"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino" (Paulo Freire).
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Jogo, Interação e Linguagem

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Brincando de Mímica

Acadêmicas: Grayce Helena Inacio e Maria de Fátima Clasen

Descrição: Primeiramente, divide-se o grupo em duas equipes; Cada equipe escolhe um representante para fazer a mímica em uma rodada; A cada rodada, o participante que fará a mímica pode ser substituído, caso não queira continuar ou o próprio grupo optar por outra pessoa.
Em seguida, apresenta-se as categorias a serem “expressadas” para os participantes, deixando claro que, dependendo do grupo no qual a brincadeira for desenvolvida, as categorias podem mudar. Neste caso, escolhemos três categorias: nomes de animais, títulos de filmes e títulos de novelas (em cada categoria estarão 10 elementos, que serão colocados em caixinhas para serem sorteadas pela pessoa que fará a mímica em cada grupo; serão 30 elementos, distribuídos em 10 nomes animais, 10 títulos de filmes e 10 títulos de novelas, apresentados em 3 rodadas).
Ao sortear o item que será representado, a pessoa deverá mostrar as coordenadoras do grupo, que a partir daí estipularão o tempo para a apresentação (neste caso, estipulamos, um minuto para cada representação).
A partir daí, a pessoa começa a fazer a mímica para que seu grupo tente adivinhar o que ela está representando. A pessoa que está fazendo as mímicas não pode falar, nem emitir qualquer tipo de som para não fugir da proposta; É permitido que a pessoa faça sinais, como por exemplo, positivo, negativo, mais ou menos, e outro gestos. A equipe não poderá fazer perguntas ao participante, limitando-se apenas a dar palpites; A equipe pode conversar entre si. Se equipe adivinhar, ganha um ponto que é acumulativo. Se errar o ponto vai para a outra equipe; A cada rodada os grupos se apresentam de maneira intercalada.
Vence a equipe que conseguir o maior número de pontos, ou quando a brincadeira se tornar cansativa.

Idade: Qualquer idade, adaptando as opções de itens a serem imitados de acordo com conhecimento das crianças.


Justificativa teórica:

Para a criança, brincar além de ser uma maneira de se divertir, é uma forma de recriar, interpretar e relacionar-se com o mundo em que vive. É uma forma de aprender e, por isso, a brincadeira merece destaque na Educação Infantil.
Ao brincar, a criança experimenta o mundo, o corpo e traz vivências internas para a realidade: perdas, conflitos, alegrias, elaborando-os por meio da ação.
A brincadeira de mímica foi escolhida, pois acreditamos que os gestos, as expressões corporais, são de suma importância para o desenvolvimento pleno do indivíduo, sendo, portanto, formas “diferenciadas” de comunicação, de expressão de pensamentos, sentimentos, de relacionar-se com o outro, estimulando a criatividade, o movimento, a atenção, configurando-se como uma linguagem dinâmica, flexível e essencial para todos os seres humanos.
Essas dimensões devem ser estimuladas desde cedo, por isso cremos que a brincadeira é uma forma instigante e dinâmica de ingressar as linguagens gestuais e corporais. Preocupamos-nos em desenvolver a brincadeira de forma não pedagogizada, não estipulando faixa etária, por exemplo, porém não podemos ocultar algumas finalidades formativas, como, estimular a expressão corporal, a criatividade, memória, entre outros elementos, mas deve-se ressaltar que nosso intuito é desenvolver a brincadeira tendo como prioridade o ato de brincar, esclarecendo em uma conversa aberta suas regras e seu desenvolvimento. Sobre a prioridade no processo de brincar Kishimoto aponta:


"Enquanto a criança brinca, sua atenção está concentrada na atividade em si e não em seus resultados ou efeitos. O jogo infantil só pode receber essa designação quando o objetivo da criança é brincar. O jogo educativo, utilizado em sala de aula, desvirtua esse conceito ao dar prioridade ao produto, aprendizagem de noções e habilidades" (p.26, 1996).


