Faixa etária: Não há limite de idade, o grupo joga conforme suas possibilidades.
Personagens: Dois personagens constituem a brincadeira, o Urso e as pessoas que serão pegas por ele. A quantidade vai variar conforme a turma e o combinado pelo grupo podem mudar o número de ursos como também o de pessoas passeando pela floreta a serem pegas.
Desenvolvimento: O Sr. Urso (pegador) deverá estar dormindo dentro de sua caverna (pode ser uma das extremidades da quadra ou pátio). Do outro lado ficam todos os alunos que dramatizarão um passeio por uma floresta. De repente, o professor (a) alerta para a presença do urso e desafia os alunos a acordá-lo. Quando o Sr. Urso é tocado por um ou vários alunos ele acorda e corre em direção ao grupo de crianças. Ele deve tentar pegar o maior número possível de colegas e aprisioná-los em sua caverna. Os colegas que não foram pegos pelo Sr. Urso podem tentar salvar os outro que estão presos. A turma deve combinar se prefere brincar com pique ou sem pique.
Pode ser combinado com a turma se ao invés de pegar as pessoas e prende-las na caverna o Sr. Urso poderia ir trocando de personagem com quem ele pega, ou seja, o Sr. Urso passa a ser uma pessoa e a pessoa a ser o Sr. Urso e assim vai mudando até todas as crianças serem o Sr. Urso.
A brincadeira e o jogo ainda hoje são vistos em algumas instituições, especialmente de educação infantil, como momentos secundários e sem muita importância, encarado apenas como momentos não “produtivos” e “livres” para a criança. É muito freqüente vermos instituições antecipando o momento da “escolarização”, colocando em primeiro lugar o processo da escrita e leitura, em decadência do momento lúdico em que as brincadeiras estão inseridas. Segundo Lima,
Observa-se nas instituições, principalmente de Educação Infantil, uma pressa, uma preocupação exacerbada em antecipar o processo de escolarização. [...] A sobrecarga de trabalhos escolares, impostos aos alunos, principalmente na etapa final da Educação Infantil, reduz e não resguarda o tempo para o lúdico, posição esta que priva a criança de um meio significativo e essencial para o desenvolvimento das suas faculdades humanas. (2003, p.164)
Dessa maneira Rocha nos ajuda quando nos coloca que a dimensão dos conhecimentos na educação infantil estão estritamente vinculados aos processos gerais de constituição da criança, assim sendo o lúdico, as interações e as linguagens. E a brincadeira entra como um meio importantíssimo para esses eixos. É brincando que a criança se coloca, imagina, interage, pensa, age, se desenvolve.
Temos que manter o cuidado de não ficar pedagogizando a brincadeira, porém sabemos que toda e qualquer brincadeira proporciona momentos de prazer e também de aprendizagem, e mesmo que não tenhamos um objetivo especifico quando realiza-se tal brincadeira, sabemos que estamos proporcionando e oferecendo o desenvolvimento que a criança merece, e com isso estamos ampliando e diversificando seu repertório de experiências e conhecimentos.
Nesse contexto o brincar é mais que uma necessidade da criança, está assegurado por diversos documentos legais que afirmam e colocam a sua importância. Documentos como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/ 1990), Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI/ 1998) e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI/ 1999) nos mostram como a brincadeira não pode estar separada e distante da educação infantil.
Segundo consta no RCNEI, no ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando. O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos.
Ainda segundo o RCNEI, cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais.
Personagens: Dois personagens constituem a brincadeira, o Urso e as pessoas que serão pegas por ele. A quantidade vai variar conforme a turma e o combinado pelo grupo podem mudar o número de ursos como também o de pessoas passeando pela floreta a serem pegas.
Desenvolvimento: O Sr. Urso (pegador) deverá estar dormindo dentro de sua caverna (pode ser uma das extremidades da quadra ou pátio). Do outro lado ficam todos os alunos que dramatizarão um passeio por uma floresta. De repente, o professor (a) alerta para a presença do urso e desafia os alunos a acordá-lo. Quando o Sr. Urso é tocado por um ou vários alunos ele acorda e corre em direção ao grupo de crianças. Ele deve tentar pegar o maior número possível de colegas e aprisioná-los em sua caverna. Os colegas que não foram pegos pelo Sr. Urso podem tentar salvar os outro que estão presos. A turma deve combinar se prefere brincar com pique ou sem pique.
