tag:blogger.com,1999:blog-7488281290117253154.post7171925396259877089..comments2023-02-28T05:37:32.668-03:00Comments on Jogo, Interação e Linguagem: Reflexão Crítica sobre a brincadeira "O Gato e O Rato"Turma 7308Ahttp://www.blogger.com/profile/11423611698011640662noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-7488281290117253154.post-6638094749732390672010-07-05T23:49:46.766-03:002010-07-05T23:49:46.766-03:00Otimo post, mas pensando como alguém que estava de...Otimo post, mas pensando como alguém que estava dentro da brincadeira, no caso, quando eu fui o gato, acredito que fazer um outro tipo de atividade paralela tornaria a brincadeira mais dificil, pois não conseguiria escutar o chocalho. <br />Bom, a única dificuldade que tive foi quando o rato parava de sacudir o chocalho...<br />Pensando na dinâmica que a Anada participou, concordo que seria interessante ter mais gatos vendados, pois assim se tornaria mais facil pegar o gato. <br />Mas entre ser facil ou dificil foi muito gostoso brincar.Francieli Silvahttps://www.blogger.com/profile/08420925484571641331noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7488281290117253154.post-8190860651866202062010-07-05T07:55:35.436-03:002010-07-05T07:55:35.436-03:00Gostei muito desta versão da brincadeira "o G...Gostei muito desta versão da brincadeira "o Gato e o Rato", que era desconhecida por mim. Achei interessante também o comentário crítico que foi feito sobre a brincadeira, pois as meninas bem lembraram que o gato parece estar em desvantagem em relação ao rato, já que este pode balançar o chocalho a uma certa distância, enganando o gato. <br />O que, na verdade, foi complicado é que o grupo como um todo, neste caso, precisa estar muito atento e silencioso, para que o gato consiga orientar seus sentidos pelo barulho do chocalho; porém, se para nós adultos já foi complicado, fico imaginando como seria esperar que 20 ou 30 crianças na roda, sem poder "participar" correndo ou com outras formas de movimentação e linguagem, ficassem quietinhas sem interferir... <br />Assim, concordo com as meninas que realizaram a crítica, que precisamos pensar em estratégias de envolvimento do restante do grupo na brincadeira, a fim de garantir um bom andamento da mesma. Por que não colocarmos alguns "amigos do gato" entre as pessoas do círculo, que pudessem ajudá-lo a pegar o rato?<br />Lembro-me de uma dinâmica de grupo que participei, não era uma brincadeira como essa que foi proposta, mas vale a pena refletirmos sobre... Foram selecionadas 5 ou 6 pessoas que ficaram com os pés amarrados, sentadas no chão, mais 3 ou 4 que ficaram em pé com as mãos amarradas, todos estes fora do círculo. As pessoas que deveriam formar um círculo estavam todas com os olhos vendados, porém duas delas podiam "trapacear" e espiar atravás da venda, a fim de atrapalhar de propósito o andamento da atividade. Algumas pessoas ficaram "de fora", observando a situação, mas não podiam falar, nem mesmo sussurrar. Uma pessoa apenas, dentre essas, foi selecionada pra dar instruções de orientação, mas aqueles que estavam com os pés e mãos amarrados podiam conversar entre si e gritar outras instruções, confundindo o grupo. O objetivo era que todos os que estivessem "dentro", de olhos vendados, conseguissem dar-se as mãos e formar um círculo perfeito. Porém, tudo isto era muito difícil, pois os de "fora" estavam literalmente de mãos e pés atados, e alguns sem poder falar nem interferir. <br />Com esta dinâmica, pude refletir bastante acerca das dificuldades físicas que literalmente impedem as pessoas de estarem "dentro", serem incluídas; mas também sobre a dificuldade de quem já está "dentro" para permanecer incluso, pois, normalmente, o que se observa no sistema - no caso da dita inclusão de pessoas com necessidades especiais ou deficiência na educação básica regular - é que à eles são garantidas as condições de acesso (vaga, professor auxiliar especial, etc), mas não de permanência, e acabam se tornando, tal como afirmara Pierre Bourdieu, "excluídos do interior". <br />Trazendo para a brincadeira proposta, apesar de ela ter nos mostrado a sensibilidade que precisamos ter para tratar destas questões, precisamos ainda ter como meta, como futuras professoras, a capacidade de não somente sensibilizar-se com a diferença, mas criar estratégias efetivas que permitam a inclusão real destas crianças.<br /><br />Ananda MacielUnknownhttps://www.blogger.com/profile/07419825842813062064noreply@blogger.com