O brincar é a atividade cultural da criança, segundo afirma Brougère. É brincando que a criança vai assimilando os aspectos a sua volta, vai conhecendo a sua realidade e os sujeitos que a cercam. Kishimoto explicita em seu texto, o pensamento de Vygotsky sobre as brincadeiras infantis, e, segundo este “toda conduta do ser humano, incluindo suas brincadeiras, é construída como resultado de processos sociais. Considerada situação imaginária, a brincadeira de desempenho de papéis é conduta predominante a partir de 3 anos e resulta de influências sociais recebidas ao longo dos anos anteriores”(p. 33, 1996).
As brincadeiras simbólicas, de representações de papéis, ou a conhecida brincadeira de faz de conta, é que deixa mais evidente a presença da situação imaginária. De acordo com Kishimoto, “ela surge com o aparecimento da representação e da linguagem, em torno de 2/3 anos , quando a criança começa a alterar o significado dos objetos, dos eventos, a expressar seus sonhos e fantasias e a assumir papéis presentes no contexto social. O faz-de-conta permite não só a entrada no imaginário, mas a expressão de regras implícitas que se materializam nos temas das brincadeiras. É importante registrar que o conteúdo imaginário provém de experiências anteriores adquiridas pelas crianças, em diferentes contextos”(p.39, 1996). Ainda de acordo com a autora as idéias e ações adquiridas pelas crianças vêm do mundo social, incluindo família, e o seu circulo de relacionamento, o currículo apresentado à escola, as idéias discutidas, ou seja, suas vivências e experiências cotidianas.
Deste modo cada criança possui inúmeras maneiras de pensar, de jogar, de brincar, de falar, de escutar e de movimentar - se, por meio de suas múltiplas linguagens elas se expressam no seu cotidiano, no seu convívio familiar e social, construindo sua identidade infantil. A criança se expressa com seu corpo, esse possibilita a criança explorar o mundo, estabelecer relações com elas próprias, com os outros e com o meio.



Referências Bibliográficas:


BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. São Paulo, Cortez, 2000.

KISHIMOTO, Tizuco. O Jogo e a Educação Infantil. In: KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 1996.

21 comentários:

Fernanda disse...

Não fui a aula nesse dia mas soube que foi muito divertida a brincadeira. Adoro brincar de mímica e acho que essa brincadeira estimula muito a forma de se expressar, favorece pessoas tímidas, a pessoa pode ganhar e perder por várias vezes pois as vezes acertarão, outras não dará tempo e assim por diante..
é legal pensar que cada criança terá um jeito de se expressar referente as suas experiências vividas, também é interessante perceber como cada um pensará uma forma de fazer seja relacionando com outras coisas, tentando a palavra, interpretando a ação que faz lembrar tal coisa tornando a brincadeira muito rica em criatividade, simbolismo, favorecendo o lúdico e o imaginário.

Unknown disse...

Assim como a Fernanda eu também não estava presente nessa aula, mas pelas fotos eu pude perceber que essa brincadeira causou expectativas e alegria na turma. É importante que utilizemos diversas linguagens com as crianças, para que não haja uma super valorização de alguma em detrimento de outras, visto que todas elas possuem o mesmo valor para a sua formação integral. A brincadeira me pareceu divertida e gostosa de ser realizada.

Unknown disse...

Eu achei muito divertida essa brincadeira, pois ela trabalha diversas questões, principalmente a interação entre o grupo, a atenção e o desenvolvimento corporal. Como estamos fazendo a observação no estagio, eu fiz essa brincadeiras de maneira adaptada, utilizando uma caneta eu fazia desenhos na areia e as crianças iam tentando adivinhar. Foi muito divertido e as crianças de faixa-etaria entre três a quatro anos de idade faziam desenhos e quando não descobríamos o que era elas davam dicas, brincamos muitas vezes e ainda todo dia quando chega a hora do parque elas pedem para eu fazer essa brincadeira.
KAMILA KREMER

Jussara Araujo disse...

Que pena! estive ausente, mas lendo a descrição da brincadeira e fazendo a leitura do slide dá para perceber como foi divertida esta aula.
A mímica é uma maneira muito própria dos gestos de cada pessoa.Quando o mímico não consegue passar a mensagem logo a brincadeira fica mais interessante pois nas várias tentátivas de passar a mensagem vislumbra-se as caras e boucas, caretas e o lindo sorrioso destas "grandes crianças" Adorei!
Parabéns ao grupo. Estas imagens por meio das fotos, e dos salides são registros de momentos únicos, inesquecíveis. Viva a tecnologia!