Pode ser combinado com a turma se ao invés de pegar as pessoas e prende-las na caverna o Sr. Urso poderia ir trocando de personagem com quem ele pega, ou seja, o Sr. Urso passa a ser uma pessoa e a pessoa a ser o Sr. Urso e assim vai mudando até todas as crianças serem o Sr. Urso.
REFERÊNCIA TEÓRICA
A brincadeira e o jogo ainda hoje são vistos em algumas instituições, especialmente de educação infantil, como momentos secundários e sem muita importância, encarado apenas como momentos não “produtivos” e “livres” para a criança. É muito freqüente vermos instituições antecipando o momento da “escolarização”, colocando em primeiro lugar o processo da escrita e leitura, em decadência do momento lúdico em que as brincadeiras estão inseridas. Segundo Lima,
Observa-se nas instituições, principalmente de Educação Infantil, uma pressa, uma preocupação exacerbada em antecipar o processo de escolarização. [...] A sobrecarga de trabalhos escolares, impostos aos alunos, principalmente na etapa final da Educação Infantil, reduz e não resguarda o tempo para o lúdico, posição esta que priva a criança de um meio significativo e essencial para o desenvolvimento das suas faculdades humanas. (2003, p.164)
Dessa maneira Rocha nos ajuda quando nos coloca que a dimensão dos conhecimentos na educação infantil estão estritamente vinculados aos processos gerais de constituição da criança, assim sendo o lúdico, as interações e as linguagens. E a brincadeira entra como um meio importantíssimo para esses eixos. É brincando que a criança se coloca, imagina, interage, pensa, age, se desenvolve.
Temos que manter o cuidado de não ficar pedagogizando a brincadeira, porém sabemos que toda e qualquer brincadeira proporciona momentos de prazer e também de aprendizagem, e mesmo que não tenhamos um objetivo especifico quando realiza-se tal brincadeira, sabemos que estamos proporcionando e oferecendo o desenvolvimento que a criança merece, e com isso estamos ampliando e diversificando seu repertório de experiências e conhecimentos.
Nesse contexto o brincar é mais que uma necessidade da criança, está assegurado por diversos documentos legais que afirmam e colocam a sua importância. Documentos como Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/ 1990), Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI/ 1998) e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI/ 1999) nos mostram como a brincadeira não pode estar separada e distante da educação infantil.
Segundo consta no RCNEI, no ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando. O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos. Propiciando a brincadeira, portanto, cria-se um espaço no qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos.
Ainda segundo o RCNEI, cabe ao professor organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais.
Referências Bibliográficas
Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI/ 1998) disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf Último acesso em 19/05/2010
LIMA, J. M. de. A brincadeira na teoria histórico cultural: de prescindível à exigência da educação infantil. In: GUIMARAES, C. M. et al. Perspectivas para Educação Infantil. Araraquara: JM Editora, 2005.
ROCHA, Eloisa A.C. Bases curriculares para a educação infantil: ou isto ou aquilo. Revista Criança, MEC, Brasília, 2007
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf Último acesso em 19/05/2010
LIMA, J. M. de. A brincadeira na teoria histórico cultural: de prescindível à exigência da educação infantil. In: GUIMARAES, C. M. et al. Perspectivas para Educação Infantil. Araraquara: JM Editora, 2005.
ROCHA, Eloisa A.C. Bases curriculares para a educação infantil: ou isto ou aquilo. Revista Criança, MEC, Brasília, 2007
Camila Silveira Ferreira
Jaqueline de Freitas
Jaqueline de Freitas
22 comentários:
Achei muito legal essa brincadeira, nao lembrava de rir e correr desse jeito desde que estava na escola! O que mais achei legal, é que podemos consttruir com as crianças uma caverna para o urso. Acredito que daria muito mais significado para elas, pois elas estariam participando da construção da brincadeira.
