"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino" (Paulo Freire).
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Jogo, Interação e Linguagem

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Crítica: O gato e o Rato

Após a realização da brincadeira O gato e o Rato proposta pelas alunas Jéssica e Camille, percebemos que toda a turma participou da atividade, demonstrando alegria e envolvimento durante o desenvolvimento da mesma.
Consideramos a brincadeira muito prazerosa e contagiante, visto que além de oportunizar a participação de todos os alunos ao mesmo tempo, estimula também o desenvolvimento da motricidade ampla, a agilidade, atenção, concentração e observação de todos os participantes.
Analisando a brincadeira a partir da sua realização junto às crianças, consideramos que antes de propor tal atividade, deve-se conhecer qual é o conhecimento que as mesmas possuem sobre as horas e, através de tal levantamento trabalhar esse conteúdo, visto que quando as crianças são muito pequenas acabam desconhecendo que o nosso dia possui 24 horas. No caso das crianças menores, sugerimos que se faça ao invés de horas, locais onde possa estar o rato, exemplo: o rato foi no parque? Está na sala? Trabalhando, dessa forma, com locais que as crianças já conheçam e, quando o gato acertar, pega o rato assim como na brincadeira tradicional.
Sabendo que algumas crianças são mais ágeis do que outras, achamos relevante também que durante a realização da brincadeira ocorram variações para que as crianças não fiquem irritadas e/ou frustradas pelo fato de não conseguirem pegar o colega, pois dessa forma todos poderão participar desse momento com alegria, empolgação e satisfação, comprometendo-se para atingir o objetivo da brincadeira: o gato pegar o rato.
Gostamos muito da brincadeira e acreditamos que a mesma é uma excelente proposta de atividade para realizar-se junto às crianças, mexendo não somente com o movimento destas, mas também com a sua imaginação para incorporar os papéis sugeridos pela brincadeira.


Alunas: Dayana de Souza e Jacqueline R. Rodrigues

2 comentários:

Jaqueline de Freitas disse...

Gostei bastante dessa crítica, eu não tinha pensado nessa possibilidade de mudar os lugares em que o rato se esconde em outros lugares uma maneira de explorar os diversos espaços da escola. E mais importante diversificar a brincadeira, para ampliar o repertório das crianças.

Francieli Silva disse...

Concordo com a Jaqueline, pois não tinha pensado na ideia de variar o lugar em que o rato se esconde. Bom meu post na verdade foi para chamar atenção quanto ao trabalhar conteúdos prévios para realização das brincadeiras.
Pois, pensando em Educação Infantil o seu desafio é justamente transcender os conhecimentos da Pedagogia escolar (transmissão de conteúdos de forma curricular e linear) para elaborar novas formas de fazer e pensar a Educação das crianças até sua entrada na escola, deslocando o olhar: de uma perspectiva padronizadora, centrada na atividade e em ‘resultados’ e fundamentada principalmente na Psicologia Infantil, para uma perspectiva cuja centralidade é a criança concreta, considerada em seus contextos, em suas relações, em suas múltiplas dimensões.
Assim, o ambiente social da criança não deve ser uma cultura rígida, mas um ambiente em que a brincadeira seja uma atividade que enriqueça as experiências infantis e possua um significado real na vida delas. Pois a criança aprende vendo, ouvindo e adquirindo seus próprios significados, compreendendo o que está acontecendo em sua volta e não recebendo tudo “pronto”, pois a criança também aprende brincando.

Francieli Alves da Silva

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