Unknown disse...

achei muito legal essa brincadeira, pois no verão brincamos com a família o jogo imagem e ação. Uma brincadeira que estimula a critividade, imaginação, atenção, movimentos corporais, interação entre o grupo, enfim, desenvolve as cem linguagens das crianças. O mais legal é que pode ser adaptada de acordo com a faixa etária do grupo, necessidades e interesses; pois trabalhamos nessa brincadeira com o contexto em que o participante esá inserido (filmes, novelas, livros, artistas, entre outros.
Samanta.

Mônica no Chile disse...

Olá todo mundo!
Eu também não estava na aula, e ao ler a descrição desta brincadeira me deu uma tristeza, acho que senti a mesma coisa que a Jussara, pois deve ter sido o máximo...A mímica é uma arte, onde você exprime os seus sentimentos e pensamento por meio de gestos e para isso não sei vocês, mas eu penso muito...Acho que quando eu era criança não tive muita oportunidade de brincar disso e me parece fazer falta..
Penso que a mímica é rica em possibilidades, onde a imaginação rola solta e não há um limite para ela, você pode deitar, rolar, pular, voar, só não pode falar..
Acredito que é uma brincadeira, onde dá para ampliar a integração de um grupo, assim como o própio conhecimento individual das crianças, às vezes uma criança tímida pode ir aos pouco se soltando, se integrando mais ao grupo e principalmente se encontrando em alguma coisa que de fato gosta de fazer. Essa é uma brincadeira que elas de divertem,e que quase sempre estão interessadas.

Jéssica disse...

Foi super interessante a expriência desta brincadeira, percebemos o quanto o repertório de cadauma de nós influi na brincadeira. Por exemplo, a professora Iracema não tinha muito conhecimentodas novelas, e nesta categoria, até eu fiquei um pouco perdida. Extrema relação de nossos repertórios com o andamento da brincadeira, não só no modo de brincar, mas na sua própria essência.
Outro ponto é a participação de todos, seja na equipe que deve adivinhar, ou na outra equipe que
"fiscaliza" se as regras estão sendo seguidas.
O brincar, pelo simples brincar, sem seguir objetivos mil também pode ser observado, nem mesmo sabíamos nossa pontuação, mas curtimos a brincadeira intensamente.

Unknown disse...

Essa foi uma das brincadeiras que mais gostei, que mais me diverti. Acredito que desenvolver essa brincadeira na escola é muito significativo, pois com ela podemos verificar os conhecimentos, culturais, sociais que a criança possui. Por exemplo, em uma mímica que foi proposta, não consegui adivinhar qual filme que era porque nunca tinha visto aquele filme. Assim, para realizar essa brincadeira é necessário um conhecimento prévio do que os alunos sabem, com o que eles convivem e se socializam para assim poder formular quais mímicas serão inseridas na brincadeira.

Juliane disse...

Essa brincadeira foi muito divertida e até agora foi a que eu mais gostei. Muitas vezes durante as brincadeiras realizadas temos que ficar "nos fazendo de crianças" tentando imaginar o que elas sentiriam brincando, na minha opinião, esse é um exercício um tanto inútil já que somos mulheres feitas, aspirantes a professoras e com um milhão de preocupações pedagógicas. Além disso cada criança em cada contexto irá vivenciar o momento da brincadeira de uma forma diferente, indo, talvez, muito além dos nossos meros objetivos educativos, já que a brincadeira não se esgota nos fins pedagógicos. E nesse sentido considerei que essa brincadeira demonstrou grande riqueza de possibilidades, pois pode ser brincada com as crianças das mais diferentes idades, e também pode ser vivenciada entre nós sem perder o sentido. Isso decorre do fato dessa brincadeira ter um repertório adaptável à faixa etária e ao contexo, pois uma mímica só será descoberta se o que estiver sendo representado fizer sentido para o grupo. Assim, essa foi a primeira brincadeira em que não me senti numa situação artificial e que pude realmente vivenciar um momento lúdico, sem perder de vista a reflexão que devemos fazer em nossa formação pedagógica.

Camila disse...