A única critica é que nao conseguiamos identificar em alguns momentos quem era o urso. Da próxima vez acho melhor colocar um colete no urso! hehehe
Samanta
Concordo com a Fernanda quando ela fala da rotatividade na brincadeira, que resultou da possibilidade de sermos "salvas" pelos outros "passeadeiros do bosque". Isso foi engraçado para mim, porque nessa semana estava toda manca e ainda com o espírito preguiçoso que me lembro ter tido nas aulas de educação física na infância. Mas esses impecilhos ficavam bem menores quando alguém encostava em mim para me tirar da toca do urso - se uma pessoa estava se arriscando por mim eu não podia não retribuir; e retribuir nesse caso era retornar com o maior fôlego possível à brincadeira, inclusive para salvar mais gente. Nesse sentido, minha experiência me mostrou como é envolvente quando o grupo se protege, mesmo quando a gente não é mais criança pequena.
Pelo dinamismo e pela inexistência de um objetivo claro que terminaria a brincadeira, concordo com o comentário em sala de que ela fica cansativa, porque é muita correria. Seria interessante mesmo pensar na possibilidade do urso se retirar para sonecas ou outros afazeres de urso (comer peixe? tomar banho de rio? o que um urso faz?) para que um pouco de descanso de todos... por um lado, aumenta a "brincadeira de pepéis" na história, por outro, é gostoso o suspense de "quando será que o urso vai voltar?", aquele friozinho na barriga que se expressa em gargalhadas...
Concordo com os comentários de vocês e, apesar do espaço pequeno, também corri bastante! Fernanda, acabei ficando com uma dúvida sobre seu post. Muito legal sua abordagem sobre a brincadeira a partir da obra do Brougère (coloca a referência para a gente?), mas fiquei me perguntando se é dele aquela afirmação na última frase, de tendências motrizes e psíquicas individuais. Imagino que não, talvez mudando um pouquinho a frase fique mais claro para quem está lendo de fora do grupo ;)
Essa brincadeira é uma das tantas derivações do famoso "pega-pega", que faz muito sucesso há várias gerações. No entanto "Acorda seu urso" introduz um elemento a mais que é a fantasia devido ao personagem do urso e sua caverna. Esse elemento se apresenta como diferencial e pode tornar a brincadeira ainda mais interessante, principalmente quando se trata da Educação Infantil. Nesse sentido, creio que as próprias características do urso podem ser amplamente exploradas de forma que as crianças possam assumir esse papel dramatizando o que pensam ser um urso.
Segunda-feira
falo besteira.
Besteira nada,
falo na fada.
Se a fada é boa,
falei a toa?
Toa não ouve,
não come couve...
Que ouve comigo?
Não sei o que digo...
(Paulo Seben)
Olha que massa achei um poeminha aqui num livro para expressar que como comentei a brincadeira por último(até agora, por que depois outra pessoa tomará o meu lugar)não sei o que dizer, aliás sei sim, mas muito semelhante aquilo que as demais colégas já disseram.
Mas de tudo isso apenas vou repetir que essa brincadeira tem um ponto chave para mim, que não foi tão explorado no dia em que brincamos com ela mas que com certeza com as crianças será incrível: "o ursooooooooo" ohhhh!!!(E neste momento imagimo um urso grande com as garras pra fora correndo em direção a sua comida....ohhhh, que medo!!hihi
O aspecto lúdico possível de ser explorado na pequena infância me encanta...estou vendo isso na minha turma de estágio, eles têm cinco anos e me surpreendo sempre com as suas idéias paltadas nas suas fantasias outras mais vinculadas a realidade vivida pelas crianças...é incrível!
Gostei da brincadeira e me desculpem pela repetição, mas de fato não pudia deixar de expressar o que penso ser um dos principais motivos para brincar com esta.
Arrumando o comentário....
Adorei a brincadeira, acho que muitas pessoas conseguiram se soltar e se sentiram crianças..
A brincadeira trabalha com o imaginário e podemos variar os personagens que serão o pegador, onde trabalho ultimamente o personagem "monstro" está muito presente em nosso cotidiano, então resolvi testar essa brincadeira e realmente o monstro fez mais sucesso, algumas ficaram realmente assustadas hahaha..
