve que criar estratégias entre si para proteger seu planeta, isso é bem importante!! Realizar a brincadeira na sala do corpo ficou um tanto “apertado”, penso que se for para propô-la na escola tem que ser em um ambiente mais amplo, como a dupla sinalizou em sua proposta.
Eu também já conhecia essa brincadeira, porém, conforme a maioria das meninas mencionou, o nome dado era "Salva Bandeira".
Achei a proposta muito interessante pelo fato de enfatizar a importância do trabalho coletivo para atingir o objetivo principal que era salvar o planeta. Foi muito gratificante perceber como cada integrante se esforçou tanto para salvar as colegas do seu grupo que estavam presas no campo adversário quanto para salvar o seu planeta.
É muito importante destacar que essa brincadeira mostra o quanto o corpo e a mente estão interligados, pois ao mesmo tempo em que pensávamos nas melhores estratégias para invadir o campo adversário, também precisávamos ser ágeis para colocar essas estratégias em prática.
De acordo com o que já foi citado, também observei que os grupos ficavam muito mais preocupados em defender seu espaço do que atacar o espaço do outro grupo. Não sei se isso ocorreu pelo receio de "perder" ou se era simplesmente uma estratégia de defesa mesmo.
Conforme Caillois (1990, p.35): "O interesse do jogo é, para cada um dos concorrentes, o desejo de ver reconhecida a sua excelência num determinado domínio. É a razão pela qual a prática do agôn supõe uma atenção persistente, um treino apropriado, esforços assíduos e vontade de vencer." Sendo assim, acredito que essa proposta seria bem aceita pelas crianças, visto que as mesmas adoram brincadeiras que, mesmo que sejam de grupo, envolvem certa competição entre os participantes.
Vale destacar que além de trabalhar as questões ambientais que estão em evidência, essa brincadeira também pode ser utilizada para mostrar a importância de ter um grupo coeso para que todas as relações e vivências no ambiente escolar tenham sucesso.
Me lembro vagamente de brincar de pique- bandeira, quando pequena. Mas de qualquer modo brincar novamente foi muito bom. Acredito que essa dinâmica de correr, se defender, defender o seu grupo e desejar alcançar um objetivo no jogo seja muito importante para as crianças, pois enquanto adultos iremos vivenciar essas experiências diariamente, mas não com a alegria e cumplicidade que encaramos esses momentos quando pequenos. Fpi bom podermos, nessa aula, encarar as coisas mais sutilmente e sem as preocupações adultas.
Valeu meninas pela brincadeira interessante e que devido ao nome que essa versão possui "Salva Planeta", pode gerar inúmeras discussões produtivas com as crianças.
Reproduzi a brincadeira com a minha turma, pois estamos trabalhando questões do Meio Ambiente neste trimestre. Antes do incio da aticvidade, contei uma história sobre o sofrimento do planeta e que o 'grupo da poluição' estava destruindo as matas e águas e que o grupo dos 'salvadores' deveria salvar o planeta de seu fim.
Com isso todos ficaram muito empolgados e brincaram com mais vontade. Utilizamos a quadra de esportes da escola e duas bolas como planeta, e no decorrer precisamos apenas trocar os papéis pois todos queriam "salvar o planeta".
Foi uma experiência muito boa, e a atividade em seguida se desenvolveu muito melhor, do que se fosse feito apenas uma conversa sobre o tema.
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