Eu não participei dessa brincadeira, mas gostaria muito de comentar, pois eu já brinquei muito de mímica e acredito que a maioria de nós também, e até hoje brincamos (eu, pelo menos brinco) porque existem muito jogos que envolvem a mímica e que nos atraem mesmo sendo adultos, como Imagem e Ação, O Melhor do Cinema... Estudamos que os conhecimentos na educação infantil estão vinculados ao lúdico, a interação e as linguagens, e não consigo deixar de pensar que a mímica é uma proposta maravilhosa para tais eixos, especialmente quando falamos de linguagens. A mímica representa essa diversidade de comunicação, as “cem” linguagens das crianças que tanto já lemos em textos. A criança se expressa usando o seu corpo, os seus movimentos, suas expressões, não pode falar, então busca outras formas de ser compreendida, entendida, ouvida, percebida. Ao fazermos a representação do que foi proposto (e nesse caso filmes, novelas e animais) tentamos nos fazer ouvir, sem falar nada, e quando vemos que as pessoas dizem coisas e não acertam, entendemos que elas ainda não conseguiram compreender e aí mudamos os gestos, buscamos outros movimentos, outras expressões para que consigam adivinhar e esse processo é riquíssimo. E proporcionar isso a criança é fundamental para seu desenvolvimento, para ampliar e diversificar seus conhecimentos e suas experiências.

CAMILA SILVEIRA FERREIRA

Turma 7308A disse...

Gostei muito da brincadeira, ela envolve a todos.
Eu não fui tentar fazer as colegas adivinhar, mas mesmo assim participei muito na intenção de descobrir as respostas.
Apesar de algumas pessoas serem mais tímidas do que outras, percebi que várias esqueceram a vergonha para interagir das duas maneiras na brincadeira, ou seja, adivinhando e tentando fazer adivinhar.
Conversamos em aula, e acredito ser importante elaborar a brincadeira de acordo com o contexto das crianças, a partir do que elas sabem.

Vanessa.

Jaqueline de Freitas disse...

Infelizmente eu não pude ir a essa aula, mas ouvi comentários de que esse jogo foi muito legal.
Uma vez eu brinquei de mímica com um jogo da Turma da Mônica, eu me diverti muito, nossa eu era muito tímida e esse jogo ajuda muito ma imaginação há perder um pouco a timidez, pois você se expressa brincando. Eu tentei procurar na internet esse jogo da Mônica e acabei achando um link do nosso Blog no Google, logo na primeira página, fiquei muito feliz, estamos fazendo sucesso dá UFSC para o mundo.

Aline Silva disse...

Essa brincadeira foi uma das que mais gostei de brincar. O gestual é o ponto forte da brincadeira, e foi muito divertido ver como cada um através da sua linguagem corporal tentava transmitir a mensagem a ser passada, no caso proposto o título da novela, filme, ou animais... Além disso, é interessante perceber através da expressão, o repertório cultural de cada participante, trazendo elementos tão subjetivos e ao mesmo tempo os códigos universais expressados, que nos faziam adivinhar logo o que estava em questão.
No final da brincadeira, tanto o nosso grupo quanto o outro grupo já estavam se ajudando, porque o mais divertido era adivinhar e não competir.

Dayana de Souza disse...

Infelizmente não estive presente neste dia, mas acredito que a brincadeira tenha sido muito engraçada.
Essa é uma brincadeira que ainda brinco até hoje, com o jogo imagem e ação. E se já é divertido para nós adultos, quem dirá para as crianças.
É um tanto difícil representar com o corpo o que você quer dizer, e essa brincadeira acaba por estimular exatamente isso, fazendo com que as crianças se expressem com diferentes linguagens, neste caso o corpo. É uma brincadeira muito interessante, pois envolve todos os que brincam. Além de queremos ganhar o ponto para a equipe a que pertencemos temos a aflição de descobrir o que o outro está querendo dizer com tantos gestos.
Essa brincadeira pode ser usada para desinibir o grupo, estimular a imaginação, e etc.

Regiane disse...

Essa foi a brincadeira que mais gostei, fazer as mímicas e tentar adivinhar .... foi muito legal! Ficamos tão envolvidas no que estavamos fazendo que colocamos na ação os nossos sentimentos e emoções. Nesse jogo a atividade artística estava muito presente e esta é um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, “imitar decorre antes de uma experiência pessoal, cuja intenção é a apropriação de conteúdos, de formas e de figuras por meio da representação” (RCNEI, 1998, p.93).