A questão da rotatividade que há na brincadeira foi o que mais me chamou a atenção, em nenhum momento senti que alguém ficava excluído ou não participava, mas sim todas estavam interagindo ao mesmo tempo de diferentes formas.
De acordo com Brougere(2008, p. 70), por meio de brincadeiras que envolvem produções imaginárias, a criança consegue manipular e apropriar-se de códigos sociais dessa transposição imaginária, manipula valores como o bem e o mal, brinca com o medo e o monstruoso, enfim acaba por preencher pulsões e comportamentos individuais com conteúdos sociais, socializados e socializadores, através da comunicação que estabelecem entre as crianças.
=)
Sandra Bernardo
Penso que seria positivo criar todo o ambiente desta brincadeira. Elementos como o urso, a caverna e a floresta, fazem desde sempre parte do imaginário infantil. Deste modo, poderíamos criar mesmo a caverna com materiais reciclados, por exemplo. É uma forma da criança ter contacto com a arte, trabalhar com os materiais, saber como se constroem. No caso de serem usados materiais reciclados, dar um alerta para a reciclagem e as questões ambientais, aproveitando também que é um cenário de floresta. Isto traz um maior envolvimento da criança com a brincadeira e estimula outras competências.
Maria Dal Prá disse.
Concordo com o comentário da Sandra, fazer com que as crianças criem cavernas ou um cenário de floresta, deixaria a brincadeira mais atrente para elas, pois para o nosso grupo acredito que foi bastante interessante houve interação,correria e muitas risadas.
Acredito que as sonecas do urso, andar sem fazer barulho para não acorda-lo seriam saídas para um descanço.concordo com a Samanta que as vezes nós não sabiamos mais quem era o urso, fica então a dica do colete ou pulseira. Parabéns as meninas
Maria Dal Prá
Essa brincadeira é muito divertida, penso que o ponto mais interessante dela é estimular a imaginação. Pensando em uma pratica na educação infantil, no sentido de ampliar os repertórios e diversificar as experiências, seria muito significante trabalhar com as crianças as características do Urso, contar uma história para introduzir a brincadeira e se possível criar um cenário que envolva a criança com a história. Esse cenário poderia ser até mesmo o parque!!
Acredito que esta brincadeira seja bastante divertida para as crianças.Além de envolver situações imaginárias,causa bastante expectativa,tanto para as crianças que serão os ursos,esperando o momento que irão acordar,tanto para as crianças que tentarão fugir dos ursos,esperando o momento que o urso irá acordar.Atualmente,trabalhando como auxiliar de sala de um grupo de crianças entre dois e tres anos,percebo que elas adoram se vestir com fantasias e pintarem seus rostos,geralmente pedindo para eu ou a professora fazermos pinturas remetendo a bichos.Pensando nisso,acho que as crianças adorariam se caracterizar na hora da brincadeira.Tanbém poderia se propor para as crianças que pensassem em outros bichos para realizar esta brincadeira.É uma brincadeira que dá a possibilidade de explorar bastante a fantasia,tanto criando cenários,como se caracterizando.
Por não estar presente neste dia, fiquei imaginando a brincadeira de acordo com a descrição que a dupla postou e com os comentários feitos pelas colegas. Sendo uma derivação do pega-pega e pela sequência dos movimentos da brincadeira proposta, me remeteu á uma outra brincadeira com um formato parecido, e que eu brincava muito com as crianças da Educação Infantil, e também na minha infância, era a brincadeira do “Lobo na Floresta”, que é mais ou menos dessa forma:
Uma criança fica escondida sendo o lobo, enquanto as outras passeiam pela Floresta (ou bosque), perguntando se o lobo está pronto, até a hora em que o lobo afirma estar, e corre para pegar os outros, e assim também como na outra proposta, todas as crianças podem experimentar ser o lobo.
AS CRINÇAS: “Vamos passear no bosque, enquanto seu lobo não vem , ta pronto seu lobo?”
O LOBO: Não, estou colocando a calça (a camisa, o sapato, etc).