Referência Bibliográfica
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.

Anônimo disse...

Maria Dal Prá disse...
Foi uma brincadeira muito divertida e interessante,pois estimula a
criatividade,imaginação,atenção e os movimentos corporais, acredito que cada um de nós tem uma forma particular de se expressar.Penso que esta pode ser uma forma do professor trabalhar com mais facilidade a tímidez das crianças,como pode ser visto a interação era tanta que no final nem sabíamos a nossa pontuação se com os adultos foi assim imaginem com as crianças.

Anônimo disse...

Foi muito bacana essa proposta da dupla. Quando ela iniciaram todos lembraram do jogo Perfil, que tira-se uma carta e faz a imitação. É dificil imitar algo que não se conhece, muitos filmes e novelas que estavam lá para serem imitados algumas pessoas não viram, estimulando assim a imaginação e criatividade e todos os movimentos possíveis para que o grupo advinhasse a mímica. Parabéns dupla

Jacqueline R. Rodrigues disse...

Nossa, como foi engraçada essa brincadeira, pois conseguimos dar boas risadas com as mímicas que foram feitas.
Achei a brincadeira muito legal, pois envolveu todo o grupo, fazendo com que todos ao mesmo tempo prestassem atenção a tudo o que estava acontecendo, tentando adivinhar até mesmo o que o grupo oposto estava fazendo.
Acho que as categorias escolhidas para as mímicas (filmes, novelas e animais) estavam de acordo com a nossa turma, ainda que alguns filmes ou novelas não faziam parte do conhecimento de todos.
Foi muito interessante perceber a desenvoltura das meninas que foram representar as categorias. Algumas representações tiveram acertos quase que instantaneamente, outras exigiram um pouco mais de expressão daquela que estava fazendo a mímica e, observação e reflexão daquelas que tentavam adivinhar.
A mímica é uma brincadeira capaz de estimular a concentração, atenção, observação, reflexão, expressão corporal, criatividade, imaginação... Enfim, é uma brincadeira que trabalha com várias linguagens e que é capaz de se relacionar com projetos de trabalho que são desenvolvidos pelas professoras e crianças.
Vale destacar que, muitas vezes, não conseguimos desenvolver uma atividade em sala de aula que seja capaz de desenvolver e estimular as crianças em diferentes aspectos. Então, acredito que esta proposta é uma excelente idéia para tornar as aprendizagens ainda mais significativas e prazerosas.

Ingrid Sell Koerich disse...

Complementando o que foi dito na crítica que fizemos...
Essa brincadeira foi de longe a mais divertida, pois nos faz perder a vergonha e interpretar um papel, seja ele quaisquer.
Brincar de mimica sempre nos deixa constrangidos, mas quando todos brincam com vontade, ela fica mais divertida, e ninguém se importa que o outro está olhando.
Tentar imitar algo, lembrar dos animais, filmes, e outras coisas para interpretar e fazer com que o outro entenda e adivinhe é muito dificil, e mexe, realmente com nosso imaginário.
Como nos diz Kishimoto, "O faz-de-conta permite não só a entrada no imaginário, mas a expressão de regras implícitas que se materializam nos temas das brincadeiras. É importante registrar que o conteúdo imaginário provém de experiências anteriores adquiridas pelas crianças, em diferentes contextos"(1996, p.39)
A brincadeira é uma forma divertida de conhecer as coisas que as crianças gostam e se identificam, mostra o quanto elas conhecem do mundo a sua volta e conseguem imaginar formas de transmitir uma mensagem (no caso fazer com que o outro adivinhem o que ele está fazendo), seguindo as regras estabelecidas anteriormente.

Amei a brincadeira, e digo, que com os maiores (6-9 anos) da muito certo, e as crianças são ótimas nas mimicas e adivinhações.

Anônimo disse...

Meninas,

Esta brincadeira pode mesmo ser usada em diferentes faixas etárias com as devidas adaptações. Foi muito divertido brincar com vocês. As crianças gostam muito desta brincadeira e participam com o mesmo entusiasmo que o nosso grupo demonstrou.
Parabéns para a dupla dinâmica.

Kisses

Ana Sarah Ribeiro

Anônimo disse...
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