Estas mesmas variações, assim como também a brincadeira do Rato e gato, evidenciam na criança , um momento de grande expectativa por parte das crianças por esse “grande momento” da brincadeira.
A princípio não conhecia a brincadeira apresentada pelas meninas que a meu ver foi muito interessante e divertida. Esta brincadeira como algumas colegas citaram,elucida a questão do imáginario,por isto, acho que seria interessante propor aos envolvidos, criarem um enredo, incluindo novos personagens, criarem também um cenário,usar mascáras, entre outras sugestões, que estimulem ainda mais a criatividade e imaginação. Acho também que poderia haver um "intervalo" no desenvolvimento da brincadeira,ou seja, em algum momento o urso volta a hibernar, criando novamente uma expectativa para acordá-lo. Enfim gostei muito da brincadeira, é ótima tanto para estimular a imaginação,possibilitando a introdução de novos elementos, como também o movimento do corpo,através de corridas( para fugir do urso). Grayce Helena Inácio
Fátima disse...
Assim como a Graycinha, eu também não conhecia essa brincadeira. Percebemos nela uma variação do pega-pega, porém com oportunidades de fazer algumas diferenciações como ter um personagem principal, poder montar um cenário e trabalhar histórias para contemplar a brincadeira.
Achei muito interessante a chance de salvarmos as pessoas capturadas pelo urso, e acho válida a idéia que tivemos em sala e já citada por algumas colegas, de o urso descansar um pouco e assim modificar o ritmo da brincadeira.
Gostei muito da brincadeira, ela estimula a criatividade, a imaginação, o movimento e acredito que ela deva ser ainda mais interessante em um ambiente mais espaçoso.
Maria de Fátima Clasen
Nessa brincadeira as se unem para conseguir se proteger do 'Seu Urso' que acorda muito zangado querendo pegar todo mundo, é uma ótima maneira de trabalho em equipe, principalmente com as crianças menores.
Utilizando um espaço maior e revezando os 'ursos', as crianças gostam muito de brincar. Para uma melhor interação seria interessante que os participantes fossem identificados conforme seus papéis, como o urso com orelhas próprias (hahaha)
Sempre brinquei disso e tinha esquecido como é uma brincadeira tão diverdita, proporcionando um momento bem legal para as crianças da educação infantil (e ensino fundamental também).
Fiquei muito honrado com a citação de meu poema por "Mônica no Chile".
Gostei de ver o pique pedagógico de vocês.
A música citada pela Aline, também é citada no livro Pedagogia do Brincar de Disalda Leite e Acúrsio Esteves, no capítulo "Brincadeiras Dramatizadas e ou Cantadas" (pg. 138).
A letra é a seguinte:
Vamos passear na floresta
Enquanto seu lobo não vem(bis refrão)
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou tomando banho
Seu lobo não pega ninguém
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou me enxugando
Seu lobo não pega ninguém
Vamos passear na floresta
Enquanto seu lobo não vem(bis refrão)
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou vestindo as meias
Seu lobo não pega ninguém
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou vestindo a cueca
Seu lobo não pega ninguém
Vamos passear na floresta
Enquanto seu lobo não vem(bis refrão)
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou vestindo a calça
Seu lobo não pega ninguém
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou vestindo a camisa
Seu lobo não pega ninguém
Vamos passear na floresta
Enquanto seu lobo não vem(bis refrão)
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou calçando os sapatos
Seu lobo não pega ninguém
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou colocando o cinto
Seu lobo não pega ninguém
Vamos passear na floresta
Enquanto seu lobo não vem(bis refrão)
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou escovando os dentes
Seu lobo não pega ninguém
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou penteando o cabelo
Seu lobo não pega ninguém
Vamos passear na floresta
Enquanto seu lobo não vem(bis refrão)
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou colocando a gravata
Seu lobo não pega ninguém
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Estou passando o perfume
Seu lobo não pega ninguém
Tá pronto seu lobo
Tá pronto seu lobo
Agora eu já estou pronto
Eu vou pegar alguém
No site
http://www.edinhoparaguassu.com.br/musica5.html
existe um botão, onde ao clicar um trecho da música é cantado! O site também possui a letra aqui apresentada!
Eu não conhecia essa brincadeira, quer dizer, não com esse nome, visto que a mesma é uma variação do pega-pega, porém, bem mais elaborada. Adorei a ideái de estimular a imaginação e criatividade das crianças ao construir cavernas e caracterização para o urso, pois, desta forma, a brincadeira seria muito mais prazerosa e instigante.
Conforme já foi citado por outras meninas, muitas vezes eu corria sem nem saber de quem estava correndo, pois os "ursos" se confundiam com as outras participantes. Mas, mesmo assim, me diverti muito e dei boas risadas durante a realização dessa proposta.
Assim como nas demais brincadeiras realizadas ao longo do semestre, a brincadeira "Acorda Sr. Urso" também é capaz de proporcionar diferentes variações conforme a especificidade do grupo de crianças em que a mesma será realizada.
Assim como na brincadeira "Salva Planeta", essa proposta também estimulou a colaboração entre os integrantes, pois uns podiam salvar aos outros, evidenciando, portanto, a importância da solidariedade e do espírito de equipe para salvar todo mundo do Sr. Urso malvado.
Com disseram as meninas: "É brincando que a criança se coloca, imagina, interage, pensa, age, se desenvolve". Com esta brincadeira as criança imaginam papéis diferentes, correndo e se protegendo do 'Seu Urso', como eu já havia dito, e em especial a criança que faz esse papel de urso, precisa pensar em como se 'transformar' em urso, para que os colegas realmente entrem na brincadeira.
Brincando as crianças ficam mais felizes, e no caso da turma em que trabalho (ensino fundamental), é na brincadeira que eles deixam as preocupações de lado, e 'se joguem' de corpo inteiro no faz de conta. Eles adoram brincar de pegar e a brincadeira do 'acorda seu urso', além de crianr uma história, da a eles mais formas de imaginar e interagir com o outro, criando e recriando papéis.
Adorei brincar de acorda Sr.Urso, a brincadeira têm uma boa dinâmica, mexe com todos, a sensação de medo de ser pega faz com que todos se protejam, essa brincadeira mexe com o imaginário da criança, é alegre, a integração e interação é total.
A brincadeira e suas diversas versões vêm a acrescentar para a criança uma novidade, no ato de se vestir, brincar, correr e interagir com o outro. Torna-se uma brincadeira a cada vez que é brincada, pela mudança dos personagens ou enredo que o Educador ou as próprias crianças proporem... Achei interessante por podermos utilizá-la em qualquer idade, tanto os pequenos, como os grandões vão se divertir com dinâmica e com a liberdade de imaginar.
Parabéns dupla por inovar!
Rô
Gente, como corri nesta brincadeira!
Me lembro de ter sido um dos ursos... e quanto fôlego é necessário ter para ser um urso hein...
Esta brincadeira traz grandes possibilidades de imaginação, a criança se coloca no papel de urso, ou de quem foge dele, a imaginação é posta em prática a todo momento. A vivência de uma situação simbólica de violência se repete, como vimos em "Gato e Rato", caracterizada pela perseguição do urso às outras crianças. além disso, a criança ainda lida com sensações como o medo, a perseguição, o monstruoso, manipulando valores como bem e mal e interage com seus pares, ajudando-os, quando é um colega quem vem salvar o outro que foi pego, ou como um dos ursos.
Outro ponto é o desenvolvimento de estratégias pelo grupo (de ursos ou de presas) para alcançar seus objetivos. Percebemos que os ursos combinavam de, enquanto dois caçavam, outro cuidava dos que ja haviam sido pegos, etc. A criatividade também esteve presente, mesmo em um jogo de competição.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. São Paulo, Cortez, 2000.
Pena não estar nesse dia, mas felizmente pude vê-la sendo aplicada em nosso encontro com o professor Giba, do NDI, durante a tarde de segunda. É uma brincadeira muito especial, pois trabalha com o lúdico, com o imaginário das crianças,com a interação do grupo, a questão da violência simbólica, assinalada por Jéssica, em que a criança tem que acordar o urso, enfrentar seus próprios medos, correr do perigo, sendo que tudo isso está localizado no campo imaginário, simbólico.
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